Deu no Políbio Braga
Muita gente foi à posse do empresário José Paulo Cairolli, terça a noite, no Leopoldina. Cairolli assumiu seu terceiro mandato na presidência da Federasul. Ele fez um discurso incisivo diante de autoridades do governo e representantes da oposição, avisando que entraves à competitividade como a logística precária, atrasam o RS. Ele denunciou que as dificuldades do Rio Grande do Sul também se devem ao "impasse político em que nossas instituições estão permanentemente mergulhadas".
. Além dos empresários e autoridades, a platéia foi povoada dos mais diversos exemplares exóticos petistas, alguns dos quais jamais freqüentam o ambiente empresarial gaúcho, porque sempre se colocaram noutro campo, como os deputados Raul Pont e Raul Carrion. O candidato do PT, Tarso Genro foi ao ato. Foi o único, excessão de Yeda, que compareceu na qualidade de governadora.
. O verdadeiro duelo político e retórico da noite, foi travado entre a ex-ministra Dilma Roussef e a governadora Yeda Crusius. Dilma confundiu-se várias vezes, fez um discurso burocrático, trôpego e resultou tolerada pelo público com obsequioso silêncio, mas Yeda, que falou por último, empolgada e decidida a fazer sucesso, acabou aplaudida de pé na Federasul. A governadora, que falou depois (Dilma teve que ouvir o discurso de pé, contrariada, conforme se percebe no detalhe da foto ao lado) aproveitou as críticas de Cairolli - verdadeiras - para fazer um balanço dos avanços que seu governo produziu, com destaque para os R$ 1 bilhão que investe este ano, apenas em obras rodoviárias, valor jamais investido por qualquer governo anterior (o valor é maior do que o total investido durante todos os 4 anos do governo anterior). Uma parte do público, que estava sentada, levantou-se para aplaudir Yeda, que enfrentou filas de cumprimento ao final da fala.
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