Leia o artigo Do blog do Alon:
Afeganistão, Bolívia, México
Oferta quando há demanda é vetor dificílimo de controlar. O Brasil precisa de uma política eficaz para diminuir radicalmente o consumo de cocaína, entre outras drogas
Dias atrás Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu que a Embrapa pode ajudar o Afeganistão a substituir a papoula por outras culturas. Seria teoricamente uma bela contribuição pátria para desatar o nó estratégico das relações entre a política e o crime no país asiático: a estreita ligação do establishment com a produção e o tráfico de drogas.
Depois de por fim à presença soviética, o islamismo radical afegão cuidou de combater os senhores da papoula, e o governo do Talibã conseguiu resultados expressivos. Mas aí os talibãs tiveram a péssima ideia de dar salvo conduto à Al Qaeda, e de suportá-la no ataque aos Estados Unidos em 2001. Era uma retribuição pelo apoio recebido na guerra contra a URSS. Acabou mal, como se sabe.
Americanos de um lado, talibãs do outro, quem voltou a mandar no Afeganistão foi a turma da papoula. Cada lado cultiva — sem trocadilho — boas relações com esse revigorado motor da economia.
É um emblema da realpolitik de Washington: enquanto apertam a tenaz sobre o mercado da coca no noroeste da América do Sul, os Estados Unidos fecham taticamente um olho ao negócio da papoula na Ásia Central. Porque as Farc são adversárias, mas se você definir o combate à droga como pré-requisito para alianças políticas no Afeganistão você não achará aliado ali hoje em dia.
A realpolitik não é monopólio dos americanos, e até escrevi que no quesito ninguém chega aos pés de Lula. Se a Embrapa pode ajudar a diminuir a presença da papoula na economia afegã, por que sua excelência não impõe uma dinâmica semelhante nas relações com a Bolívia, quando o tema é a coca?
Talvez porque desfilar teorias sobre um pequeno país nos confins do mundo é uma coisa, outra coisa é tratar, em termos práticos, um problemaço bem aqui ao lado.
Evo Morales ascendeu em La Paz combatendo a pressão americana para o país diminuir a área plantada de coca. Esse é o nó político. Quem combatia ali a coca era (e é) tratado como serviçal americano. A retórica soa-lhe familiar?
E há o nó econômico. A Embrapa tem expertise para oferecer soluções técnicas, mas a matriz da confusão não está na inexistência de culturas alternativas à papoula e à coca no Afeganistão e na Bolívia, respectivamente. O impasse não é científico. A variável-chave é o dinheiro, o valor do mercado, do negócio. O xis da equação é a demanda pela droga e a rentabilidade da coisa.
Recentemente o governo americano admitiu o triste papel de seu país na tragédia em que o México mergulhou por causa do tráfico. Hillary Clinton foi lá e fez o mea culpa. O mercado americano é suficientemente valioso para justificar a atividade de alto risco ao sul do Rio Grande.
O México não estaria às voltas com a violência trazida pelos barões da droga se os americanos não estivessem dispostos a consumir a mercadoria que chega do vizinho.
É uma conta simples e universal. Considerada a demanda, qual o preço que compensa o investimento e garante o lucro máximo, tomados o risco de investir e a presença dos concorrentes?
No ótimo filme de Ridley Scott American Gangster, Frank Lucas (Denzel Washington) monta um esquema tão macabro quanto genial durante a Guerra do Vietnã: trazer dentro dos caixões dos militares mortos heroína do Sudeste Asiático para vender em Nova York.
Oferta quando há demanda é vetor dificílimo de controlar.
O PSDB introduziu na campanha o tema da cocaína vinda da Bolívia. Rapidamente o assunto caiu na gaveta da retórica. Discute-se a forma, se é a mais adequada para tratar um ponto delicado na relação com o país vizinho. O governo reagiu como se o assunto estivesse restrito aos limites da diplomacia.
Ora, não estamos tratando de gás natural, agenda que aliás Lula conduziu muito bem, preservando ao mesmo tempo o abastecimento e as relações com os bolivianos. Está em jogo a saúde dos nossos filhos e netos, o futuro dos nossos jovens, especialmente os mais pobres — as grandes vítimas do crack.
A poucos meses da eleição, o governo percebeu que precisamos lutar contra o crack. Por isso é que é bom ter eleição quase toda hora. Perto dela os governantes lembram rapidinho do que antes cuidaram de esquecer.
O Brasil precisa de uma política eficaz para diminuir radicalmente o consumo de cocaína, entre outras drogas. É urgente aumentar a pressão sobre o país de Evo Morales, mas não basta. Apertar o mercado consumidor é essencial para maximizar a eficácia da repressão ao narcotráfico.
Reduzir a demanda e aumentar (muito) o risco do negócio são as duas pernas do bom combate ao mal.
domingo, 30 de maio de 2010
PF apreende meia tonelada de cocaína vinda da Bolívia no MS. Enquanto isso Lula abraça o cocaleiro Evo
Dois caminhões traziam droga na divisa com SP; apreensão é uma das maiores ocorridas no País - O ESTADO DE S. PAULO
CAMPO GRANDE - Na madrugada desta sexta-feira, 28, a Polícia Federal (PF) apreendeu no Mato Grosso do Sul (MS) dois caminhões transportando uma grande quantidade de cocaína procedente da Bolívia. Foi uma das maiores apreensões do gênero ocorrida até hoje no País.
Por enquanto a PF informa apenas tratar-se de meia tonelada. A droga está sendo pesada pela PF de Três Lagoas, região leste de MS, na divisa com São Paulo.
A maior apreensão de cocaína realizada até hoje no Estado aconteceu no dia 8 deste mês, em Miranda, região do Pantanal, quando um caminhão frigorífico conduzia 725 quilos do entorpecente boliviano, entre uma carga de 16 toneladas de carne bovina.
A cocaína vem da Bolívia. Serra pôs o dedo na ferida.
Trecho da reportagem da Veja desta semana
Com o auxílio do dinheiro dos contribuintes brasileiros, ficará ainda mais fácil para os traficantes colocar cocaína e crack nas ruas das nossas cidades. Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico. Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil. O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”. Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional.
Na Bolívia, suspeita-se que o financiamento do BNDES seja uma maneira de conferir contratos vantajosos a construtoras brasileiras sem fiscalização rigorosa. Os promotores bolivianos investigam um superfaturamento de 215 milhões de dólares na transcocaleira. “Essa rodovia custou o dobro do que seria razoável e não tem licenças ambientais. Seu objetivo é expandir a fronteira agrícola dos plantadores de coca”, diz José María Bakovic, ex-presidente do extinto Serviço Nacional de Caminhos, órgão que administrava as rodovias bolivianas. Desde que Morales foi eleito, Bakovic já foi preso duas vezes por denunciar irregularidades em obras públicas. As mães brasileiras não são as únicas que sofrem com a amizade do governo brasileiro com Morales.
As provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico
» Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%
» A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%
» Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral
» Ele quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 000 hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso
» Expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana no combate ao tráfico
» A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau
Com o auxílio do dinheiro dos contribuintes brasileiros, ficará ainda mais fácil para os traficantes colocar cocaína e crack nas ruas das nossas cidades. Em agosto do ano passado, na Bolívia, o presidente Lula, enfeitado com um colar de folhas de coca, prometeu um empréstimo de 332 milhões de dólares do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a rodovia Villa Tunari-San Ignacio de Moxos. Na ocasião, a segurança de Lula não foi feita por policiais, mas por centenas de cocaleiros armados com bastões envoltos em esparadrapo. Com 60 000 habitantes, a cidade de Villa Tunari é o principal centro urbano de Chapare. A rodovia, apelidada pelos bolivianos de “estrada da coca”, cruzará as áreas de cultivo da planta e, teoricamente, deveria fazer parte de um corredor bioceânico ligando o porto chileno de Iquique, no Pacífico, ao Atlântico. Como só garantiu financiamento para o trecho cocaleiro, a curto prazo a estrada vai favorecer principalmente o transporte de cocaína para o Brasil. O próprio BNDES não aponta um objetivo estratégico para a obra, apenas a intenção de “financiar as exportações de bens e serviços brasileiros que serão utilizados na construção da rodovia, tendo como principal benefício a geração de empregos e renda no Brasil”. Traduzindo: emprestar dinheiro para a obra vai fazer com que insumos como máquinas ou asfalto sejam comprados no Brasil. O mesmo efeito econômico, contudo, seria atingido se o financiamento fosse para uma obra em território nacional.
Na Bolívia, suspeita-se que o financiamento do BNDES seja uma maneira de conferir contratos vantajosos a construtoras brasileiras sem fiscalização rigorosa. Os promotores bolivianos investigam um superfaturamento de 215 milhões de dólares na transcocaleira. “Essa rodovia custou o dobro do que seria razoável e não tem licenças ambientais. Seu objetivo é expandir a fronteira agrícola dos plantadores de coca”, diz José María Bakovic, ex-presidente do extinto Serviço Nacional de Caminhos, órgão que administrava as rodovias bolivianas. Desde que Morales foi eleito, Bakovic já foi preso duas vezes por denunciar irregularidades em obras públicas. As mães brasileiras não são as únicas que sofrem com a amizade do governo brasileiro com Morales.
As provas da ajuda de Evo Morales ao narcotráfico
» Depois da eleição de Morales, a produção de cocaína e pasta de coca na Bolívia cresceu 41%
» A quantidade de cocaína que entra no Brasil pela fronteira com a Bolívia aumentou 200%
» Morales é presidente de seis associações de cocaleiros da região do Chapare, seu reduto eleitoral
» Ele quer ampliar a área de cultivo de coca para 21 000 hectares. Para atender ao consumo tradicional, como o uso da folha em chás e cosméticos, basta um terço disso
» Expulsou a DEA, agência antidrogas americana, que dava apoio à polícia boliviana no combate ao tráfico
» A pedido dos cocaleiros, Morales acabou com o projeto que ajudava agricultores a substituir a coca por plantações de banana, melão, café e cacau
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Dilma quer que nosso jovens continuem viciados em cocaína??
José Serra(PSDB) afirmou que o governo boliviano é "cúmplice" e faz "corpo mole" para a cocaína que vem da Bolívia para o Brasil. São centenas de toneladas a cada ano.Dilma Rousseff(PSDB) tomou as dores da Bolívia e está defendendo aquele país, dizendo que Serra não foi um "estadista". Dá para ser "estadista" quando o tráfico de drogas arrasa com centenas de milhares de jovens brasileiros?
Por sugestão do Coturno, estamos repercutindo a enquete:
SE A DILMA CONTINUAR DEFENDENDO A BOLÍVIA DA DENÚNCIA DE SERRA SOBRE A CUMPLICIDADE DO GOVERNO DE LÁ COM O NARCOTRÁFICO, VAI AUMENTAR OU DIMINUIR A ENTRADA DE COCAÍNA BOLIVIANA NO BRASIL?
( ) o apoio de Dilma ao governo boliviano vai diminuir o tráfico de drogas da Bolívia para o Brasil
( ) o apoio de Dilma ao governo boliviano vai aumentar o tráfico de drogas da Bolívia para o Brasil
Por sugestão do Coturno, estamos repercutindo a enquete:
SE A DILMA CONTINUAR DEFENDENDO A BOLÍVIA DA DENÚNCIA DE SERRA SOBRE A CUMPLICIDADE DO GOVERNO DE LÁ COM O NARCOTRÁFICO, VAI AUMENTAR OU DIMINUIR A ENTRADA DE COCAÍNA BOLIVIANA NO BRASIL?
( ) o apoio de Dilma ao governo boliviano vai diminuir o tráfico de drogas da Bolívia para o Brasil
( ) o apoio de Dilma ao governo boliviano vai aumentar o tráfico de drogas da Bolívia para o Brasil
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Dilma não está nem aí para os brasileiros que morrem pelo crack
Dilma alfineta Serra por sua declaração sobre a conivência da Bolívia com o tráfico de cocaína.
Repercutimos comentário do Coronel:
Como diz a Dilma Rousseff(PT), em relação ao país que "exporta" toneladas de cocaína no Brasil todos os anos, que vira o crack que já está exterminando 1.300.000 jovens brasileiros,"[a Bolívia] é um país pequeno, e por ser um país pequeno, a delicadeza tem que ser maior".
Se no governo do Lula já foi a delicadeza que vemos aí em cima, em um eventual governo Dilma mandaremos os escoteiros para a fronteira da Bolívia e despacharemos a Embrapa para o Chepare, pela rodovia nova financiada pelo BNDES, para desenvolver as plantações de coca.
Quem sabe uma coca transgênica bolivariana com tecnologia brasileira?Esta é a proposta da Dilma: ter "delicadeza" com um país que mata os nossos jovens; evitar a "demonização" do maior fornecedor de drogas para o Brasil; salvar os miseráveis bolivianos às custas da vida dos miseráveis drogados do nosso país.
Repercutimos comentário do Coronel:
Como diz a Dilma Rousseff(PT), em relação ao país que "exporta" toneladas de cocaína no Brasil todos os anos, que vira o crack que já está exterminando 1.300.000 jovens brasileiros,"[a Bolívia] é um país pequeno, e por ser um país pequeno, a delicadeza tem que ser maior".
Se no governo do Lula já foi a delicadeza que vemos aí em cima, em um eventual governo Dilma mandaremos os escoteiros para a fronteira da Bolívia e despacharemos a Embrapa para o Chepare, pela rodovia nova financiada pelo BNDES, para desenvolver as plantações de coca.
Quem sabe uma coca transgênica bolivariana com tecnologia brasileira?Esta é a proposta da Dilma: ter "delicadeza" com um país que mata os nossos jovens; evitar a "demonização" do maior fornecedor de drogas para o Brasil; salvar os miseráveis bolivianos às custas da vida dos miseráveis drogados do nosso país.
domingo, 23 de maio de 2010
Dilma: mais um crime eleitoral na biografia da candidata que nunca disputou uma eleição. É um começo bem petista.
Da Folha Online:
O ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Henrique Neves aplicou nesta sexta-feira a quarta multa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no valor de R$ 10 mil, e a segunda punição à pré-candidata petista Dilma Rousseff, em R$ 5.000, por propaganda eleitoral antecipada durante um evento realizado em São Bernardo do Campo (SP) no dia 10 de abril. Também receberam multa pelo mesmo motivo o pré-candidato ao governo de São Paulo Aloizio Mercadante (R$ 7.500), o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (R$ 7.500), o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (R$ 7.500) e o deputado Paulo Pereira da Silva (R$ 7.500). Na ocasião, Dilma e Lula fizeram críticas diretas a Serra e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O presidente citou, por exemplo, o slogan "o Brasil pode mais", utilizado pelo PSDB, para dizer: "Nós fizemos mais". Em seguida brincou com a semelhança da frase tucana com o lema da campanha do presidente dos EUA, Barack Obama. "Não basta copiar o Obama e dizer 'nós podemos mais'? Porque o Obama já disse que eu sou o cara", afirmou. Dilma, por sua vez, disse no evento que não trairia o povo e que a militância do PT nunca a verá "por aí pedindo que esqueçam" o que escreveu. "Eu não fujo quando a situação fica difícil. Não tenho medo da luta. Nunca abandonei o barco", afirmou a pré-candidata, em referência ao período da ditadura militar. Ela virou clandestina enquanto Serra se exilou no Chile. Lula já foi multado outras três vezes. Ao todo, as multas ao presidente já somam R$ 30 mil. Dilma, por sua vez, foi multada pela primeira vez na semana passada, também em R$ 5.000, por conta do programa do PT que foi ao ar em dezembro do ano passado
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Deputados do PMDB/RS apóiam Serra
Do site do Políbio Braga
Saiba como foi o almoço de Serra com os deputados do PMDB.
O ex-governador José Serra chegou as 12h30min desta quinta ao 7º andar da Assembléia do RS, onde o esperava toda a bancada do PMDB.
. A visita saiu de surpresa, porque foi costurada apenas nas últimas 48 horas.
. Os deputados prepararam um voto de apoio ao candidato tucano. “Não só o voto, mas campanha”, avisou o líder do PMDB, Gilberto Capoani. Serra comeu risoto de arroz, bolinhos de bacalhau, riu muito e falou bastante. Ele fez a corte completa ao PMDB.
. A Assembléia ficou ouriçada com a visita, que durou duas horas e foi acompanhada por toda a imprensa, inclusive Reuters.
- Os candidatos do PMDB capturaram 977 mil votos nas últimas eleições. Estes são os votos que os 9 deputados prometeram levar para Serra. Da reunião não
Saiba como foi o almoço de Serra com os deputados do PMDB.
O ex-governador José Serra chegou as 12h30min desta quinta ao 7º andar da Assembléia do RS, onde o esperava toda a bancada do PMDB.
. A visita saiu de surpresa, porque foi costurada apenas nas últimas 48 horas.
