Líder tucano rebate candidata petista: Foi o PT que sempre votou pelo não
Oposição raivosa fez quem votou contra progresso
Do site do PSDB
Brasília (30) – Oposição raivosa faz quem vota contra projetos estruturantes para o desenvolvimento econômico. Essa é a análise do deputado João Almeida (BA), líder do PSDB na Câmara, sobre críticas da candidata do PT à Presidência, Dilma Rouseff, a parlamentares oposicionistas. "Nós fomos contra as propostas danosas ao País, mas colaboramos muito com as de interesse da Nação."
Para Almeida, Dilma Rousseff usa o expediente da inverdade ao atacar a oposição ao governo petista. "Ela (Dilma) fazia parte da oposição e seus coordenadores foram contra propostas essenciais apresentadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso", recorda.
A lista da raivosa oposição do PT à administração do PSDB é extensa, a começar pelo Plano Real, responsável pelo controle da inflação que assolava a população. E só para refrescar a memória da candidata, Almeida lembra que, em junho de 94, a inflação do mês bateu em 47%. Com o Plano Real, ela despencou para uma média de 0,8% ao mês.
Os petistas fizeram oposição também à Lei de Responsabilidade Fiscal, em 2000, votando contra a matéria. No sentido contrário ao seu partido, o deputado Antônio Palocci (PT-SP) defendeu a lei ao ser nomeado ministro da Fazenda pelo presidente Lula.
Na área de Educação, o PT se rebelou contra a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), responsável pela elevação dos salários dos professores das regiões mais atrasadas. O Fundef, já em 2002, permitiu que 96,5% das crianças entre 7 e 14 anos estivessem nas salas de aula. "Novamente, eles foram contra o progresso do País", diz João Almeida.
Outra conquista da população brasileira foi a quebra do monopólio das telecomunicações, também na era FH, em maio de 1995. Reflexo da mudança, o número de celulares habilitados no Brasil superou 185 milhões em junho, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Em 1994, com o monopólio estatal, o Brasil tinha 13,3 milhões de telefones fixos residenciais. Celular era peça de ficção.
O PT foi contra ainda ao Fundo Social de Emergência; à reforma administrativa do Estado, que criava planos de carreira para o funcionalismo e vinculava os salários à qualificação e desempenho do servidor; à Reforma da Previdência – apesar de Lula, eleito presidente, ter encaminhado projeto idêntico ao de FH; e à criação do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Bancário Nacional (Proer), em 1995. Com a crise financeira internacional, Lula defendeu o programa: "O Brasil tem know-how para salvar banco. Tem o Proer. Se eles precisarem, podemos mandar tecnologia para eles."
João Almeida critica a postura petista. "Veja a desfaçatez. O PT vota contra a Reforma da Previdência, mas tenta roubar a autoria da proposta. É o velho hábito dos petistas de tentarem levar a fama de uma coisa que não fizeram, seja divulgando como ação deles, ou apenas mandando novas propostas com mesmo conteúdo para o Congresso."
PT DISPUTAVA O PODER
Foi o presidente da Câmara, deputado João Paulo, quem melhor explicou a raivosa oposição do seu partido às reformas propostas por Fernando Henrique: "Ficamos contra não porque estávamos disputando um ponto específico da reforma, estávamos disputando o poder no País. Esse era o contexto da política nacional" (O Estado de S. Paulo, 12.4.03). O PT foi quem votou contra o Brasil, os brasileiros e os trabalhadores, durante o governo Fernando Henriq
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Até que enfim, estão falando sobre a fracassada política externa lulista
Noblat deu visibilidade a mais um artigo sobre o Itamaraty nas mãos de megalonanico. Vale a pena ler
PT tangencia temas que terão importância nos debates
Do blog de João Bosco Rabello
Como estratégia de campanha, compreende-se a reação evasiva do PT às acusações de ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e de tolerância com o Movimento dos Sem Terra.
Mas vinculá-las a uma tentativa do adversário de atemorizar o eleitorado, para resgatar o bordão da esperança vencendo o medo, vitorioso na primeira eleição de Lula, é apenas uma forma conveniente de tangenciar o conteúdo da crítica.
A questão da ligação ideológica com as Farc se insere no capítulo da política externa de um governo à qual pertenceu a candidata Dilma Rousseff e do qual se apresenta como a continuidade. Nada mais natural que seja cobrada em questões afins a esse governo, até porque seu principal cabo eleitoral é o presidente da República.
