quinta-feira, 4 de março de 2010

Dilma é um misto de embuste palaciano com fantoche presidencial

Existe um oceano de incongruências nos bastidores do PT palaciano. Há dias, a legenda gastou verdadeira fortuna para custear o congresso partidário que ao final lançou a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, como candidata à sucessão do presidente-metalúrgico.

Em eventos oficiais, Lula da Silva tem dito que Dilma representa a continuidade de todas as suas realizações, cuja maioria ainda permanece no campo da ficção. Em outras solenidades, o Palácio do Planalto, que afronta a legislação eleitoral, dá enorme destaque à figura da ministra-candidata, contrariando o discurso petista de outrora, que condenava o uso da máquina pública em ano de elição.

Nas recentes pesquisas de intenção de voto, a ex-guerrilheira do VAR-Palmares Dilma aparece em franco crescimento, com direito a se aproximar do tucano José Serra, cenário que tem levado o entourage de campanha a comemorações efusivas.

No contraponto desse suposto virtuosismo político-eleitoral, o jornal “O Globo” traz na edição desta quinta-feira (4) a informação de que Lula da Silva pode se licenciar da presidência da República em agosto para reforçar a campanha da companheira Dilma. O que mostra que a candidata petista não é, nem mesmo no mais esquerdista dos sonhos, a preciosidade político que todos imaginam. Se isso de fato acontecer, Lula e o PT estarão promovendo uma espécie de harakiri político, pois ficará evidente que Dilma não anda com as próprias pernas.

Do site UCHO.INFO

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