. Os deputados prepararam um voto de apoio ao candidato tucano. “Não só o voto, mas campanha”, avisou o líder do PMDB, Gilberto Capoani. Serra comeu risoto de arroz, bolinhos de bacalhau, riu muito e falou bastante. Ele fez a corte completa ao PMDB.
. A Assembléia ficou ouriçada com a visita, que durou duas horas e foi acompanhada por toda a imprensa, inclusive Reuters.
- Os candidatos do PMDB capturaram 977 mil votos nas últimas eleições. Estes são os votos que os 9 deputados prometeram levar para Serra. Da reunião não
terça-feira, 18 de maio de 2010
Justiça eleitoral mantém sites do PSDB que atacam Dilma
PT alegou que sites denigrem a imagem da pré-candidata.
Ministro do TSE entendeu que não houve propaganda eleitoral negativa.
Por Débora Santos, do G1, em Brasília
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias julgou nesta terça-feira (18) improcedente a representação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra o PSDB por propaganda eleitoral negativa sobre a ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.
Segundo o PT, a propaganda irregular teria sido feita por três sites mantidos pelo PSDB. O PT pediu à Justiça o pagamento de R$ 25 mil e a retirada dos sites do ar. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que tomou conhecimento da decisão pelo G1 e informou que o partido pedirá que a decisão do ministro seja revista pelo plenário do TSE
Na representação, o PT alega ainda que as páginas na Internet, registradas em nome do PSDB, têm "clara e nítida intenção de denegrir a reputação e a imagem, com vistas a atingir a sua pré-candidatura de maneira negativa." Segundo partido, o conteúdo é ofensivo à ex-ministra e faz referência à frases e comportamentos da pré-candidata de forma adjetivada, em letras maiúsculas, como “mentira”.
Em sua defesa, o PSDB admitiu a responsabilidade pelo site e disse que o utiliza como "um instrumento de ação partidária por meio do qual tem apresentado suas críticas à atuação do governo ao qual faz oposição". Os tucanos esclareceram ainda que nenhum dos textos apresentadas no site faz menção a pedido de voto ou ao “não voto” à futura candidata do PT.
Diante dos argumentos, o ministro Joelson Dias entendeu que não foi configurada prática de propaganda eleitoral antecipada, mesmo que os comentários feitos no site sejam negativos à imagem da pré-candidata.
“[As críticas] poderão ser apuradas e os responsáveis pela sua divulgação eventualmente punidos mediante outros remédios jurídicos e sanções, não vislumbro, à falta de conotação eleitoral, a configuração de propaganda eleitoral antecipada negativa”, disse o ministro em sua decisão.
O site "gente que mente" ironiza, por exemplo, erro no currículo divulgado por Dilma Roussefff e o uso da foto da atriz Norma Bengell na área onde está publicada a biografia da pré-candidata em seu site de campanha.
No último dia 13 de maio, o Ministério Público Eleitoral divulgou parecer contrário à ação do PT, citando uma decisão da corte segunda a qual "críticas à ação administrativa do governo são inerentes à atividade política, não configurando propaganda eleitoral".
Segundo a vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Curaeau “o lançamento de críticas a manifestações de filiado de partido opositor é admissível, desde que não exceda ao limite da discussão de temas de interesse político comunitário”.
Ministro do TSE entendeu que não houve propaganda eleitoral negativa.
Por Débora Santos, do G1, em Brasília
O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Joelson Dias julgou nesta terça-feira (18) improcedente a representação apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) contra o PSDB por propaganda eleitoral negativa sobre a ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.
Segundo o PT, a propaganda irregular teria sido feita por três sites mantidos pelo PSDB. O PT pediu à Justiça o pagamento de R$ 25 mil e a retirada dos sites do ar. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que tomou conhecimento da decisão pelo G1 e informou que o partido pedirá que a decisão do ministro seja revista pelo plenário do TSE
Na representação, o PT alega ainda que as páginas na Internet, registradas em nome do PSDB, têm "clara e nítida intenção de denegrir a reputação e a imagem, com vistas a atingir a sua pré-candidatura de maneira negativa." Segundo partido, o conteúdo é ofensivo à ex-ministra e faz referência à frases e comportamentos da pré-candidata de forma adjetivada, em letras maiúsculas, como “mentira”.
Em sua defesa, o PSDB admitiu a responsabilidade pelo site e disse que o utiliza como "um instrumento de ação partidária por meio do qual tem apresentado suas críticas à atuação do governo ao qual faz oposição". Os tucanos esclareceram ainda que nenhum dos textos apresentadas no site faz menção a pedido de voto ou ao “não voto” à futura candidata do PT.
Diante dos argumentos, o ministro Joelson Dias entendeu que não foi configurada prática de propaganda eleitoral antecipada, mesmo que os comentários feitos no site sejam negativos à imagem da pré-candidata.
“[As críticas] poderão ser apuradas e os responsáveis pela sua divulgação eventualmente punidos mediante outros remédios jurídicos e sanções, não vislumbro, à falta de conotação eleitoral, a configuração de propaganda eleitoral antecipada negativa”, disse o ministro em sua decisão.
O site "gente que mente" ironiza, por exemplo, erro no currículo divulgado por Dilma Roussefff e o uso da foto da atriz Norma Bengell na área onde está publicada a biografia da pré-candidata em seu site de campanha.
No último dia 13 de maio, o Ministério Público Eleitoral divulgou parecer contrário à ação do PT, citando uma decisão da corte segunda a qual "críticas à ação administrativa do governo são inerentes à atividade política, não configurando propaganda eleitoral".
Segundo a vice-procuradora-geral eleitoral Sandra Curaeau “o lançamento de críticas a manifestações de filiado de partido opositor é admissível, desde que não exceda ao limite da discussão de temas de interesse político comunitário”.
Serra no Ceará: com a bênção de padinho Ciço
Deu no Diário do Nordeste
Tucano faz pedido a Padre Cícero no Cariri
Serra recebido em Juazeiro do Norte por correligionários tucanos cearenses com o senador Tasso Jereissati liderando a caravana, ainda no aeroporto da cidade
MARÍLIA CAMELO
18/5/2010
Serra critica a falta de obras do Governo Federal no Ceará e reclama da atenção dada ao setor da Saúde Pública
Juazeiro do Norte O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, segue a tradição dos presidenciáveis do Brasil, e vem à terra do Padre Cícero, em sua primeira viagem ao Ceará, após ter deixado o Governo de São Paulo, para se tornar pré-candidato.
Aos pés da estátua do ´padim´, no Horto, repetiu o gesto dos romeiros, ao andar em volta da bengala do padre por três vezes, amarrar uma fitinha, pedir para ser Presidente da República e luzes para os próximos meses de campanha. "Vim absorver um pouco desse espírito", disse Serra, após deixar sua assinatura na base da estátua.
Ele recebeu uma escultura do sacerdote de presente dos integrantes do reisado, do município. Em entrevista coletiva, o tucano fez várias críticas a obras que não avançaram no Governo Lula e a falta de avanços na área da saúde, embora tenha elogiado o programa Bolsa Família.
Capela
O pré-candidato do PSDB subiu ao Horto em carreata com partidários, após sair do Aeroporto Orlando Bezerra. Logo depois, seguiu para a cidade de Barbalha. A visita ao túmulo do Padre Cícero, na Capela do Socorro, como era previsto, não foi possível, em virtude do atraso de duas horas na chegada à cidade. Ele desembarcou em Juazeiro às 17 horas e não às 15 horas, como previsto. Ao sair de Barbalha, se dirigiu ao Crato, onde esteve em encontro com partidários, acompanhado de líderes do PSDB no Estado.
Ao descer as escadarias da estátua do Padre Cícero, fez críticas a projetos importantes do Governo no Estado do Ceará e no País, que afirma ainda estarem no papel, como a siderúrgica e refinaria. A obra da Transnordestina foi outro alvo. Este projeto, considerado de suma importância para o desenvolvimento da Região e do País, não absorveu, segundo o tucano, ainda nem 3 por cento do Orçamento destinado à ela. É outra obra que Serra considera ainda no papel. A transposição, reitera, é uma tarefa que fica para diante. "Ainda se encontra nos estágios iniciais e nem sequer começou no Estado cearense".
Saúde
Mas a sua maior crítica foi destinada mesmo à saúde. "Praticamente não saiu do lugar. Não é que andou para trás", diz Serra, ao apontar a demora nas filas para consultas médicas. "É imoral uma pessoa ficar meses e até um ano para ter uma consulta", diz. O elogio do pré-candidato esteve voltado ao Programa Bolsa Família. Um dos componentes, que era o Bolsa Alimentação, ele afirma ser de sua autoria, e segue alguns semelhantes em São Paulo, a exemplo do Programa de Distribuição de Transferência de Renda e o Jovem Cidadão. Serra não quis comentar a ampliação desse Programa, mas destacou a criação do Bolsa Emprego. "Se perguntar a qualquer família o que quer no futuro, responderá que é uma oportunidade para os seus jovens", ressalta.
Serra foi recebido no aeroporto de Juazeiro como se já estivéssemos em plena campanha eleitoral. Foi colocado nos braços pela multidão que o aguardava. A movimentação maior aconteceu somente próximo da sua chegada. Vereadores, alguns ex-deputados e atuais e líderes regionais estiveram presentes. O senador Tasso Jereissati chegou cedo em Juazeiro para receber o pré-candidato. Também estava presente o presidente estadual do DEM, Chiquinho Feitora.
Segurança
Serra fez vários elogios ao senador Tasso Jereissati, ao enfatizar sua liderança no Senado, no Ceará e no Brasil que Tasso representa. "Ele é crucial e atuará em pontos essenciais", diz Serra, enfatizando ter sido o senador o político responsável pela modernização do Estado.
José Serra diz que veio ao Ceará buscar o voto dos cearenses, capitaneados por Tasso e não quis comentar possível apoio do deputado Ciro Gomes, no Estado. Já o senador, destacou o momento de encontro com as lideranças e a pré-arrancada para a mobilização dos líderes regionais.
Serra diz que a criação de um Ministério da Segurança no Brasil será uma forma de fortalecer o combate ao tráfico de drogas e contrabando de armas, defendendo a integração nacional e o fortalecimento dos estados. "O crack se generalizou no País e hoje é uma responsabilidade federal, diz ele, ao ressaltar a gravidade do problema. "Devemos prevenir, educando e tratando", afirma.
Espiritualidade
Mas, os maiores elogios mesmo foram destinados ao Padre Cícero. "Quis fazer o começo por aqui", frisa, ao mencionar o ex-prefeito Mauro Sampaio, autor do projeto da estátua, quando prefeito de Juazeiro, em sua primeira gestão, nos anos 60. "Ele teve uma ideia genial: materializou um grande símbolo da espiritualidade nordestina e do Brasil. Para Serra, o sacerdote foi um homem avançado e trouxe a diversificação da atividade econômica. Ele considerou o Padre Cícero um vanguardista na questão do meio ambiente. Destacando a sua importância para os nordestinos que vivem em São Paulo. "Foi na minha infância, no bairro onde viveram nordestinos, que sempre ouvi falar do Padre Cícero", lembra.
Grande recepção a Serra no Ceará.
Correligionários tucanos, de vários pontos da Região Sul, participaram do evento político no Crato
Crato O pré-candidato José Serra foi surpreendido no Crato, com a grande recepção. "Essa foi a maior acolhida desde que deixei o Governo (São Paulo)", disse. Ele chegou a cantar o refrão "Só deixo o meu Cariri no último pau-de-arara...". Depois, cantou com o senador Tasso Jereissati "Vida de Viajante". No discurso, prometeu que se eleito garantirá a refinaria e a siderúrgica no Ceará.
As críticas mais duras em relação ao Governo Lula, durante o evento, ficaram por conta do senador Tasso. Ele desafiou a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, a mostrar no Ceará uma obra do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) concluída.
A maioria dos prefeitos da Região estava aguardando o tucano no Crato. Cada um levou sua caravana. O prefeito do Crato, Samuel Araripe, que irá coordenar a campanha de Serra em vários municípios, agradeceu a confiança pela missão. Serra voltou a criticar a obra da Transnordestina e disse que irá conclui-la em seu Governo. "Vamos fazer essa ferrovia acontecer de verdade", ao classificá-la como principal projeto para o Nordeste, pegando do Pecém ao Suape, sul do Maranhão, Piauí e Pernambuco. Tasso também criticou a lentidão na obra.
Ao chegar no clube, Serra afirma que a sua sensação era de já ter estado no local. "Estou muito empolgado. Vou sair daqui com muito mais força do que cheguei", diz. Ele destacou a criação de um ministério voltado para de pessoas portadoras de deficiência, além da ampliação de empregos para jovens no Brasil.
Ele pousou para fotos com os eleitores, beijou crianças, se animou com os grupos de tradição popular. Saiu do clube amparado pela multidão e foi e foi direto para o Aeroporto, em Juazeiro, onde embarcou para Fortaleza, onde cumpre agenda por todo o dia de hoje, começando por uma visita ao Sistema Verdes Mares, dando entrevista ao Programa Paulo Oliveira, da Rádio Verdes Mares e depois às equipes do Diário do Nordeste, Televisão Verdes e TV Diário. O compromisso político na Capital será um encontro com os correligionários tucanos, no fim da tarde, após uma visita que fará ao Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante.
BARBALHA
Tucano visita hospital da cidade
Barbalha O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra garantiu ontem em Barbalha que "se depender dele, no futuro, o sistema de saúde contará com mais recursos". A declaração foi feita ontem à noite na visita feita ao Hospital e Maternidade São Vicente de Barbalha, cujo setor de oncologia ( tratamento de câncer) foi equipado por Serra que liberou uma verba de R$ 14 milhões de reais , quando era Ministro da Saúde. Emocionado, Serra se declarou devoto de São Vicente de Paulo, graça a sua avó com quem, segundo afirmou, aprendeu a admirar o santo que deu nome ao hospital.
Ele disse que fez questão de incluir Barbalha na sua agenda com a finalidade de rever a irmã Edeltraut Lerch que, na época, era diretora do São Vicente. O reencontro foi marcado por abraços emocionados acompanhados de promessas de mais ajuda àquela casa hospitalar agora administrada pela irmã Rosa Maria.
O presidenciável foi recebido com festa na porta do Hospital onde foi saudado pelo médico Napoleão Tavares Neves que destacou o empenho de Serra e Tasso Jereissati no sentido de dotar Barbalha de um Centro de Oncologia que atende a cerca de 200 municípios do Nordeste. Enquanto Tasso investiu mais de R$ 2 milhões de reais na construção do prédio de quatro andares, o então Ministro Serra equipou a unidade hospitalar com o que existe de mais moderno.
Hoje, o hospital, segundo Napoleão, conta com ta 228 leitos, 157 médicos no seu Corpo Clínico, 567 funcionários. Barbalha transformou-se num pólo de medicina especialmente nas áreas de cardiologia, oncologia, nefrologia e neurologia. O senador Tasso Jereissati fez questão de dar o seu testemunho quanto ao atendimento. Tasso lembrou que, ao sentir-se mal, durante um concentração do distrito de Caldas, foi atendido naquela casa hospitalar.
Matéria do Diário do Nordeste
1º de maio: nota da CUT incrimina Lula no TSE
Deu no CH
O governo encontra dificuldades para defender o presidente Lula na ação movida pelo DEM no Tribunal Superior Eleitoral, acusando-o de propaganda antecipada ilegal de Dilma Rousseff na festa de 1º de Maio da CUT, braço sindical do PT. Em nota de 3 de maio, assinada pelo assessor Isaías Dalle, a CUT confirma que a festa foi marcada por uma retrospectiva do governo “e pela defesa da eleição de DilmaRoussef".
Apagando rastros
A nota da CUT-PT, que incrimina Lula, já não se encontra no site da entidade e do partido, mas ainda está em páginas de sindicatos.
Reincidência
Para advogados que tentam defender Lula, o problema é agravado pela reincidência: o presidente já havia sido multado duas vezes.
A propaganda
Na festa da CUT, Lula disse que para seu governo ter sequência “todos vocês sabem o que têm que fazer”, referindo-se ao voto em Dilma.
Mensagem captada
Os militantes da CUT-PT gritaram em coro, em resposta ao discurso de Lula na festa de 1º de Maio: “Olê, olá, Dilma, Dilma...”
O governo encontra dificuldades para defender o presidente Lula na ação movida pelo DEM no Tribunal Superior Eleitoral, acusando-o de propaganda antecipada ilegal de Dilma Rousseff na festa de 1º de Maio da CUT, braço sindical do PT. Em nota de 3 de maio, assinada pelo assessor Isaías Dalle, a CUT confirma que a festa foi marcada por uma retrospectiva do governo “e pela defesa da eleição de DilmaRoussef".
Apagando rastros
A nota da CUT-PT, que incrimina Lula, já não se encontra no site da entidade e do partido, mas ainda está em páginas de sindicatos.
