sexta-feira, 5 de março de 2010

Gripe A já mata no Pará e Temporão quer agendar vacina por e-mail

Em meados de 2006, semanas antes de embarcar na campanha pela reeleição, o presidente Luiz Inácio da Silva abusou da vidência e garantiu que a saúde no Brasil estava a um passo da perfeição. Mentir durante campanhas eleitorais é prática comum, mas fazer tal afirmação é viver abraçado ao perigo. Quando a gripe H1N1 começou a despontar no planeta, o presidente-metalúrgico dispensou à doença o mesmo tratamento dado à crise financeira, por ele rotulada como reles marolinha. E não demorou muito para que o presidente fosse vergonhosamente desmentido pelo ministro José Gomes Temporão, da Saúde.



A gripe “A”, que no início do verão do hemisfério sul fez as malas e rumou para a porção mais fria da Terra, voltou antes do esperado. No Pará, estado governado pela companheira Ana Júlia Carepa – a mesma que incrustou na máquina pública a cabeleireira e o namorado – o vírus H1N1 já faz suas vítimas. Nos dois primeiros meses do ano, as autoridades paraenses registram 46 casos da doença, sendo que oito pessoas foram a óbito. Contrariando o visionário Lula da Silva, a saúde no Brasil está a anos-luz da perfeição.



Aproveitando o ano eleitoral, Lula da Silva deflagrou uma campanha de vacinação em massa para, mais uma vez, induzir o eleitor a erro. Sem vacinas para toda a população, o ministro Temporão anunciou na quinta-feira que os diversos segmentos da população que terão direito à vacinação terão o agendamento confirmado por e-mail. Como se o Brasil, a reboque do truque da Eletronet, fosse tecnológico do Oiapoque ao Chuí. Reforçando a tese defendida pelos jornalistas do ucho.info, essa bolha de virtuosismo não demora a estourar. E para o estrago não há vacina.

Do ucho.info

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