Reincidência
Para advogados que tentam defender Lula, o problema é agravado pela reincidência: o presidente já havia sido multado duas vezes.
A propaganda
Na festa da CUT, Lula disse que para seu governo ter sequência “todos vocês sabem o que têm que fazer”, referindo-se ao voto em Dilma.
Mensagem captada
Os militantes da CUT-PT gritaram em coro, em resposta ao discurso de Lula na festa de 1º de Maio: “Olê, olá, Dilma, Dilma...”
segunda-feira, 17 de maio de 2010
General manda perguntar a Dilma "quantas pessoas ela assaltou, torturou, matou..."
O Coturno postou e nós repercutimos...
Entrevista com o General Maynard Marques Santa Rosa, que até fevereiro último chefiou o Departamento de Pessoal do Exército, concedida à Folha de São Paulo:
FOLHA - Qual é sua opinião sobre o governo Lula?
MAYNARD MARQUES SANTA ROSA - Acho o presidente uma pessoa simpática, tem empatia com o público e sensibilidade em detectar os anseios da massa. O que é diferente da linha governamental que ele segue. Está rodeado de pessoas impregnadas de preconceito e ideologia. O governo tem várias caras. Ideologicamente, é intolerante, autoritário. Para ser mais preciso, tem anseio totalitário.
FOLHA - O Lula?
SANTA ROSA - O governo. O presidente, não. Não sei se ele é usado ou se ele usa esse grupo para promover seus interesses.
FOLHA - O que caracteriza o autoritarismo do governo?
SANTA ROSA - A intolerância com opiniões contrárias. Quem examinar o Programa Nacional de Direitos Humanos vai interpretar o que digo. Aquilo é um tratado ideológico de extrema intolerância, onde se pretende regular uma sociedade inteira. Adota o tal princípio da transversalidade. Na medida em que se têm intenções que transcendem Legislativo e Judiciário, são pretensões que transcendem até preceitos da Constituição, portanto, totalitárias.
FOLHA - Em que parte o 3º PNDH transcende Legislativo e Judiciário?
SANTA ROSA - Quando propõe a institucionalização de mecanismos ilegais. Ingerir no processo judicial de reintegração de posse transcende a lei e na estimulação da degradação dos costumes à revelia da tradição cristã que temos, ao estimular a homoafetividade.
FOLHA - Totalitarismo não é o contrário, exigir que todos tenham o mesmo comportamento?
SANTA ROSA - Querer consertar isso com outra penada mais totalitária é que é o erro. Temos de deixar fluir a natureza, inclusive nas relações sociais.
FOLHA - Os dois planos elaborados no governo FHC já não continham basicamente os mesmos pontos.
SANTA ROSA - O primeiro plano não choca ninguém. Embora tenha bandeiras polêmicas, obedece ao princípio da naturalidade, não faz a sociedade civil engolir pontos que não lhe pertencem, diferentemente do de agora, fabricado de fora.
FOLHA - De fora? De onde?
SANTA ROSA - Se você pesquisar a similitude entre a Constituição venezuelana, e também a equatoriana e a boliviana, que são clones adaptados aos seus países, vai verificar qual é a origem. Isso tudo é uma composição organizada, é uma conspiração internacional.
FOLHA - Durante seus 49 anos no Exército, o sr. conheceu muitos gays nas Forças Armadas?
SANTA ROSA - Não, existe uma rejeição inata da estrutura militar contra isso. O problema é que existe uma articulação, no sentido de transformar a sociedade, colocar uma nova cultura goela abaixo na classe média, e isso é apenas uma fase preliminar para depois se implementar o que se quiser.
FOLHA - E o que se quer?
SANTA ROSA - Uma ditadura totalitária.
FOLHA - Comunista?
SANTA ROSA - Exatamente. Primeiro, transformar os costumes da sociedade, para, por último, implementar o sistema totalitário. Falar isso no século 21 é quase uma aberração.
FOLHA - Após 21 anos de ditadura, a democracia não é irreversível?
SANTA ROSA - Não acho. O povo não reage, está numa situação letárgica. Nosso povo não tem opinião, e quem tem se cala. Estamos anestesiados.
FOLHA - No seu e-mail contra o plano não havia nada disso.
SANTA ROSA - O nosso foco era a defesa da instituição militar.
FOLHA - Nosso? De quem?
SANTA ROSA - Meu. O foco militar era porque, se se conseguisse abrir a Comissão da Verdade, o resto seria facilmente alastrado. Houve uma reação institucional à qual até o próprio ministro [Nelson Jobim] aderiu, reconhecendo que iria causar uma desarmonia grande. Então, ele contrapôs aquele protesto que levou o presidente a flexibilizar a redação do plano.
FOLHA - Que nota o sr. dá para o ministro Nelson Jobim?
SANTA ROSA - Para o momento, é o melhor que se tem. É preparado, foi ministro do STF, da Justiça, tem relacionamentos de alto nível e é inteligente. O Ministério da Defesa é uma necessidade, faz parte da modernidade do Estado.
FOLHA - Como o sr. define o regime de 1964?
SANTA ROSA - Um regime emergencial, um mal que livrou o país de um mal maior.
FOLHA - E a tortura?
SANTA ROSA - Nunca foi institucionalizada, é um subproduto do conflito. A tortura começou com os chamados subversivos. Inúmeros foram justiçados e torturados por eles próprios, porque queriam mudar de opinião. A tortura nunca foi oficial.
FOLHA - O sr. critica que o plano está transportando para o país um regime autoritário, mas não foi justamente o de 1964?
SANTA ROSA - Foi autoritário, mas não totalitário.
FOLHA - Qual é a diferença?
SANTA ROSA - A imprensa, por exemplo, foi amplamente livre.
FOLHA - Como?!
SANTA ROSA - Só teve censura no momento de pico, a partir do AI-5 [1968]. Se não houvesse um enrijecimento político naquela oportunidade, poderia se perder o controle. Considero isso tudo um mal, mas um mal menor e necessário.
FOLHA - O sr. aceita um militar torturando uma pessoa indefesa, um jovem, uma mulher, desarmados?
SANTA ROSA - Nenhum militar torturou ninguém. Se houve, foi no Dops [Departamento de Ordem Política e Social, oficialmente vinculado à polícia].
FOLHA - Não é covardia matar pessoas e torturar rapazes e moças, algumas grávidas, depois de presas?
SANTA ROSA - Sinceramente, não sei de nenhum caso. O que existe é produto de imaginação.
FOLHA - O sr. tem dúvida? A própria ex-ministra Dilma Rousseff foi presa e torturada.
SANTA ROSA - Ela diz que foi torturada, mas... Só no Brasil, a pessoa que sobrevive, e está com boa saúde, alega a tortura para ganhar os benefícios, sejam políticos ou de pensão.
FOLHA - É mentira que houve tortura?
SANTA ROSA - Com certeza absoluta. Vocês conhecem algum ex-torturado cubano? Ou russo? Ou chinês? Não existe, porque não se deixava sair [da prisão]. Então foi a bondade, entre aspas, dos torturadores que permitiram que saíssem [no Brasil]. Institucionalmente, legalmente, não houve [tortura]. Não posso afirmar que, fora do controle, não tenha havido.
FOLHA - Não é justo, portanto, ter uma Comissão da Verdade para apurar se houve ou não houve?
SANTA ROSA - Seria justo se os dois lados dissessem a verdade. Se você perguntar a Dilma Rousseff quantas pessoas ela assaltou, torturou, matou...
FOLHA - Até onde se sabe, ela não matou ninguém.
SANTA ROSA - É o que ela alega. Sabe-se que tem vítima.
FOLHA - Qual é a sua opinião sobre José Serra? Ele foi presidente da UNE, exilado no Chile...
SANTA ROSA - É um administrador competente, um gestor público excelente, tanto que, se voltar para São Paulo, se reelege. Mas eu estou me atendo ao produto do trabalho dele.
FOLHA - E a Marina Silva?
SANTA ROSA - Tem uma visão da Amazônia igual à da Fundação Ford, igual à dos americanos. É uma visão internacionalista.
FOLHA - O sr. vota em quem?
SANTA ROSA - Na Dilma não voto de jeito nenhum, mas não é fácil engolir o Serra.
Entrevista com o General Maynard Marques Santa Rosa, que até fevereiro último chefiou o Departamento de Pessoal do Exército, concedida à Folha de São Paulo:
FOLHA - Qual é sua opinião sobre o governo Lula?
MAYNARD MARQUES SANTA ROSA - Acho o presidente uma pessoa simpática, tem empatia com o público e sensibilidade em detectar os anseios da massa. O que é diferente da linha governamental que ele segue. Está rodeado de pessoas impregnadas de preconceito e ideologia. O governo tem várias caras. Ideologicamente, é intolerante, autoritário. Para ser mais preciso, tem anseio totalitário.
FOLHA - O Lula?
SANTA ROSA - O governo. O presidente, não. Não sei se ele é usado ou se ele usa esse grupo para promover seus interesses.
FOLHA - O que caracteriza o autoritarismo do governo?
SANTA ROSA - A intolerância com opiniões contrárias. Quem examinar o Programa Nacional de Direitos Humanos vai interpretar o que digo. Aquilo é um tratado ideológico de extrema intolerância, onde se pretende regular uma sociedade inteira. Adota o tal princípio da transversalidade. Na medida em que se têm intenções que transcendem Legislativo e Judiciário, são pretensões que transcendem até preceitos da Constituição, portanto, totalitárias.
FOLHA - Em que parte o 3º PNDH transcende Legislativo e Judiciário?
SANTA ROSA - Quando propõe a institucionalização de mecanismos ilegais. Ingerir no processo judicial de reintegração de posse transcende a lei e na estimulação da degradação dos costumes à revelia da tradição cristã que temos, ao estimular a homoafetividade.
FOLHA - Totalitarismo não é o contrário, exigir que todos tenham o mesmo comportamento?
SANTA ROSA - Querer consertar isso com outra penada mais totalitária é que é o erro. Temos de deixar fluir a natureza, inclusive nas relações sociais.
FOLHA - Os dois planos elaborados no governo FHC já não continham basicamente os mesmos pontos.
SANTA ROSA - O primeiro plano não choca ninguém. Embora tenha bandeiras polêmicas, obedece ao princípio da naturalidade, não faz a sociedade civil engolir pontos que não lhe pertencem, diferentemente do de agora, fabricado de fora.
FOLHA - De fora? De onde?
SANTA ROSA - Se você pesquisar a similitude entre a Constituição venezuelana, e também a equatoriana e a boliviana, que são clones adaptados aos seus países, vai verificar qual é a origem. Isso tudo é uma composição organizada, é uma conspiração internacional.
FOLHA - Durante seus 49 anos no Exército, o sr. conheceu muitos gays nas Forças Armadas?
SANTA ROSA - Não, existe uma rejeição inata da estrutura militar contra isso. O problema é que existe uma articulação, no sentido de transformar a sociedade, colocar uma nova cultura goela abaixo na classe média, e isso é apenas uma fase preliminar para depois se implementar o que se quiser.
FOLHA - E o que se quer?
SANTA ROSA - Uma ditadura totalitária.
FOLHA - Comunista?
SANTA ROSA - Exatamente. Primeiro, transformar os costumes da sociedade, para, por último, implementar o sistema totalitário. Falar isso no século 21 é quase uma aberração.
FOLHA - Após 21 anos de ditadura, a democracia não é irreversível?
SANTA ROSA - Não acho. O povo não reage, está numa situação letárgica. Nosso povo não tem opinião, e quem tem se cala. Estamos anestesiados.
FOLHA - No seu e-mail contra o plano não havia nada disso.
SANTA ROSA - O nosso foco era a defesa da instituição militar.
FOLHA - Nosso? De quem?
SANTA ROSA - Meu. O foco militar era porque, se se conseguisse abrir a Comissão da Verdade, o resto seria facilmente alastrado. Houve uma reação institucional à qual até o próprio ministro [Nelson Jobim] aderiu, reconhecendo que iria causar uma desarmonia grande. Então, ele contrapôs aquele protesto que levou o presidente a flexibilizar a redação do plano.
FOLHA - Que nota o sr. dá para o ministro Nelson Jobim?
SANTA ROSA - Para o momento, é o melhor que se tem. É preparado, foi ministro do STF, da Justiça, tem relacionamentos de alto nível e é inteligente. O Ministério da Defesa é uma necessidade, faz parte da modernidade do Estado.
FOLHA - Como o sr. define o regime de 1964?
SANTA ROSA - Um regime emergencial, um mal que livrou o país de um mal maior.
FOLHA - E a tortura?
SANTA ROSA - Nunca foi institucionalizada, é um subproduto do conflito. A tortura começou com os chamados subversivos. Inúmeros foram justiçados e torturados por eles próprios, porque queriam mudar de opinião. A tortura nunca foi oficial.
FOLHA - O sr. critica que o plano está transportando para o país um regime autoritário, mas não foi justamente o de 1964?
SANTA ROSA - Foi autoritário, mas não totalitário.
FOLHA - Qual é a diferença?
SANTA ROSA - A imprensa, por exemplo, foi amplamente livre.
FOLHA - Como?!
SANTA ROSA - Só teve censura no momento de pico, a partir do AI-5 [1968]. Se não houvesse um enrijecimento político naquela oportunidade, poderia se perder o controle. Considero isso tudo um mal, mas um mal menor e necessário.
FOLHA - O sr. aceita um militar torturando uma pessoa indefesa, um jovem, uma mulher, desarmados?
SANTA ROSA - Nenhum militar torturou ninguém. Se houve, foi no Dops [Departamento de Ordem Política e Social, oficialmente vinculado à polícia].
FOLHA - Não é covardia matar pessoas e torturar rapazes e moças, algumas grávidas, depois de presas?
SANTA ROSA - Sinceramente, não sei de nenhum caso. O que existe é produto de imaginação.
FOLHA - O sr. tem dúvida? A própria ex-ministra Dilma Rousseff foi presa e torturada.
SANTA ROSA - Ela diz que foi torturada, mas... Só no Brasil, a pessoa que sobrevive, e está com boa saúde, alega a tortura para ganhar os benefícios, sejam políticos ou de pensão.
FOLHA - É mentira que houve tortura?
SANTA ROSA - Com certeza absoluta. Vocês conhecem algum ex-torturado cubano? Ou russo? Ou chinês? Não existe, porque não se deixava sair [da prisão]. Então foi a bondade, entre aspas, dos torturadores que permitiram que saíssem [no Brasil]. Institucionalmente, legalmente, não houve [tortura]. Não posso afirmar que, fora do controle, não tenha havido.
FOLHA - Não é justo, portanto, ter uma Comissão da Verdade para apurar se houve ou não houve?
SANTA ROSA - Seria justo se os dois lados dissessem a verdade. Se você perguntar a Dilma Rousseff quantas pessoas ela assaltou, torturou, matou...
FOLHA - Até onde se sabe, ela não matou ninguém.
SANTA ROSA - É o que ela alega. Sabe-se que tem vítima.
FOLHA - Qual é a sua opinião sobre José Serra? Ele foi presidente da UNE, exilado no Chile...
SANTA ROSA - É um administrador competente, um gestor público excelente, tanto que, se voltar para São Paulo, se reelege. Mas eu estou me atendo ao produto do trabalho dele.
FOLHA - E a Marina Silva?
SANTA ROSA - Tem uma visão da Amazônia igual à da Fundação Ford, igual à dos americanos. É uma visão internacionalista.
FOLHA - O sr. vota em quem?
SANTA ROSA - Na Dilma não voto de jeito nenhum, mas não é fácil engolir o Serra.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
O primeiro dia do resto da campanha de Dilma
Direto do Reinaldo Azevedo:
O PT leva ao ar hoje o seu programa político de 10 minutos. Pretende ser o primeiro dia do resto da campanha de Dilma Rousseff.
Dilma deixou o governo há um mês e meio. Seu desempenho nestes primeiros 45 dias de pré-campanha — esta notável invenção brasileira!!! — tem surpreendido muita gente. Pela ruindade! A expectativa era a de que o “profissionalismo” dos petistas transformaria, rapidamente, a criatura eleitoral de Lula num fenômeno de opinião pública. Na prancheta do PT, a candidatura do tucano José Serra, a esta altura, já deveria estar na lona. Vamos ver as pesquisas daqui a alguns dias. O fato é que também ele tem surpreendido pela desenvoltura.
“A dificuldade da oposição será encontrar um discurso”, afirmava-se. O fato é que “o Brasil pode mais”, de Serra, parece estar sendo mais bem-recebido do que “O Brasil pode o mesmo”, de Dilma.
E onde está a diferença? Nos marqueteiros? Acho que não. É claro que eles já estão atuando a esta altura. Mas ainda contam muito pouco. O que realmente tem servido como elemento distintivo são as qualidades de cada um. Serra parece mais adequado ao figurino do “posso fazer mais sem negar o passado” do que Dilma ao do “comigo nada vai mudar”. E por quê? Porque o tucano pode levar adiante a sua postulação sendo apenas José Serra, sendo quem é, exibindo a sua trajetória e a sua biografia. Dilma, ao contrário, tem de deixar de ser quem é para ser outra pessoa: tem de provar que pode ser Lula.
Nesse particular, o endeusamento da figura do presidente cria certos embaraços para que ela dê o salto necessário. Se ele conseguiu lhe transferir os 20 e poucos por cento de voto que tem até agora, o certo é que ela não ganha só com isso. Terá de convencer muito mais gente de que “ela” é “ele”.
Lula, sem dúvida, é um poderoso tônico eleitoral. O percentual que ela tem se deve inteiramente a ele. O que se tentou avaliar nestes primeiros 45 dias era o potencial para poder conquistar seus próprios votos. E ficou evidenciado, os petistas sabem disso, que, deixada à própria sorte, Dilma é um desastre ambulante.
Lula sempre compensou suas carências de formação intelectual com uma aguçada inteligência e com uma capacidade, única da política brasileira, de dizer bobagens que parecem apelar a certa profundidade. Ainda ontem, no SBT Brasil, afirmou que um dos problemas do mundo com o Irã é que nenhum dos governantes das grandes potências conversou com Ahmadinejad “olhos nos olhos”.
Digam-me: neste vasto mundo, quem mais poderia dizer tamanha tolice sem ser tratado como idiota? Ninguém! Lula, no entanto, pode. Já a sua criatura eleitoral não é dotada do mesmo poder. Pode até ser mais culta do que o chefe, não muito!!!, mas se mostra bem menos inteligente. Comete gafes imensas. Ainda ontem, afirmou que o Irã “controla armas nucleares”…
Já haviam me dito, e gente bem íntima do governo, que a grande competência de Dilma está em criar e alimentar a fama de que é competente. Seu perfil notavelmente autoritário, avesso a quaisquer contestações e mesmo a contra-argumentos, criou uma carapaça que sempre a protegeu do embate intelectual ou técnico. Os que ousavam divergir não eram exatamente convencidos pela ministra, mas esmagados e desmoralizados.
Numa campanha eleitoral, as coisas não são bem assim. Os “construtores da Dilma eleitoral” falharam nessa passagem da Dilmona Malvadeza para a Dilminha Ternura. As tentativas de “humanizar” o seu perfil na Internet não conseguiram ser nada além de patéticas: só geraram notícia negativa.
Resumo da ópera: Dilma não consegue, definitivamente, andar pelas próprias pernas. E, assim, voltamos ao programa.
As curtas inserções do PT nos últimos dias, marcadas pela ilegalidade, como todo mundo viu, revelaram que não tem jeito: não há Plano B possível com Dilma. Renunciou-se de vez à hipótese de investir na construção de uma candidatura com vida própria. O único caminho é mesmo aquele delineado pelo presidente: o do plebiscito. A chance de a petista ser eleita está em promover uma espécie de julgamento de dois governos: o de Lula e o de FHC, no que está programado para ser um casamento entre as mentiras sobre o presente e as mentiras sobre o passado.
Essa é a tônica do programa que vai ao ar à noite, uma antecipação do horário eleitoral gratuito. O confronto entre Serra e Dilma, estes 45 dias deixaram claro, pode ser desastroso para o PT. Então se vai fazer o confronto entre um Lula de ficção e um FHC de ficção; entre um Lula inventado por Lula e um FHC também inventado por Lula. O PT pretende que a campanha eleitora gire em torno do “medo de uma volta ao passado” — a um passado reescrito, evidentemente, pelo… PT!!!
E então Dilma surge como a procuradora do presidente Lula num eventual futuro governo. Ontem, na entrevista ao SBT Brasil, confrontado com a crítica da oposição — que o acusa de agir como se o Brasil tivesse sido criado em 2003 — e indagado se ele, de fato, não exagerava um pouco, Lula respondeu: “Mas é isto mesmo!” Vale dizer: para ele, o Brasil foi mesmo descoberto em 2003.
Logo mais, os 510 anos de história do Brasil serão revistos à luz do Advento. No começo — os primeiros 502 anos —, eram as trevas, aí Lula disse: “Fiat lux”. E tudo começou.
O PT leva ao ar hoje o seu programa político de 10 minutos. Pretende ser o primeiro dia do resto da campanha de Dilma Rousseff.
Dilma deixou o governo há um mês e meio. Seu desempenho nestes primeiros 45 dias de pré-campanha — esta notável invenção brasileira!!! — tem surpreendido muita gente. Pela ruindade! A expectativa era a de que o “profissionalismo” dos petistas transformaria, rapidamente, a criatura eleitoral de Lula num fenômeno de opinião pública. Na prancheta do PT, a candidatura do tucano José Serra, a esta altura, já deveria estar na lona. Vamos ver as pesquisas daqui a alguns dias. O fato é que também ele tem surpreendido pela desenvoltura.
“A dificuldade da oposição será encontrar um discurso”, afirmava-se. O fato é que “o Brasil pode mais”, de Serra, parece estar sendo mais bem-recebido do que “O Brasil pode o mesmo”, de Dilma.
E onde está a diferença? Nos marqueteiros? Acho que não. É claro que eles já estão atuando a esta altura. Mas ainda contam muito pouco. O que realmente tem servido como elemento distintivo são as qualidades de cada um. Serra parece mais adequado ao figurino do “posso fazer mais sem negar o passado” do que Dilma ao do “comigo nada vai mudar”. E por quê? Porque o tucano pode levar adiante a sua postulação sendo apenas José Serra, sendo quem é, exibindo a sua trajetória e a sua biografia. Dilma, ao contrário, tem de deixar de ser quem é para ser outra pessoa: tem de provar que pode ser Lula.
Nesse particular, o endeusamento da figura do presidente cria certos embaraços para que ela dê o salto necessário. Se ele conseguiu lhe transferir os 20 e poucos por cento de voto que tem até agora, o certo é que ela não ganha só com isso. Terá de convencer muito mais gente de que “ela” é “ele”.
Lula, sem dúvida, é um poderoso tônico eleitoral. O percentual que ela tem se deve inteiramente a ele. O que se tentou avaliar nestes primeiros 45 dias era o potencial para poder conquistar seus próprios votos. E ficou evidenciado, os petistas sabem disso, que, deixada à própria sorte, Dilma é um desastre ambulante.
Lula sempre compensou suas carências de formação intelectual com uma aguçada inteligência e com uma capacidade, única da política brasileira, de dizer bobagens que parecem apelar a certa profundidade. Ainda ontem, no SBT Brasil, afirmou que um dos problemas do mundo com o Irã é que nenhum dos governantes das grandes potências conversou com Ahmadinejad “olhos nos olhos”.
Digam-me: neste vasto mundo, quem mais poderia dizer tamanha tolice sem ser tratado como idiota? Ninguém! Lula, no entanto, pode. Já a sua criatura eleitoral não é dotada do mesmo poder. Pode até ser mais culta do que o chefe, não muito!!!, mas se mostra bem menos inteligente. Comete gafes imensas. Ainda ontem, afirmou que o Irã “controla armas nucleares”…
Já haviam me dito, e gente bem íntima do governo, que a grande competência de Dilma está em criar e alimentar a fama de que é competente. Seu perfil notavelmente autoritário, avesso a quaisquer contestações e mesmo a contra-argumentos, criou uma carapaça que sempre a protegeu do embate intelectual ou técnico. Os que ousavam divergir não eram exatamente convencidos pela ministra, mas esmagados e desmoralizados.
Numa campanha eleitoral, as coisas não são bem assim. Os “construtores da Dilma eleitoral” falharam nessa passagem da Dilmona Malvadeza para a Dilminha Ternura. As tentativas de “humanizar” o seu perfil na Internet não conseguiram ser nada além de patéticas: só geraram notícia negativa.
Resumo da ópera: Dilma não consegue, definitivamente, andar pelas próprias pernas. E, assim, voltamos ao programa.
As curtas inserções do PT nos últimos dias, marcadas pela ilegalidade, como todo mundo viu, revelaram que não tem jeito: não há Plano B possível com Dilma. Renunciou-se de vez à hipótese de investir na construção de uma candidatura com vida própria. O único caminho é mesmo aquele delineado pelo presidente: o do plebiscito. A chance de a petista ser eleita está em promover uma espécie de julgamento de dois governos: o de Lula e o de FHC, no que está programado para ser um casamento entre as mentiras sobre o presente e as mentiras sobre o passado.
Essa é a tônica do programa que vai ao ar à noite, uma antecipação do horário eleitoral gratuito. O confronto entre Serra e Dilma, estes 45 dias deixaram claro, pode ser desastroso para o PT. Então se vai fazer o confronto entre um Lula de ficção e um FHC de ficção; entre um Lula inventado por Lula e um FHC também inventado por Lula. O PT pretende que a campanha eleitora gire em torno do “medo de uma volta ao passado” — a um passado reescrito, evidentemente, pelo… PT!!!
E então Dilma surge como a procuradora do presidente Lula num eventual futuro governo. Ontem, na entrevista ao SBT Brasil, confrontado com a crítica da oposição — que o acusa de agir como se o Brasil tivesse sido criado em 2003 — e indagado se ele, de fato, não exagerava um pouco, Lula respondeu: “Mas é isto mesmo!” Vale dizer: para ele, o Brasil foi mesmo descoberto em 2003.
Logo mais, os 510 anos de história do Brasil serão revistos à luz do Advento. No começo — os primeiros 502 anos —, eram as trevas, aí Lula disse: “Fiat lux”. E tudo começou.
Na posse da Federasul, Dilma, protocolar, submergiu diante do discurso entusiasmado de Yeda
Deu no Políbio Braga
Muita gente foi à posse do empresário José Paulo Cairolli, terça a noite, no Leopoldina. Cairolli assumiu seu terceiro mandato na presidência da Federasul. Ele fez um discurso incisivo diante de autoridades do governo e representantes da oposição, avisando que entraves à competitividade como a logística precária, atrasam o RS. Ele denunciou que as dificuldades do Rio Grande do Sul também se devem ao "impasse político em que nossas instituições estão permanentemente mergulhadas".
. Além dos empresários e autoridades, a platéia foi povoada dos mais diversos exemplares exóticos petistas, alguns dos quais jamais freqüentam o ambiente empresarial gaúcho, porque sempre se colocaram noutro campo, como os deputados Raul Pont e Raul Carrion. O candidato do PT, Tarso Genro foi ao ato. Foi o único, excessão de Yeda, que compareceu na qualidade de governadora.
. O verdadeiro duelo político e retórico da noite, foi travado entre a ex-ministra Dilma Roussef e a governadora Yeda Crusius. Dilma confundiu-se várias vezes, fez um discurso burocrático, trôpego e resultou tolerada pelo público com obsequioso silêncio, mas Yeda, que falou por último, empolgada e decidida a fazer sucesso, acabou aplaudida de pé na Federasul. A governadora, que falou depois (Dilma teve que ouvir o discurso de pé, contrariada, conforme se percebe no detalhe da foto ao lado) aproveitou as críticas de Cairolli - verdadeiras - para fazer um balanço dos avanços que seu governo produziu, com destaque para os R$ 1 bilhão que investe este ano, apenas em obras rodoviárias, valor jamais investido por qualquer governo anterior (o valor é maior do que o total investido durante todos os 4 anos do governo anterior). Uma parte do público, que estava sentada, levantou-se para aplaudir Yeda, que enfrentou filas de cumprimento ao final da fala.
Muita gente foi à posse do empresário José Paulo Cairolli, terça a noite, no Leopoldina. Cairolli assumiu seu terceiro mandato na presidência da Federasul. Ele fez um discurso incisivo diante de autoridades do governo e representantes da oposição, avisando que entraves à competitividade como a logística precária, atrasam o RS. Ele denunciou que as dificuldades do Rio Grande do Sul também se devem ao "impasse político em que nossas instituições estão permanentemente mergulhadas".
. Além dos empresários e autoridades, a platéia foi povoada dos mais diversos exemplares exóticos petistas, alguns dos quais jamais freqüentam o ambiente empresarial gaúcho, porque sempre se colocaram noutro campo, como os deputados Raul Pont e Raul Carrion. O candidato do PT, Tarso Genro foi ao ato. Foi o único, excessão de Yeda, que compareceu na qualidade de governadora.
. O verdadeiro duelo político e retórico da noite, foi travado entre a ex-ministra Dilma Roussef e a governadora Yeda Crusius. Dilma confundiu-se várias vezes, fez um discurso burocrático, trôpego e resultou tolerada pelo público com obsequioso silêncio, mas Yeda, que falou por último, empolgada e decidida a fazer sucesso, acabou aplaudida de pé na Federasul. A governadora, que falou depois (Dilma teve que ouvir o discurso de pé, contrariada, conforme se percebe no detalhe da foto ao lado) aproveitou as críticas de Cairolli - verdadeiras - para fazer um balanço dos avanços que seu governo produziu, com destaque para os R$ 1 bilhão que investe este ano, apenas em obras rodoviárias, valor jamais investido por qualquer governo anterior (o valor é maior do que o total investido durante todos os 4 anos do governo anterior). Uma parte do público, que estava sentada, levantou-se para aplaudir Yeda, que enfrentou filas de cumprimento ao final da fala.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O PT vai desistir da Dilma???
É o que comenta Políbio Braga
Pesquisas poderão desestabilizar Dilma.
Quem conhece antecipadamente os números das pesquisas eleitorais, aposta que Lula e o PT terão do que se lamentar da arrogância que demonstram diante da candidatura de José Serra.
. Ainda esta semana ocorrerão novidades. Esta nova rodada de pesquisas fecha o ciclo de lançamentos e mostrará quem venceu e quem perdeu na primeira etapa.
. A má performance de Dilma e o bom desempenho de Serra, obrigaram o PT e o governo Lula a pensar em mudanças de coordenação de campanha, em alternativas de alianças nos Estados e até de candidato.
. Neste último caso, o Plano B seria trocar Dilma, em junho, caso ela não emplaque de verdade. O próprio ex-ministro Tarso Genro freqüenta a lista dos possíveis candidatos. Neste caso, o PT do RS poderia engrossar a Frente Ampla Gaúcha e apoiar Beto Albuquerque, em troca de um palanque mais consistente para os interesses nacionais do Partido.
. A questão da coordenação de campanha é mais complicada, porque envolve confusões de organização e marketing. O marqueteiro João Santana não é ouvido e a coordenação entre lulistas e petistas não se entende.
- O PMDB continua um problemão para Dilma, porque adiou de 15 de maio para junho a definição sobre a ida de Michel Temer para vice na chapa do PT. O PMDB quer desatar alguns nós, mas fundamentalmente em Minas. Se este caso de Minas não for resolvido (apoio a Hélio Costa), o Partido vai roer a corda.
Pesquisas poderão desestabilizar Dilma.
Quem conhece antecipadamente os números das pesquisas eleitorais, aposta que Lula e o PT terão do que se lamentar da arrogância que demonstram diante da candidatura de José Serra.
. Ainda esta semana ocorrerão novidades. Esta nova rodada de pesquisas fecha o ciclo de lançamentos e mostrará quem venceu e quem perdeu na primeira etapa.
. A má performance de Dilma e o bom desempenho de Serra, obrigaram o PT e o governo Lula a pensar em mudanças de coordenação de campanha, em alternativas de alianças nos Estados e até de candidato.
. Neste último caso, o Plano B seria trocar Dilma, em junho, caso ela não emplaque de verdade. O próprio ex-ministro Tarso Genro freqüenta a lista dos possíveis candidatos. Neste caso, o PT do RS poderia engrossar a Frente Ampla Gaúcha e apoiar Beto Albuquerque, em troca de um palanque mais consistente para os interesses nacionais do Partido.
. A questão da coordenação de campanha é mais complicada, porque envolve confusões de organização e marketing. O marqueteiro João Santana não é ouvido e a coordenação entre lulistas e petistas não se entende.
- O PMDB continua um problemão para Dilma, porque adiou de 15 de maio para junho a definição sobre a ida de Michel Temer para vice na chapa do PT. O PMDB quer desatar alguns nós, mas fundamentalmente em Minas. Se este caso de Minas não for resolvido (apoio a Hélio Costa), o Partido vai roer a corda.
Presidente do PSDB diz que Dilma não tem liderança
CAROLINA FREITAS - Agência Estado
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, atacou a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, durante debate realizado hoje com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, promovido pelo Grupo Estado. "Dilma não tem liderança. Nunca a demonstrou", disse. "Eu não tinha ouvido falar em Dilma antes de o presidente Lula anunciá-la. Nem eu nem o Brasil."
Guerra reivindicou ainda a paternidade da principal bandeira do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família. De acordo com o tucano, o programa começou a ser criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Dizer ''nunca antes na história'' é uma fraude. Tudo é uma construção", afirmou Guerra, elogiando a atuação de Lula na área social.
Dutra respondeu com ironia: "Recebo com muita alegria esse elogio ao Bolsa Família, pena que seja um pouco tarde." O petista causou risos na plateia ao dizer que, quando o programa foi criado, houve um parlamentar aliado aos tucanos que reclamou de ter perdido o garçom de seu bar preferido no nordeste por causa do Bolsa Família. Segundo Dutra, o PT não tem a pretensão de dizer que criou sozinho projetos como o Bolsa Família.
Em seguida, Guerra defendeu a atuação do PSDB na vida política nacional: "Nas questões centrais do País nós não vacilamos nunca. O PT vacilou."
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, atacou a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, durante debate realizado hoje com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, promovido pelo Grupo Estado. "Dilma não tem liderança. Nunca a demonstrou", disse. "Eu não tinha ouvido falar em Dilma antes de o presidente Lula anunciá-la. Nem eu nem o Brasil."
Guerra reivindicou ainda a paternidade da principal bandeira do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família. De acordo com o tucano, o programa começou a ser criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Dizer ''nunca antes na história'' é uma fraude. Tudo é uma construção", afirmou Guerra, elogiando a atuação de Lula na área social.
Dutra respondeu com ironia: "Recebo com muita alegria esse elogio ao Bolsa Família, pena que seja um pouco tarde." O petista causou risos na plateia ao dizer que, quando o programa foi criado, houve um parlamentar aliado aos tucanos que reclamou de ter perdido o garçom de seu bar preferido no nordeste por causa do Bolsa Família. Segundo Dutra, o PT não tem a pretensão de dizer que criou sozinho projetos como o Bolsa Família.
Em seguida, Guerra defendeu a atuação do PSDB na vida política nacional: "Nas questões centrais do País nós não vacilamos nunca. O PT vacilou."
domingo, 9 de maio de 2010
Vento tucano
Não são boas as notícias chegadas da região Sul ao comando da campanha de Dilma Rousseff. Pesquisa ainda não divulgada indica que José Serra ampliou sua vantagem sobre a candidata petista entre os eleitores gaúchos, catarinenses e paranaenses.
Boechat,na Isto é
Boechat,na Isto é
PT desmonta programa de AIDS, referência mundial da Saúde de José Serra
Do Gente que mente
MENTIRA:
“O Ministério, no entanto, informa que o Abacavir [prescrito para os casos mais graves da Aids] chegou ao Brasil no dia 27 de abril. E que a distribuição para os estados como São Paulo e Rio começou a ser normalizada na última sexta-feira.” (Nota do Ministério da Saúde, de acordo com o jornal O Globo, 09/05/10.)
A VERDADE:
Há dez dias, o Ministério da Saúde do PT garantiu que a distribuição do Abacavir estaria normalizada já na semana passada, mas ainda faltam medicamentos no Rio, São Paulo e em vários estados brasileiros. Faltam também remédios do coquetel e outros usados por crianças e mulheres grávidas infectadas. O Brasil é referência mundial no tratamento da Aids desde a implantação do programa por José Serra, quando ele foi ministro da Saúde. Agora, por incompetência de gestão do governo do PT, o programa sofre um desmonte. “É o desmanche de um programa considerado referência. E o
presidente Lula ainda quer fazer acordos de cooperação para a produção de drogas com outros países. A falta de remédios pode aumentar a resistência ao HIV”, critica William Amaral, secretário do fórum de ONG/Aids no Rio de Janeiro.
MENTIRA:
“O Ministério, no entanto, informa que o Abacavir [prescrito para os casos mais graves da Aids] chegou ao Brasil no dia 27 de abril. E que a distribuição para os estados como São Paulo e Rio começou a ser normalizada na última sexta-feira.” (Nota do Ministério da Saúde, de acordo com o jornal O Globo, 09/05/10.)
A VERDADE:
Há dez dias, o Ministério da Saúde do PT garantiu que a distribuição do Abacavir estaria normalizada já na semana passada, mas ainda faltam medicamentos no Rio, São Paulo e em vários estados brasileiros. Faltam também remédios do coquetel e outros usados por crianças e mulheres grávidas infectadas. O Brasil é referência mundial no tratamento da Aids desde a implantação do programa por José Serra, quando ele foi ministro da Saúde. Agora, por incompetência de gestão do governo do PT, o programa sofre um desmonte. “É o desmanche de um programa considerado referência. E o
presidente Lula ainda quer fazer acordos de cooperação para a produção de drogas com outros países. A falta de remédios pode aumentar a resistência ao HIV”, critica William Amaral, secretário do fórum de ONG/Aids no Rio de Janeiro.
Trechos do discurso de Geraldo Alckmin
Pinçados por Reinaldo Azevedo
“Quero dizer da minha alegria, da minha felicidade de estar aqui, no dia de hoje, com cada um de vocês, que vieram de todos os cantos do estado - do litoral às barrancas do rio Paraná; das margens do Paranapanema às do rio Grande; do Vale do Ribeira ao Vale do Paraíba; da Grande São Paulo a todo nosso Interior.
(…)
Temos também de reconhecer - com a humildade de quem procura cumprir bem com as suas obrigações e com o respeito devido ao povo que as confiou a nós -, que São Paulo é hoje um estado renovado; que o extraordinário esforço de recuperação, fortalecimento e modernização, verificado nos últimos anos, tornou São Paulo melhor, e está permitindo que o atual governo realize a maior soma de investimentos de toda a nossa história: R$ 64 bilhões, até o final do ano.
(…)
Hoje, mais uma vez, sustentamos publicamente a nossa convicção de que um governo ideal deve ter honestidade de propósitos, transparência de método, responsabilidade nas ações, justiça nas decisões, austeridade nos gastos, respeito pelas pessoas, mas que, acima de tudo, deve ter o interesse público como limite.
(…)
Futuro presidente José Serra, quero dizer, desde logo: conte comigo. Serei um soldado na sua frente de combate, na luta em direção a Brasília. Sabemos todos o quanto você é capaz, o que fez, o quanto ainda fará pelo Brasil. Todos aprendemos com sua competência e a ela somamos nossos esforços. Temos muita confiança e grandes expectativas na sua candidatura, porque ela traduz um sentimento de todos nós, brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais.
Nesta hora, em que nos é cobrada a responsabilidade de escolher a direção a ser tomada, e que urge criar as condições indispensáveis para que o nosso povo possa usufruir de um futuro com mais dignidade, oportunidades e realizações, queremos seguramente lhe afirmar: conte conosco!
Conte com os brasileiros de São Paulo nesta jornada que será vitoriosa. Haveremos de estar juntos, lutando e trabalhando, por São Paulo e pelo Brasil!
Serra, foi uma honra servir o povo paulista ao seu lado, neste último ano. Já havíamos unido esforços antes. Durante o governo do grande mestre da nossa geração, Franco Montoro, pude acompanhar, desde a Assembleia Legislativa, o seu profícuo trabalho. Mais tarde, encontramo-nos na Assembleia Nacional Constituinte, e mais uma vez, lado a lado, trabalhamos juntos na elaboração da nova Constituição. Como vice de Mario Covas, aplaudi suas ações nos ministérios do Planejamento e da Saúde. Sua passagem pela prefeitura e pelo governo de São Paulo deu-nos sólidas provas da boa gestão que desejamos para o Brasil.
Hoje, voltamos a unir os nossos esforços. Desta vez, para defender e promover uma política de desenvolvimento que seja capaz de propiciar a São Paulo e ao Brasil a oportunidade de alcançar o futuro comum de grandeza e prosperidade.
E é com esse propósito que me disponho a servir mais uma vez o povo de São Paulo. Quero, à frente do governo do Estado, contribuir para que nos aproximemos do destino de grandeza e prosperidade que São Paulo compartilha com o Brasil.
Faço isso, motivado também pela confiança que tenho merecido do povo de São Paulo e que muito me honra. Confiança que se expressa em calorosos apertos de mãos anônimas, nos lugares em que ando, e que, para mim, são ainda mais eloquentes do que as pesquisas.
Sinto, no calor e no carinho que as pessoas me trazem, uma convocação e uma enorme demonstração de apoio e de confiança. E, olho no olho, sinto que essa confiança não é fabricada por propaganda de televisão, por promessas, por planos mirabolantes de melhorar tudo para todos, de uma hora para outra, como se para isso bastasse um gesto mágico, uma varinha de condão.
Não! A confiança vem de quem já conhece e aprova o nosso jeito de trabalhar. Porque, acima de tudo, nós temos um compromisso com a verdade. E pela verdade, orientamos a nossa conduta.
Por causa dessa confiança e em respeito a ela, é que hoje renovo o compromisso que mantenho, desde que entrei para a vida pública: o de trabalhar de sol a sol para melhorar as condições de vida do nosso povo, sem perder qualquer possibilidade, por menor que seja, de fazer de São Paulo um estado mais cheio de oportunidades de trabalho, de progresso e de bem-estar para a nossa população.
Um estado mais justo, que atenda os mais necessitados, promova os jovens, respeite os idosos, valorize as mulheres - elas que têm um papel fundamental na sociedade, com sua incrível capacidade de pensar e agir pelo coletivo, de traduzir as necessidades das pessoas, de lutar pelo interesse comum, de alertar para as injustiças, de proteger e cuidar. Sempre tive as mulheres como aliadas e pretendo continuar a ter!
Já afirmei várias vezes que busco, na política, uma realização, muito mais que um reconhecimento. Uma realização que consiste em oferecer, mais do que esperança, os próprios meios para concretizá-la.
(…)
A partir dessa concepção, entendo ser necessário fortalecer os que mais precisam: o estudante carente; o trabalhador que busca emprego; o agricultor, que pelas incertezas, hesita em semear o campo; o comércio sem crédito; a indústria incipiente; sem deixar, contudo, de incentivar aqueles que buscam expandir seus negócios, diversificar serviços, realizar pesquisas, promover inovações tecnológicas, gerar renda e empregos - aqueles, enfim, que, em sinergia com o Estado, sejam capazes de criar ainda mais oportunidades em benefício de todos.
Esse é o efeito multiplicador que acredito seja função e objetivo do Estado moderno promover. O Estado deve ser indutor do desenvolvimento sustentado, cabendo-lhe dispor de todos os meios ao seu alcance para estimular o empreendedorismo, a ampliação dos postos de trabalho, a implementação da justiça social.
Para isso, é preciso cumprir o inadiável dever de assegurar serviços públicos de qualidade, educação eficiente, serviços de saúde confiáveis, segurança pública, condições dignas de moradia e transporte, apoiando, ao mesmo tempo, a criança que necessita de escola pública, o jovem que procura inserir-se no mercado de trabalho e o idoso que não deve nem merece ser excluído do convívio social.
(…)
Vamos então iniciar esta jornada. Com os pés no chão, os olhos no futuro, o espírito elevado e São Paulo no coração.”
“Quero dizer da minha alegria, da minha felicidade de estar aqui, no dia de hoje, com cada um de vocês, que vieram de todos os cantos do estado - do litoral às barrancas do rio Paraná; das margens do Paranapanema às do rio Grande; do Vale do Ribeira ao Vale do Paraíba; da Grande São Paulo a todo nosso Interior.
(…)
Temos também de reconhecer - com a humildade de quem procura cumprir bem com as suas obrigações e com o respeito devido ao povo que as confiou a nós -, que São Paulo é hoje um estado renovado; que o extraordinário esforço de recuperação, fortalecimento e modernização, verificado nos últimos anos, tornou São Paulo melhor, e está permitindo que o atual governo realize a maior soma de investimentos de toda a nossa história: R$ 64 bilhões, até o final do ano.
(…)
Hoje, mais uma vez, sustentamos publicamente a nossa convicção de que um governo ideal deve ter honestidade de propósitos, transparência de método, responsabilidade nas ações, justiça nas decisões, austeridade nos gastos, respeito pelas pessoas, mas que, acima de tudo, deve ter o interesse público como limite.
(…)
Futuro presidente José Serra, quero dizer, desde logo: conte comigo. Serei um soldado na sua frente de combate, na luta em direção a Brasília. Sabemos todos o quanto você é capaz, o que fez, o quanto ainda fará pelo Brasil. Todos aprendemos com sua competência e a ela somamos nossos esforços. Temos muita confiança e grandes expectativas na sua candidatura, porque ela traduz um sentimento de todos nós, brasileiros: o de que o Brasil, de fato, pode mais.
Nesta hora, em que nos é cobrada a responsabilidade de escolher a direção a ser tomada, e que urge criar as condições indispensáveis para que o nosso povo possa usufruir de um futuro com mais dignidade, oportunidades e realizações, queremos seguramente lhe afirmar: conte conosco!
Conte com os brasileiros de São Paulo nesta jornada que será vitoriosa. Haveremos de estar juntos, lutando e trabalhando, por São Paulo e pelo Brasil!
Serra, foi uma honra servir o povo paulista ao seu lado, neste último ano. Já havíamos unido esforços antes. Durante o governo do grande mestre da nossa geração, Franco Montoro, pude acompanhar, desde a Assembleia Legislativa, o seu profícuo trabalho. Mais tarde, encontramo-nos na Assembleia Nacional Constituinte, e mais uma vez, lado a lado, trabalhamos juntos na elaboração da nova Constituição. Como vice de Mario Covas, aplaudi suas ações nos ministérios do Planejamento e da Saúde. Sua passagem pela prefeitura e pelo governo de São Paulo deu-nos sólidas provas da boa gestão que desejamos para o Brasil.
Hoje, voltamos a unir os nossos esforços. Desta vez, para defender e promover uma política de desenvolvimento que seja capaz de propiciar a São Paulo e ao Brasil a oportunidade de alcançar o futuro comum de grandeza e prosperidade.
E é com esse propósito que me disponho a servir mais uma vez o povo de São Paulo. Quero, à frente do governo do Estado, contribuir para que nos aproximemos do destino de grandeza e prosperidade que São Paulo compartilha com o Brasil.
Faço isso, motivado também pela confiança que tenho merecido do povo de São Paulo e que muito me honra. Confiança que se expressa em calorosos apertos de mãos anônimas, nos lugares em que ando, e que, para mim, são ainda mais eloquentes do que as pesquisas.
Sinto, no calor e no carinho que as pessoas me trazem, uma convocação e uma enorme demonstração de apoio e de confiança. E, olho no olho, sinto que essa confiança não é fabricada por propaganda de televisão, por promessas, por planos mirabolantes de melhorar tudo para todos, de uma hora para outra, como se para isso bastasse um gesto mágico, uma varinha de condão.
Não! A confiança vem de quem já conhece e aprova o nosso jeito de trabalhar. Porque, acima de tudo, nós temos um compromisso com a verdade. E pela verdade, orientamos a nossa conduta.
Por causa dessa confiança e em respeito a ela, é que hoje renovo o compromisso que mantenho, desde que entrei para a vida pública: o de trabalhar de sol a sol para melhorar as condições de vida do nosso povo, sem perder qualquer possibilidade, por menor que seja, de fazer de São Paulo um estado mais cheio de oportunidades de trabalho, de progresso e de bem-estar para a nossa população.
Um estado mais justo, que atenda os mais necessitados, promova os jovens, respeite os idosos, valorize as mulheres - elas que têm um papel fundamental na sociedade, com sua incrível capacidade de pensar e agir pelo coletivo, de traduzir as necessidades das pessoas, de lutar pelo interesse comum, de alertar para as injustiças, de proteger e cuidar. Sempre tive as mulheres como aliadas e pretendo continuar a ter!
Já afirmei várias vezes que busco, na política, uma realização, muito mais que um reconhecimento. Uma realização que consiste em oferecer, mais do que esperança, os próprios meios para concretizá-la.
(…)
A partir dessa concepção, entendo ser necessário fortalecer os que mais precisam: o estudante carente; o trabalhador que busca emprego; o agricultor, que pelas incertezas, hesita em semear o campo; o comércio sem crédito; a indústria incipiente; sem deixar, contudo, de incentivar aqueles que buscam expandir seus negócios, diversificar serviços, realizar pesquisas, promover inovações tecnológicas, gerar renda e empregos - aqueles, enfim, que, em sinergia com o Estado, sejam capazes de criar ainda mais oportunidades em benefício de todos.
Esse é o efeito multiplicador que acredito seja função e objetivo do Estado moderno promover. O Estado deve ser indutor do desenvolvimento sustentado, cabendo-lhe dispor de todos os meios ao seu alcance para estimular o empreendedorismo, a ampliação dos postos de trabalho, a implementação da justiça social.
Para isso, é preciso cumprir o inadiável dever de assegurar serviços públicos de qualidade, educação eficiente, serviços de saúde confiáveis, segurança pública, condições dignas de moradia e transporte, apoiando, ao mesmo tempo, a criança que necessita de escola pública, o jovem que procura inserir-se no mercado de trabalho e o idoso que não deve nem merece ser excluído do convívio social.
(…)
Vamos então iniciar esta jornada. Com os pés no chão, os olhos no futuro, o espírito elevado e São Paulo no coração.”
sábado, 8 de maio de 2010
Governo infla dados e erra mapa em anúncio
Na Folha On line deste sábadso
A pressa para divulgar ações em ano eleitoral levou o governo a inflar estatísticas e tropeçar na geografia, em campanha publicitária de R$ 60 milhões paga pela Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República, informa reportagem de Bernardo Mello Franco, publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a reportagem, a propaganda oficial atribui ao governo Lula a inauguração de escolas técnicas federais criadas muito antes da posse do presidente, em 2003. Além disso, usa mapas com indicações trocadas -no do Estado de São Paulo, por exemplo, há cidades indicadas a cerca de 400 quilômetros do local correto.
Os erros estão espalhados em anúncios de meia página publicados na quinta-feira (6) nos principais jornais do país, inclusive na Folha. As peças foram regionalizadas para divulgar obras em cada um dos 26 Estados e no Distrito Federal.
O anúncio publicado nos jornais de Brasília, por exemplo, traz um mapa com cinco unidades assinaladas. Quatro não existem e uma foi inaugurada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek.
Além de inflar dados, os mapas erram a localização de cidades e confundem bairros com municípios. No de São Paulo, Campinas virou um pontinho no norte do Estado. No mapa do Rio, bairros como Realengo foram sinalizados com o padrão gráfico de cidades.
Outro lado
A Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência admitiu "erros de localização" no mapa de São Paulo e informou que fará as correções "na próxima publicação".
Sobre o anúncio de escolas técnicas abertas em governos anteriores, disse que a rede de educação profissionalizante "não é composta apenas das instalações físicas".
Confrontada com o exemplo da unidade de Planaltina (DF), a Secom admitiu que ela não foi inaugurada por Lula. No entanto, alegou que a escola funcionava "em situação precária
A pressa para divulgar ações em ano eleitoral levou o governo a inflar estatísticas e tropeçar na geografia, em campanha publicitária de R$ 60 milhões paga pela Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República, informa reportagem de Bernardo Mello Franco, publicada na edição deste sábado da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a reportagem, a propaganda oficial atribui ao governo Lula a inauguração de escolas técnicas federais criadas muito antes da posse do presidente, em 2003. Além disso, usa mapas com indicações trocadas -no do Estado de São Paulo, por exemplo, há cidades indicadas a cerca de 400 quilômetros do local correto.
Os erros estão espalhados em anúncios de meia página publicados na quinta-feira (6) nos principais jornais do país, inclusive na Folha. As peças foram regionalizadas para divulgar obras em cada um dos 26 Estados e no Distrito Federal.
O anúncio publicado nos jornais de Brasília, por exemplo, traz um mapa com cinco unidades assinaladas. Quatro não existem e uma foi inaugurada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek.
Além de inflar dados, os mapas erram a localização de cidades e confundem bairros com municípios. No de São Paulo, Campinas virou um pontinho no norte do Estado. No mapa do Rio, bairros como Realengo foram sinalizados com o padrão gráfico de cidades.
Outro lado
A Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência admitiu "erros de localização" no mapa de São Paulo e informou que fará as correções "na próxima publicação".
Sobre o anúncio de escolas técnicas abertas em governos anteriores, disse que a rede de educação profissionalizante "não é composta apenas das instalações físicas".
Confrontada com o exemplo da unidade de Planaltina (DF), a Secom admitiu que ela não foi inaugurada por Lula. No entanto, alegou que a escola funcionava "em situação precária
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Pesquisa Brasmarket de Santa Catarina para Governador, Senador e Presidente
Segue abaixo resumo da pesquisa e os comentários do Blog A Barricada
Governador -Cenário 1 (considera cada partido lançando seu candidato)
Ângela Amim (PP) 24%
Raimundo Colombo (DEM) 15%
Ideli salvatti (PT) 13%
Leonel Pavan (PSDB) 12%
Eduardo Pinho Moreira (PMDB) 10%
Brancos 1%
Nulos 6%
Não sabe/não respondeu 19%
Ângela lidera com certa folga, o que inviabiliza a aliança com o PT com a vaga principal para Ideli. Pelo que conheço do eleitorado catarinense, o PP e o PT não se misturariam impunemente, já que historicamente foram adversários. Aquele que vota hoje na Ângela, não votaria naturalmente na Ideli. A Ideli aceitar a vaga de vice também é improvável, pelas características do PT, que nunca busca aliados, e sim servos.
Governador - Cenário 2 (Raimundo Colombo como candidato da Tríplice Aliança)
Ângela Amim (PP) 28%
Raimundo Colombo (DEM) 19%
Ideli Salvatti (PT) 18%
Brancos 2%
Nulos 7%
Não sabe/não respondeu 26%
É o único cenário em que o candidato da tríplice aliança fica na frente da Ideli. Nos outros cenários, Pavan e Pinho Moreira ficariam em terceiro lugar se substituíssem Colombo. É um motivo razoável para que o candidato democrata seja o escolhido pela coligação, caso esta seja mantida. Colombo fica à frente quando disputa com eles e tem melhor desempenho quando se apresentam como aliados. Acho que um segundo turno entre Colombo e Ângela é bastante provável, e poderia ter sido testado na pesquisa. Acredito também que Ideli tem poucas chances de vencer a disputa caso chegue ao segundo turno, pois os eleitores dos demais candidatos dificilmente migrariam para ela. O mais sensato para o PT seria apoiar a candidatura da Ângela, o que eu duvido muito.
Senador
Luíz Henrique da Silveira (PMDB) 28%
Esperidião Amim (PP) 19%
Cláudio Vignatti (PT) 7%
César Souza (DEM) 6%
João Rodrigues (DEM) 5%
Paulo Bauer (PSDB) 3%
Paulo Afonso Vieira (PMDB) 2%
Hugo Biehl (PP) 1%
Brancos 1%
Nulos 6%
Não sabe/não respondeu 22%
Praticamente liquidada a disputa, já que são duas vagas para o Senado. Os dois ex-governadores podem se considerar eleitos.
Presidente
José Serra (PSDB) 37%
Dilma Roussef (PT) 20%
Ciro Gomes (PSB) 7%
Marina Silva (PV) 4%
Heloísa Helena (PSOL) 3%
Roberto Requião (PMDB) 2%
Brancos 1%
Nulos 5%
Nãosabe/não respondeu 21%
Serra lidera com quase o dobro dos votos da Dilma. Mas o principal a se comentar é o cenário absurdo imaginado pelos pesquisadores. Ciro já abandonou o barco, o candidato do PSOL é outro e o Requião tem chances remotíssimas de conseguir se candidatar, já que o PMDB até já escolheu o candidato à vice na chapa da Dilma. De onde tiraram estes nomes? Se fosse uma pesquisa antiga, vá lá, mas foi feita entre os dias19 e 27 de abril de 2010. Creio que se fossem apresentados os nomes que temos hoje, a vantagem de Serra seria ainda maior, conforme tendência observada em outras pesquisas presidenciais sem o nome do Ciro.
Governador -Cenário 1 (considera cada partido lançando seu candidato)
Ângela Amim (PP) 24%
Raimundo Colombo (DEM) 15%
Ideli salvatti (PT) 13%
Leonel Pavan (PSDB) 12%
Eduardo Pinho Moreira (PMDB) 10%
Brancos 1%
Nulos 6%
Não sabe/não respondeu 19%
Ângela lidera com certa folga, o que inviabiliza a aliança com o PT com a vaga principal para Ideli. Pelo que conheço do eleitorado catarinense, o PP e o PT não se misturariam impunemente, já que historicamente foram adversários. Aquele que vota hoje na Ângela, não votaria naturalmente na Ideli. A Ideli aceitar a vaga de vice também é improvável, pelas características do PT, que nunca busca aliados, e sim servos.
Governador - Cenário 2 (Raimundo Colombo como candidato da Tríplice Aliança)
Ângela Amim (PP) 28%
Raimundo Colombo (DEM) 19%
Ideli Salvatti (PT) 18%
Brancos 2%
Nulos 7%
Não sabe/não respondeu 26%
É o único cenário em que o candidato da tríplice aliança fica na frente da Ideli. Nos outros cenários, Pavan e Pinho Moreira ficariam em terceiro lugar se substituíssem Colombo. É um motivo razoável para que o candidato democrata seja o escolhido pela coligação, caso esta seja mantida. Colombo fica à frente quando disputa com eles e tem melhor desempenho quando se apresentam como aliados. Acho que um segundo turno entre Colombo e Ângela é bastante provável, e poderia ter sido testado na pesquisa. Acredito também que Ideli tem poucas chances de vencer a disputa caso chegue ao segundo turno, pois os eleitores dos demais candidatos dificilmente migrariam para ela. O mais sensato para o PT seria apoiar a candidatura da Ângela, o que eu duvido muito.
Senador
Luíz Henrique da Silveira (PMDB) 28%
Esperidião Amim (PP) 19%
Cláudio Vignatti (PT) 7%
César Souza (DEM) 6%
João Rodrigues (DEM) 5%
Paulo Bauer (PSDB) 3%
Paulo Afonso Vieira (PMDB) 2%
Hugo Biehl (PP) 1%
Brancos 1%
Nulos 6%
Não sabe/não respondeu 22%
Praticamente liquidada a disputa, já que são duas vagas para o Senado. Os dois ex-governadores podem se considerar eleitos.
Presidente
José Serra (PSDB) 37%
Dilma Roussef (PT) 20%
Ciro Gomes (PSB) 7%
Marina Silva (PV) 4%
Heloísa Helena (PSOL) 3%
Roberto Requião (PMDB) 2%
Brancos 1%
Nulos 5%
Nãosabe/não respondeu 21%
Serra lidera com quase o dobro dos votos da Dilma. Mas o principal a se comentar é o cenário absurdo imaginado pelos pesquisadores. Ciro já abandonou o barco, o candidato do PSOL é outro e o Requião tem chances remotíssimas de conseguir se candidatar, já que o PMDB até já escolheu o candidato à vice na chapa da Dilma. De onde tiraram estes nomes? Se fosse uma pesquisa antiga, vá lá, mas foi feita entre os dias19 e 27 de abril de 2010. Creio que se fossem apresentados os nomes que temos hoje, a vantagem de Serra seria ainda maior, conforme tendência observada em outras pesquisas presidenciais sem o nome do Ciro.
terça-feira, 4 de maio de 2010
O Sindipetro, Dilma e a corrupção na BR
Por João Vinhosa
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) está desempenhando dois papéis completamente antagônicos. Por um lado, lidera multidões na campanha “O petróleo tem que ser nosso”. Por outro lado, recusa-se a discutir o caso Gemini – sociedade por meio da qual a Petrobras abriu mão de ser a grande beneficiária da produção e comercialização do gás natural liquefeito (GNL) no país.
Pior: no passado recente, o Sindipetro acusou a Petrobras de entregar o mercado de GNL a uma multinacional americana por meio da citada sociedade. Pior ainda: o Sindipetro acusou, de maneira contundente, a ocorrência de corrupção na constituição da Gemini.
Mudou o entendimento do Sindipetro, ou ele foi obrigado a se calar?
Conforme se vê no artigo “Dilma, ó Dilma, onde estás que não respondes?”(publicado no Alerta total e repercutido neste blog antipetista), amparado em sólido arrazoado, deixei claro que o Sindipetro não tinha condição moral de levar adiante a campanha “O petróleo tem que ser nosso” sem trazer à discussão o caso Gemini. E o Sindipetro não se dignou a se manifestar a respeito.
Considerando que o Sindipetro continua intensificando a campanha acima citada sem discutir o caso Gemini – um autêntico crime de lesa-pátria praticado contra o setor “petróleo e gás” – torna-se importante voltar ao assunto.
A atuação do Sindipetro
Nada mais perfeito para avaliar a ambígua posição do Sindipetro que a comparação dos fatos relatados no artigo “Dilma, ó Dilma, onde estás que não respondes” com o sintomático silêncio sobre a Gemini durante a campanha “O petróleo tem que ser nosso”.
Em tal artigo, ressaltei que o Sindipetro foi a entidade que, explicitamente, relacionou a Gemini com corrupção. E esclareci que isso foi feito por meio de várias matérias publicadas no seu jornal, com charges especialmente eloqüentes.
As matérias publicadas no jornal do Sindipetro são categóricas. Numa delas, datada de 23/03/06, encontra-se uma charge bastante sugestiva: um homem com uma mala recheada de dinheiro na qual está escrito o nome da sócia da Petrobras. Em outra matéria, publicada em 03/08/07, sob o título “Petrobrás entrega mercado de GNL aos EUA”, uma charge mostra a mão de Tio Sam acionando um cilindro de gás de onde jorra dinheiro. Uma terceira matéria, de página inteira, publicada em 29/05/08, além de uma charge bastante sugestiva, tem um título esclarecedor: “Soberania Nacional Ameaçada – Mercado de GNL brasileiro está nas mãos de multinacional.”
Também, ressaltei no artigo que o secretário-geral do Sindipetro, Emanuel Cancela, em entrevista datada de 16 de maio de 2008, declarou: “O que nos perguntamos é o que moveu o governo a referendar um negócio como este. O que está por trás disto? Tem alguma coisa suja no meio desta história. Vamos insistir junto ao Ministério Público e incluir esta questão na Campanha pela Nacionalização do Petróleo e Gás.”
O comportamento da ministra Dilma
O comportamento da Ministra Dilma – que, por ação ou omissão, avalizou tal sociedade, pois a mesma foi arquitetada durante o período em que ela acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e de Presidente do Conselho de Administração da Petrobras – pode ser avaliado pelo seu absoluto silêncio, ao ser colocada diante de acusações explícitas de corrupção na área sob seu comando.
Para ilustrar o inadmissível silêncio da ministra Dilma diante das acusações contra a sociedade em questão, do artigo citado são transcritos os seguintes trechos:
“Há muito eu venho acusando a ministra Dilma de omissão com o objetivo de forçá-la a tomar uma das duas únicas atitudes dignas do alto cargo que ocupa: esclarecer os pontos por mim questionados ou processar-me judicialmente, o que me dará a oportunidade de comprovar perante a Justiça o prejuízo causado ao nosso país por referida sociedade.”
“Eu venho acusando a ministra Dilma de uma maneira aberta para que todos os administradores de recursos públicos do país se conscientizem que são obrigados a prestar contas à sociedade dos atos praticados em sua área de atuação nas oportunidades em que, sobre tais áreas, são lançadas suspeitas de armações para beneficiar grupos privados.”
Conclusão
Existem diferentes opiniões sobre a política de exploração do petróleo. Existem, também, diferentes opiniões sobre a conveniência de se manter a permissão dada à Petrobras para se associar minoritariamente a outras empresas (o que faz com que a sociedade assim formada fique livre dos órgãos de fiscalização; exemplo: o TCU ficou impedido de fiscalizar a Gemini). Existem, ainda, posições divergentes sobre a validade da campanha liderada pelo Sindipetro.
O que não pode ser admitido é o fato de uma entidade que levanta a bandeira “O petróleo tem que ser nosso” evitar discutir um caso que vai contra tudo aquilo que ela prega.
Assim como não pode ser admitido que uma administradora de recursos públicos considerada íntegra, austera e incorruptível fique calada, quando colocada diante de acusações explícitas de corrupção na área sob seu comando.
João Vinhosa é ex-conselheiro do extinto Conselho Nacional do Petróleo
joaovinhosa@hotmail.com
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) está desempenhando dois papéis completamente antagônicos. Por um lado, lidera multidões na campanha “O petróleo tem que ser nosso”. Por outro lado, recusa-se a discutir o caso Gemini – sociedade por meio da qual a Petrobras abriu mão de ser a grande beneficiária da produção e comercialização do gás natural liquefeito (GNL) no país.
Pior: no passado recente, o Sindipetro acusou a Petrobras de entregar o mercado de GNL a uma multinacional americana por meio da citada sociedade. Pior ainda: o Sindipetro acusou, de maneira contundente, a ocorrência de corrupção na constituição da Gemini.
Mudou o entendimento do Sindipetro, ou ele foi obrigado a se calar?
Conforme se vê no artigo “Dilma, ó Dilma, onde estás que não respondes?”(publicado no Alerta total e repercutido neste blog antipetista), amparado em sólido arrazoado, deixei claro que o Sindipetro não tinha condição moral de levar adiante a campanha “O petróleo tem que ser nosso” sem trazer à discussão o caso Gemini. E o Sindipetro não se dignou a se manifestar a respeito.
Considerando que o Sindipetro continua intensificando a campanha acima citada sem discutir o caso Gemini – um autêntico crime de lesa-pátria praticado contra o setor “petróleo e gás” – torna-se importante voltar ao assunto.
A atuação do Sindipetro
Nada mais perfeito para avaliar a ambígua posição do Sindipetro que a comparação dos fatos relatados no artigo “Dilma, ó Dilma, onde estás que não respondes” com o sintomático silêncio sobre a Gemini durante a campanha “O petróleo tem que ser nosso”.
Em tal artigo, ressaltei que o Sindipetro foi a entidade que, explicitamente, relacionou a Gemini com corrupção. E esclareci que isso foi feito por meio de várias matérias publicadas no seu jornal, com charges especialmente eloqüentes.
As matérias publicadas no jornal do Sindipetro são categóricas. Numa delas, datada de 23/03/06, encontra-se uma charge bastante sugestiva: um homem com uma mala recheada de dinheiro na qual está escrito o nome da sócia da Petrobras. Em outra matéria, publicada em 03/08/07, sob o título “Petrobrás entrega mercado de GNL aos EUA”, uma charge mostra a mão de Tio Sam acionando um cilindro de gás de onde jorra dinheiro. Uma terceira matéria, de página inteira, publicada em 29/05/08, além de uma charge bastante sugestiva, tem um título esclarecedor: “Soberania Nacional Ameaçada – Mercado de GNL brasileiro está nas mãos de multinacional.”
Também, ressaltei no artigo que o secretário-geral do Sindipetro, Emanuel Cancela, em entrevista datada de 16 de maio de 2008, declarou: “O que nos perguntamos é o que moveu o governo a referendar um negócio como este. O que está por trás disto? Tem alguma coisa suja no meio desta história. Vamos insistir junto ao Ministério Público e incluir esta questão na Campanha pela Nacionalização do Petróleo e Gás.”
O comportamento da ministra Dilma
O comportamento da Ministra Dilma – que, por ação ou omissão, avalizou tal sociedade, pois a mesma foi arquitetada durante o período em que ela acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e de Presidente do Conselho de Administração da Petrobras – pode ser avaliado pelo seu absoluto silêncio, ao ser colocada diante de acusações explícitas de corrupção na área sob seu comando.
Para ilustrar o inadmissível silêncio da ministra Dilma diante das acusações contra a sociedade em questão, do artigo citado são transcritos os seguintes trechos:
“Há muito eu venho acusando a ministra Dilma de omissão com o objetivo de forçá-la a tomar uma das duas únicas atitudes dignas do alto cargo que ocupa: esclarecer os pontos por mim questionados ou processar-me judicialmente, o que me dará a oportunidade de comprovar perante a Justiça o prejuízo causado ao nosso país por referida sociedade.”
“Eu venho acusando a ministra Dilma de uma maneira aberta para que todos os administradores de recursos públicos do país se conscientizem que são obrigados a prestar contas à sociedade dos atos praticados em sua área de atuação nas oportunidades em que, sobre tais áreas, são lançadas suspeitas de armações para beneficiar grupos privados.”
Conclusão
Existem diferentes opiniões sobre a política de exploração do petróleo. Existem, também, diferentes opiniões sobre a conveniência de se manter a permissão dada à Petrobras para se associar minoritariamente a outras empresas (o que faz com que a sociedade assim formada fique livre dos órgãos de fiscalização; exemplo: o TCU ficou impedido de fiscalizar a Gemini). Existem, ainda, posições divergentes sobre a validade da campanha liderada pelo Sindipetro.
O que não pode ser admitido é o fato de uma entidade que levanta a bandeira “O petróleo tem que ser nosso” evitar discutir um caso que vai contra tudo aquilo que ela prega.
Assim como não pode ser admitido que uma administradora de recursos públicos considerada íntegra, austera e incorruptível fique calada, quando colocada diante de acusações explícitas de corrupção na área sob seu comando.
João Vinhosa é ex-conselheiro do extinto Conselho Nacional do Petróleo
joaovinhosa@hotmail.com
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Assessoria de Serra desmente RBS
O Noblat corrigiu, esperamos que outros sites, em especial o ClicRBS, o façam..
Serra, cigarro e Deus
Notícia do Clic RBS publicada, ontem, em vários portais, sites e blogs, inclusive neste:
O ex-governador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, pediu orações, na noite de sábado, "para enfrentar as batalhas daqui por diante", durante o 28º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora, promovido pela Assembleia de Deus, em Camboriú, litoral de Santa Catarina.
- Peçam que Ele me dê sabedoria para enfrentar as batalhas daqui por diante. Todas elas voltadas ao progresso do país - disse o tucano, para um público de 10 mil pessoas, segundo estima a organização do evento.
Aos fiéis, Serra ressaltou a importância dos cuidados com a saúde - como a vacinação contra a gripe suína - e relacionou o fumante a uma "pessoa sem Deus" na vida.
- A pessoa que fuma sabe que o cigarro vai fazer mal, mas continua assim mesmo. Depois, adoece e mesmo assim continua fumando. Assim é uma pessoa sem Deus. Sabe que Ele está ali, mas não o procura - afirmou.
- - - - - -
A assessoria de Serra começou a distribuir, há pouco, a degravação do discurso na íntegra. No único trecho onde ele fala de cigarro e fumante, diz:
"Me lembro de uma outra citação de Cristo, agora que João dizer que o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir, eu vim – diz Jesus – para que tenham vida e tenham essa vida em abundância. O que significa isso? Que não se trata através das nossas ações apenas de prolongar a vida. Trata-se de ter qualidade de vida. Isso é fundamental. É preciso viver e é preciso viver bem e cada vez melhor. Essa é uma mensagem de Jesus Cristo. E olha, o trabalho que os missionários fazem está voltado a essa direção: para as crianças, para os idosos, para todas as pessoas, que vivam através de [ininteligível] assistência médica, mas que vivam melhor.
Este para mim sempre foi um princípio de vida, na vida privada e na vida pública. Me lembro quando fui ministro da Saúde, ou agora como governador de São Paulo. Nós combatemos o tabagismo, o cigarro. Por quê? Porque faz mal a saúde. Mas eu dizia: ‘Não é apenas para prolongar a vida das pessoas, é para que tenham uma melhor qualidade de vida, porque aquele que fuma, quando fica doente por causa disso, fica às vezes anos com problemas de saúde, inclusive problemas de paralisia, não pode andar, sofre com doenças do pulmão’. Ou seja, vive, mas vive mal."
Serra, cigarro e Deus
Notícia do Clic RBS publicada, ontem, em vários portais, sites e blogs, inclusive neste:
O ex-governador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, pediu orações, na noite de sábado, "para enfrentar as batalhas daqui por diante", durante o 28º Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora, promovido pela Assembleia de Deus, em Camboriú, litoral de Santa Catarina.
- Peçam que Ele me dê sabedoria para enfrentar as batalhas daqui por diante. Todas elas voltadas ao progresso do país - disse o tucano, para um público de 10 mil pessoas, segundo estima a organização do evento.
Aos fiéis, Serra ressaltou a importância dos cuidados com a saúde - como a vacinação contra a gripe suína - e relacionou o fumante a uma "pessoa sem Deus" na vida.
- A pessoa que fuma sabe que o cigarro vai fazer mal, mas continua assim mesmo. Depois, adoece e mesmo assim continua fumando. Assim é uma pessoa sem Deus. Sabe que Ele está ali, mas não o procura - afirmou.
- - - - - -
A assessoria de Serra começou a distribuir, há pouco, a degravação do discurso na íntegra. No único trecho onde ele fala de cigarro e fumante, diz:
"Me lembro de uma outra citação de Cristo, agora que João dizer que o ladrão vem somente para roubar, matar e destruir, eu vim – diz Jesus – para que tenham vida e tenham essa vida em abundância. O que significa isso? Que não se trata através das nossas ações apenas de prolongar a vida. Trata-se de ter qualidade de vida. Isso é fundamental. É preciso viver e é preciso viver bem e cada vez melhor. Essa é uma mensagem de Jesus Cristo. E olha, o trabalho que os missionários fazem está voltado a essa direção: para as crianças, para os idosos, para todas as pessoas, que vivam através de [ininteligível] assistência médica, mas que vivam melhor.
Este para mim sempre foi um princípio de vida, na vida privada e na vida pública. Me lembro quando fui ministro da Saúde, ou agora como governador de São Paulo. Nós combatemos o tabagismo, o cigarro. Por quê? Porque faz mal a saúde. Mas eu dizia: ‘Não é apenas para prolongar a vida das pessoas, é para que tenham uma melhor qualidade de vida, porque aquele que fuma, quando fica doente por causa disso, fica às vezes anos com problemas de saúde, inclusive problemas de paralisia, não pode andar, sofre com doenças do pulmão’. Ou seja, vive, mas vive mal."
Dilma, ó Dilma onde estás que não me respondes?
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por João Vinhosa
Nada mais perfeito para retratar o vergonhoso silêncio da ministra Dilma Rousseff diante do “caso Gemini” que as palavras do poeta Castro Alves, adaptadas, conforme se encontram no título do presente artigo.
O que leva uma pessoa considerada íntegra, austera e incorruptível a ficar calada, como se morta estivesse, quando colocada diante de acusações explícitas de corrupção na área sob seu comando?
O que leva uma pessoa, que se vangloria de ter pegado em armas para mudar o que julgava errado no país, a não se empenhar em apurar atos altamente lesivos ao interesse nacional, praticados no setor que dirigia com absolutos poderes?
O que leva uma pessoa, que tanto desgaste provoca ao apoiar a criação da “Comissão da Verdade” para apurar violação de direitos humanos durante o regime militar, a desprezar a verdade contida em denúncias de crime de lesa-pátria em área estratégica, que foram colocadas sob suas vistas de maneira clara, direta e inquestionável?
Dilma, Gemini e omissão
É de se ressaltar este não é um crime de lesa-pátria qualquer: refiro-me à constituição da Gemini – espúria sociedade por meio da qual a Petrobras tornou um grupo norte-americano o maior beneficiário de nosso Gás Natural Liquefeito (GNL).
Inegavelmente, a ministra Dilma, por ação ou omissão, avalizou tal sociedade, pois a mesma foi arquitetada durante o período em que ela acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e de Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Há muito eu venho acusando a ministra Dilma de omissão com o objetivo de forçá-la a tomar uma das duas únicas atitudes dignas do alto cargo que ocupa: esclarecer os pontos por mim questionados ou processar-me judicialmente, o que me dará a oportunidade de comprovar perante a Justiça o prejuízo causado ao nosso país por referida sociedade.
Eu venho acusando a ministra Dilma de uma maneira aberta para que todos os administradores de recursos públicos do país se conscientizem que são obrigados a prestar contas à sociedade dos atos praticados em sua área de atuação nas oportunidades em que, sobre tais áreas, são lançadas suspeitas de armações para beneficiar grupos privados.
Ninguém há de negar que, ao se recusar a se manifestar diante das acusações de corrupção envolvendo a Gemini, a ministra Dilma aniquila totalmente os esforços dos órgãos fiscalizadores no sentido de estimular o cidadão comum a tomar conhecimento dos destinos do dinheiro público.
A propósito, são geniais os comerciais patrocinados pela Controladoria Geral da União (CGU) nos quais um cidadão responde as perguntas mais difíceis, porém fica todo enrolado quando lhe perguntam: “E o dinheiro público, para onde vai?”. Tais comerciais são geniais, porém como pode a CGU pretender que o cidadão saiba para onde vai o dinheiro público, se administradores como a ministra Dilma se julgam no direito de não prestar contas sobre denúncias de corrupção em área sob seu comando?
Questionamentos não respondidos
É impossível deixar de reconhecer que todos os esforços, formais e informais, têm sido feitos para compelir a ministra Dilma a se manifestar sobre a Gemini.
Relativamente às tentativas formais de entregar oficialmente à ministra Dilma as provas contra a Gemini, devem ser destacados os diversos documentos a ela encaminhados e protocolados nos seus dois locais de trabalho, a Presidência da República e a sede da Petrobras. Até mesmo o “Dossiê Gemini” – um detalhado conjunto de documentos (constituído de dez folhas de texto e vinte e cinco anexos) foi inutilmente oferecido à ministra por meio de carta protocolada nos dois locais acima citados.
Das tentativas informais, devem ser destacados inúmeros artigos que circularam amplamente na internet. Alguns desses artigos, juntamente com seus endereços eletrônicos, estão relacionados ao final deste com o objetivo de permitir a todos avaliar a gravidade da situação que não despertou o menor interesse da ministra Dilma.
É impossível, ante os documentos e artigos acima citados, ousar alguém dizer que a ministra Dilma “não sabia” das denúncias contra a Gemini, um dos maiores crimes praticados contra o setor “petróleo e gás” – setor este que a ministra comandava com mão de ferro à época das negociações para constituição da sociedade em questão.
O Sindipetro de joelhos
A entidade que, explicitamente, relacionou a Gemini com corrupção foi o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ). Isso foi feito por meio de várias matérias publicadas no seu jornal, cujas charges são especialmente eloqüentes.
Numa das matérias, datada de 23/03/06, encontra-se uma charge bastante sugestiva: um homem com uma mala recheada de dinheiro na qual está escrito o nome da sócia da Petrobras. Em outra matéria, publicada em 03/08/07, sob o título “Petrobrás entrega mercado de GNL aos EUA”, uma charge mostra a mão de Tio Sam acionando um cilindro de gás de onde jorra dinheiro. Uma terceira matéria, de página inteira, publicada em 29/05/08, além de uma charge bastante sugestiva, tem um título esclarecedor: “Soberania Nacional Ameaçada – Mercado de GNL brasileiro está nas mãos de multinacional”.
É de se destacar, também, a entrevista dada em 16/05/08 ao jornal do sindicato dos previdenciários pelo secretário-geral do Sindipetro, Emanuel Cancela. Entre as graves palavras do líder petroleiro, se destacam: “O que nos perguntamos é o que moveu o governo a referendar um negócio como este. O que está por trás disto? Tem alguma coisa suja no meio desta história. Vamos insistir junto ao Ministério Público e incluir esta questão na Campanha pela Nacionalização do Petróleo e Gás.”
Pelo exposto, e considerando que o Sindipetro está promovendo intensamente a campanha “O petróleo tem que ser nosso” sem sequer tocar no “caso Gemini”, lícito torna-se depreender que alguma autoridade superior ordenou que o Sindipetro se calasse.
A constatação da situação acima descrita sugere a seguinte indagação: Tem, o Sindipetro, condição moral de levar adiante a campanha “O petróleo tem que ser nosso” sem trazer à discussão o “caso Gemini”?
Para que se avalie a gravidade das acusações do Sindipetro, basta entrar nos endereços indicados ao final.
Conclusão
Indignado diante do obstinado comportamento omisso da Ministra Dilma Rousseff, informo que o presente artigo será amplamente divulgado pela internet, e encaminhado formalmente não só à ministra, como também aos integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, ao Sindipetro-RJ, à CGU e ao Ministério Público Federal. Se as entidades citadas não tomarem urgentes providências, poderemos concluir que a situação é bem mais grave que inicialmente suposto.
Por João Vinhosa
Nada mais perfeito para retratar o vergonhoso silêncio da ministra Dilma Rousseff diante do “caso Gemini” que as palavras do poeta Castro Alves, adaptadas, conforme se encontram no título do presente artigo.
O que leva uma pessoa considerada íntegra, austera e incorruptível a ficar calada, como se morta estivesse, quando colocada diante de acusações explícitas de corrupção na área sob seu comando?
O que leva uma pessoa, que se vangloria de ter pegado em armas para mudar o que julgava errado no país, a não se empenhar em apurar atos altamente lesivos ao interesse nacional, praticados no setor que dirigia com absolutos poderes?
O que leva uma pessoa, que tanto desgaste provoca ao apoiar a criação da “Comissão da Verdade” para apurar violação de direitos humanos durante o regime militar, a desprezar a verdade contida em denúncias de crime de lesa-pátria em área estratégica, que foram colocadas sob suas vistas de maneira clara, direta e inquestionável?
Dilma, Gemini e omissão
É de se ressaltar este não é um crime de lesa-pátria qualquer: refiro-me à constituição da Gemini – espúria sociedade por meio da qual a Petrobras tornou um grupo norte-americano o maior beneficiário de nosso Gás Natural Liquefeito (GNL).
Inegavelmente, a ministra Dilma, por ação ou omissão, avalizou tal sociedade, pois a mesma foi arquitetada durante o período em que ela acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e de Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Há muito eu venho acusando a ministra Dilma de omissão com o objetivo de forçá-la a tomar uma das duas únicas atitudes dignas do alto cargo que ocupa: esclarecer os pontos por mim questionados ou processar-me judicialmente, o que me dará a oportunidade de comprovar perante a Justiça o prejuízo causado ao nosso país por referida sociedade.
Eu venho acusando a ministra Dilma de uma maneira aberta para que todos os administradores de recursos públicos do país se conscientizem que são obrigados a prestar contas à sociedade dos atos praticados em sua área de atuação nas oportunidades em que, sobre tais áreas, são lançadas suspeitas de armações para beneficiar grupos privados.
Ninguém há de negar que, ao se recusar a se manifestar diante das acusações de corrupção envolvendo a Gemini, a ministra Dilma aniquila totalmente os esforços dos órgãos fiscalizadores no sentido de estimular o cidadão comum a tomar conhecimento dos destinos do dinheiro público.
A propósito, são geniais os comerciais patrocinados pela Controladoria Geral da União (CGU) nos quais um cidadão responde as perguntas mais difíceis, porém fica todo enrolado quando lhe perguntam: “E o dinheiro público, para onde vai?”. Tais comerciais são geniais, porém como pode a CGU pretender que o cidadão saiba para onde vai o dinheiro público, se administradores como a ministra Dilma se julgam no direito de não prestar contas sobre denúncias de corrupção em área sob seu comando?
Questionamentos não respondidos
É impossível deixar de reconhecer que todos os esforços, formais e informais, têm sido feitos para compelir a ministra Dilma a se manifestar sobre a Gemini.
Relativamente às tentativas formais de entregar oficialmente à ministra Dilma as provas contra a Gemini, devem ser destacados os diversos documentos a ela encaminhados e protocolados nos seus dois locais de trabalho, a Presidência da República e a sede da Petrobras. Até mesmo o “Dossiê Gemini” – um detalhado conjunto de documentos (constituído de dez folhas de texto e vinte e cinco anexos) foi inutilmente oferecido à ministra por meio de carta protocolada nos dois locais acima citados.
Das tentativas informais, devem ser destacados inúmeros artigos que circularam amplamente na internet. Alguns desses artigos, juntamente com seus endereços eletrônicos, estão relacionados ao final deste com o objetivo de permitir a todos avaliar a gravidade da situação que não despertou o menor interesse da ministra Dilma.
É impossível, ante os documentos e artigos acima citados, ousar alguém dizer que a ministra Dilma “não sabia” das denúncias contra a Gemini, um dos maiores crimes praticados contra o setor “petróleo e gás” – setor este que a ministra comandava com mão de ferro à época das negociações para constituição da sociedade em questão.
O Sindipetro de joelhos
A entidade que, explicitamente, relacionou a Gemini com corrupção foi o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ). Isso foi feito por meio de várias matérias publicadas no seu jornal, cujas charges são especialmente eloqüentes.
Numa das matérias, datada de 23/03/06, encontra-se uma charge bastante sugestiva: um homem com uma mala recheada de dinheiro na qual está escrito o nome da sócia da Petrobras. Em outra matéria, publicada em 03/08/07, sob o título “Petrobrás entrega mercado de GNL aos EUA”, uma charge mostra a mão de Tio Sam acionando um cilindro de gás de onde jorra dinheiro. Uma terceira matéria, de página inteira, publicada em 29/05/08, além de uma charge bastante sugestiva, tem um título esclarecedor: “Soberania Nacional Ameaçada – Mercado de GNL brasileiro está nas mãos de multinacional”.
É de se destacar, também, a entrevista dada em 16/05/08 ao jornal do sindicato dos previdenciários pelo secretário-geral do Sindipetro, Emanuel Cancela. Entre as graves palavras do líder petroleiro, se destacam: “O que nos perguntamos é o que moveu o governo a referendar um negócio como este. O que está por trás disto? Tem alguma coisa suja no meio desta história. Vamos insistir junto ao Ministério Público e incluir esta questão na Campanha pela Nacionalização do Petróleo e Gás.”
Pelo exposto, e considerando que o Sindipetro está promovendo intensamente a campanha “O petróleo tem que ser nosso” sem sequer tocar no “caso Gemini”, lícito torna-se depreender que alguma autoridade superior ordenou que o Sindipetro se calasse.
A constatação da situação acima descrita sugere a seguinte indagação: Tem, o Sindipetro, condição moral de levar adiante a campanha “O petróleo tem que ser nosso” sem trazer à discussão o “caso Gemini”?
Para que se avalie a gravidade das acusações do Sindipetro, basta entrar nos endereços indicados ao final.
Conclusão
Indignado diante do obstinado comportamento omisso da Ministra Dilma Rousseff, informo que o presente artigo será amplamente divulgado pela internet, e encaminhado formalmente não só à ministra, como também aos integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, ao Sindipetro-RJ, à CGU e ao Ministério Público Federal. Se as entidades citadas não tomarem urgentes providências, poderemos concluir que a situação é bem mais grave que inicialmente suposto.
Pré-campanha: Lula já se desespera
Comentários do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, sobre o desespero que Lula já esta apresentando quanto aos rumos da campanha de Dilma e do PT, que não engrena e nem engana mais ninguém. O desespero de Lula já esta sendo visto a olhos nus, com a utilização da propaganda oficial do governo no radio e na TV, de forma descaradamente eleitoreira e a utulização de dinheiro público das estatais para comício do próprio Lula e de Dilma no dia do trabalho, com direito a chororô do presidente visivelmente descontrolado, na "festa" da CUT.
1. Lula deveria se acalmar e manter a dignidade do cargo neste processo eleitoral. A dificuldade de transformar sua popularidade pessoal em voto para outra pessoa pode ser avaliada, nesta conjuntura, com o que aconteceu no Chile com o candidato da presidente Bachelet e está acontecendo com o candidato de Uribe, ambos tão ou mais populares que Lula em seus países.
2. Lula usou a rede nacional de TV para saudar o dia do trabalho de forma ultrajante. Poderia ter usado no próprio dia, mas usou dois dias antes para tentar conseguir mais audiência. Nela, explicitamente, fez um discurso eleitoral de continuidade, onde o nome de sua candidata estava presente, oculto pelo verbo.
3. No dia 1 de maio, foi ao comício-sorteio de apartamentos, carros e eletro-eletrônicos domésticos da Força Sindical. Reuniu 450 mil interessados nos sorteios, como todos os anos e talvez uns 10 mil nos discursos. Ali, tratou as pessoas como massa manipulável, ordenando que votem na sua candidata: "Vocês sabem o que eu quero". No comício da CUT chorou, denotando descontrole.
4. No Chile, as pesquisas pré-eleitorais mostraram que o eleitor chileno reagiria, não votando no candidato de Bachelet, se ela se excedesse no apoio. Lula pode estar, com esse comportamento autoritário-juvenil, prejudicando sua candidata. Mas por que faz isso?
5. Lula, a cada pesquisa que recebe, a cada aparição pública de sua candidata, a cada entrevista, a cada áudio-flagrante, vídeo-flagrante, foto-flagrante, se desespera e antecipa seu pessimismo, atropelando o bom senso. Agora, diz que quando a TV entrar, em 15 de agosto, é que a campanha vai valer. Ou seja, jogou a toalha em relação à pré-campanha em que apostou tanto.
6. Paul Larzarsfeld -fundador, na Universidade de Columbia-NY, de todo esse sistema de pesquisas de opinião pública-eleitoral, ainda no final dos anos 20- repetiu por décadas sobre a importância da pré-campanha. Ele dizia que "eleição é como a fotografia" (do tempo dele). "Se tira a foto e se impregna a imagem no celulóide. Depois se vai à câmara escura e se revela a foto. A pré-campanha é impregnar a foto. A campanha é revelar a imagem impregnada."
7. Sem pré-campanha não há campanha. A eleição passa a ser uma loteria. A pré-campanha da candidata de Lula vem impregnando imagens negativas sobre sua capacidade de governar. Quando forem revelar essas imagens aparecerão na cabeça do eleitor em 3D.
Repercutido no site do Polibio Braga. (Foto: Clayton de Souza /AE)).
domingo, 2 de maio de 2010
Lula quer impugnar a candidatura da Dilma. E levar o país a uma comoção popular
Lula já percebeu que a Dilma não vai emplacar... Depois de tantos e tantos meses de palanque a dita cuja não aprendeu nada. Não leva jeito, não tem matéria-prima que se possa moldar.
Ao desafiar a Lei insistentemente, acintosamente, vergonhosamente, Lula está querendo a impugnação da candidatura dela.
Daí é partir para insuflar uma comoção popular...com o papo de golpismo, elite branca, neoliberais..etc, etc.
Não devemos esquecer. Estamos lidando com bandidos. Com gente que não tem escrúpulos e que não quer deixar o poder sob qualquer hipótese.
Ao desafiar a Lei insistentemente, acintosamente, vergonhosamente, Lula está querendo a impugnação da candidatura dela.
Daí é partir para insuflar uma comoção popular...com o papo de golpismo, elite branca, neoliberais..etc, etc.
Não devemos esquecer. Estamos lidando com bandidos. Com gente que não tem escrúpulos e que não quer deixar o poder sob qualquer hipótese.
sábado, 1 de maio de 2010
o Ministro manda fazer sexo mas lobby segura o genérico do Viagra
O Superior Tribunal de Justiça considerou extinta a patente do Viagra, remédio anti-impotência sexual, mas a burocracia governamental não indica quando essa decisão promoverá efeitos práticos. O genérico correspondente ao Viagra, desenvolvido pelo laboratório EMS, já está aprovado, e foi o primeiro a ser protocolado no Ministério da Saúde. Mas as chamadas “forças ocultas” do lobby multinacional mostram sua força: no governo federal bloquearam a publicação do registro no Diário Oficial da União.
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Por três vezes o PT inventa reserva indígena para a área da ex-Ford
Um dia depois de a governadora Yeda Crusius (PSDB) anunciar a criação do Distrito Industrial e a chegada dos seis primeiros grandes empreendimentos para o Rio Grande do Sul, a Funai ameaça transformar a área em reserva indígena. Coisas do Partido do Atraso, que quer voltar a governar os gaúchos...Fora PT!
Confira a entrevista do Prefeito Henrique Tavares, PTB, Guaíba, RS, ao jornalista Políbio Braga.
O senhor não quis me fornecer cópias dos fac similes dos ofícios da Funai e do ministério da Justiça porque tem medo do governo do PT ?
Eu não tenho medo de ninguém. Minhas relações com o governo federal são institucionais. Não dei ordem para negar nada.
Mas a Funai avisou que ia ou que não ia avaliar as terras da ex-Ford, hoje transformada em Distrito Industrial, em reserva indígena ?
Fez isto um dia depois que a governadora Yeda Crusius anunciou a criação do Distrito Industrial e a chegada dos seis primeiros grandes empreendimentos.
E depois ?
Bom, fui ao senador Zambiasi, nosso líder do PTB, nesta segunda, e pedi a ele uma carta do ministério da Justiça desautorizando a carta da Funai.
E ele ?
No dia seguinte ele mandou a carta.
Agora está tudo bem ?
Ainda não, porque na quinta-feira a governadaora me avisou que a carta não basta, porque ela quer segurança jurídica para acalmar os empreendedores. O governo federal terá que assinar embaixo.
O PT incomoda muito sua administração ?
Eles não elegem nem vereador depois que mandaram a Ford embora. Naquela época, também fizeram escavações na área destinada à montadora, para ver se encontravam alguma coisa. Depois, no governo Rigotto, quando a Toyota ia botar sua fábrica na mesma área, 50 índios instalaram-se ali. Quando a Ford foi embora e a Toyota desistiu, sumiram escavadores e indios. Agora repetem a mesma história. Isto é uma coisa infame que fazem contra Guaíba e contra o RS.
Confira a entrevista do Prefeito Henrique Tavares, PTB, Guaíba, RS, ao jornalista Políbio Braga.
O senhor não quis me fornecer cópias dos fac similes dos ofícios da Funai e do ministério da Justiça porque tem medo do governo do PT ?
Eu não tenho medo de ninguém. Minhas relações com o governo federal são institucionais. Não dei ordem para negar nada.
Mas a Funai avisou que ia ou que não ia avaliar as terras da ex-Ford, hoje transformada em Distrito Industrial, em reserva indígena ?
Fez isto um dia depois que a governadora Yeda Crusius anunciou a criação do Distrito Industrial e a chegada dos seis primeiros grandes empreendimentos.
E depois ?
Bom, fui ao senador Zambiasi, nosso líder do PTB, nesta segunda, e pedi a ele uma carta do ministério da Justiça desautorizando a carta da Funai.
E ele ?
No dia seguinte ele mandou a carta.
Agora está tudo bem ?
Ainda não, porque na quinta-feira a governadaora me avisou que a carta não basta, porque ela quer segurança jurídica para acalmar os empreendedores. O governo federal terá que assinar embaixo.
O PT incomoda muito sua administração ?
Eles não elegem nem vereador depois que mandaram a Ford embora. Naquela época, também fizeram escavações na área destinada à montadora, para ver se encontravam alguma coisa. Depois, no governo Rigotto, quando a Toyota ia botar sua fábrica na mesma área, 50 índios instalaram-se ali. Quando a Ford foi embora e a Toyota desistiu, sumiram escavadores e indios. Agora repetem a mesma história. Isto é uma coisa infame que fazem contra Guaíba e contra o RS.
Dilma mente mais uma vez. Agora é sobre operações da PF
o Gente que mente já registrou:
MENTIRA:
“Se você for olhar nos oito anos antes da gente, houve 29 operações especiais [da Polícia Federal]. No nosso governo, houve 1.012”.
VERDADE:
A Polícia Federal informou à Folha que não tem números exatos sobre operações especiais antes de 2004. A assessoria de Dilma Rousseff também não sabe informar de onde ela tirou esse número.
E deu na Folha de S. Paulo
Dilma cita número que até PF desconhece
Para criticar tucanos, petista comparou operações nos governos Lula e FHC, mas corporação não sabe de onde surgiu a estatística
Procurada, a assessoria da pré-candidata também não informou origem dos dados; segundo Dilma, foram 1.012 ações com Lula e 29 com FHC
De Márcio Falcão e Fernanda Oddila:
Para comparar as ações da Polícia Federal nos períodos de Lula e FHC, a pré-candidata petista Dilma Rousseff usou em pelo menos três entrevistas um número que nem a própria PF sabe como surgiu.
Ao tentar atestar a eficiência da PF no governo Lula de forma quantitativa, Dilma afirmou que foram feitas 1.012 operações especiais desde 2003, número que consta na página da PF na internet, contra 29 na gestão de Fernando Henrique.
A Folha questionou a PF sobre o número. A resposta da assessoria foi que não existe levantamento exato a respeito de anos anteriores a 2004 e, portanto, não teria como informar o número de operações referentes aos anos anteriores.
O mistério continuou quando a Folha questionou a assessoria de imprensa da pré-candidata sobre a origem da estatística citada nas entrevistas.
No primeiro contato, a informação foi que o dado havia sido obtido no governo. No dia seguinte, informalmente, assessores disseram que os números vieram de pesquisas em jornais, relatórios e internet.
Por fim, a equipe da petista disse que consultaria o "pessoal de conteúdo". Três dias depois do primeiro contato, não houve resposta oficial.
A reportagem também procurou o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, que afirmou não ter os números porque a PF está subordinada ao Ministério da Justiça. Por sua vez, o ministério informou ser a PF a responsável pela contabilidade de operações.
MENTIRA:
“Se você for olhar nos oito anos antes da gente, houve 29 operações especiais [da Polícia Federal]. No nosso governo, houve 1.012”.
VERDADE:
A Polícia Federal informou à Folha que não tem números exatos sobre operações especiais antes de 2004. A assessoria de Dilma Rousseff também não sabe informar de onde ela tirou esse número.
E deu na Folha de S. Paulo
Dilma cita número que até PF desconhece
Para criticar tucanos, petista comparou operações nos governos Lula e FHC, mas corporação não sabe de onde surgiu a estatística
Procurada, a assessoria da pré-candidata também não informou origem dos dados; segundo Dilma, foram 1.012 ações com Lula e 29 com FHC
De Márcio Falcão e Fernanda Oddila:
Para comparar as ações da Polícia Federal nos períodos de Lula e FHC, a pré-candidata petista Dilma Rousseff usou em pelo menos três entrevistas um número que nem a própria PF sabe como surgiu.
Ao tentar atestar a eficiência da PF no governo Lula de forma quantitativa, Dilma afirmou que foram feitas 1.012 operações especiais desde 2003, número que consta na página da PF na internet, contra 29 na gestão de Fernando Henrique.
A Folha questionou a PF sobre o número. A resposta da assessoria foi que não existe levantamento exato a respeito de anos anteriores a 2004 e, portanto, não teria como informar o número de operações referentes aos anos anteriores.
O mistério continuou quando a Folha questionou a assessoria de imprensa da pré-candidata sobre a origem da estatística citada nas entrevistas.
No primeiro contato, a informação foi que o dado havia sido obtido no governo. No dia seguinte, informalmente, assessores disseram que os números vieram de pesquisas em jornais, relatórios e internet.
Por fim, a equipe da petista disse que consultaria o "pessoal de conteúdo". Três dias depois do primeiro contato, não houve resposta oficial.
A reportagem também procurou o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, que afirmou não ter os números porque a PF está subordinada ao Ministério da Justiça. Por sua vez, o ministério informou ser a PF a responsável pela contabilidade de operações.
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