O conflito renovado agora entre Colômbia e Venezuela, cujo pivô são as Farc, é a comprovação factual da oportunidade do tema no debate eleitoral. O Brasil se oferece como mediador desautorizado pela resistência em reconhecer a condição criminosa do movimento.
A maior inserção internacional do Brasil, durante o primeiro mandato de Lula, foi um capital diplomático desperdiçado pelos equívocos de uma política externa que não impôs uma liderança regional e acabou ridicularizada no contexto global, depois do fracassado acordo com o Irã.
Mas não somente. A recente abordagem do tema pelo historiador Jorge Castañeda, em visita ao Brasil, lista os insucessos dessa política externa. Diz ele:
“O Brasil tratou de obter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, não o obteve. Tratou de priorizar a Rodada Doha e não conseguiu nada. Tratou de ser um ator central para que se lograsse um acordo em Copenhague e não só não o alcançou como em parte foi responsável para que isso não acontecesse.
Tratou de se apresentar como protagonista num acordo nuclear com o Irã, mas sua mediação foi rechaçada pelo mundo inteiro, exceto pela Turquia e pelo próprio Irã. Mas creio que mais importante é o fato de que Lula se absteve de mediar ou resolver conflitos que estão mais perto do Brasil. E há tantos. Os de Uruguai e Argentina, de Colômbia e Venezuela, de Peru e Chile, de Colômbia e Nicarágua, de Chile e Bolívia e o de Equador e Peru.
Conflitos próximos abundam, e o Brasil não exerceu nenhuma liderança em nenhum desses casos. Tampouco se apresentou para ajudar em problemas internos de outros países da América Latina. Salvo parcialmente no caso da Bolívia, e isso o fez para defender os interesses da Petrobras. Suas aspirações de potência mundial fracassaram, e ele não mostrou interesse de atuar como legítima potência regional.
Lula faz um governo muito bom internamente, mas coleciona fracassos e erros no âmbito externo.
Tampouco se apresentou para ajudar em problemas internos de outros países da América Latina. Salvo parcialmente no caso da Bolívia, e isso o fez para defender os interesses da Petrobras.
Suas aspirações de potência mundial fracassaram, e ele não mostrou interesse de atuar como legítima potência regional. Lula faz um governo muito bom internamente, mas coleciona fracassos e erros no âmbito externo”.
Como se vê, o conteúdo das criticas do PSDB encontra sentido quando transposto para o contexto da política externa , da qual as Farc fazem parte. Num debate, tangenciá-lo não será estratégico como pode estar sendo nos discursos de campanha que se caracterizam pelo bate-boca através da mídia.
Da mesma forma, a tolerância do governo com os excessos do MST está refletida nas declarações do líder do movimento, João Pedro Stédile, de que num eventual governo Dilma, as invasões aumentarão. Serra tratou de explorar previsões de uma liderança do movimento que se declara aliado do governo.
De fato, as invasões diminuíram, mas se comparados os números do próprio período do governo Lula. Em relação ao governo anterior, aumentaram. São temas de importância concreta que o candidato do PSDB traz para o debate e que em nada desqualificam a campanha ou a tornam incivilizada, como reclama a candidata do PT/PMDB.
No esforço de desqualificar o mensageiro, no caso o PSDB, para fugir ao conteúdo, o PT está produzindo declarações que, estas, sim, contribuem para abaixar o nível da campanha. Quando reage chamando o candidato adversário de “troglodita” por trazer tais conteúdos para a campanha ou ao fazer trocadilho com o nome de seu vice, Índio da Costa, revelando um preconceito com a etnia indígena, como fez o presidente do PT, José Eduardo Dutra, ao classificar suas declarações como “coisa de índio”.
PT tangencia temas que terão importância nos debates
Do blog de João Bosco Rabello
Como estratégia de campanha, compreende-se a reação evasiva do PT às acusações de ligação com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e de tolerância com o Movimento dos Sem Terra.
Mas vinculá-las a uma tentativa do adversário de atemorizar o eleitorado, para resgatar o bordão da esperança vencendo o medo, vitorioso na primeira eleição de Lula, é apenas uma forma conveniente de tangenciar o conteúdo da crítica.
A questão da ligação ideológica com as Farc se insere no capítulo da política externa de um governo à qual pertenceu a candidata Dilma Rousseff e do qual se apresenta como a continuidade. Nada mais natural que seja cobrada em questões afins a esse governo, até porque seu principal cabo eleitoral é o presidente da República.
O conflito renovado agora entre Colômbia e Venezuela, cujo pivô são as Farc, é a comprovação factual da oportunidade do tema no debate eleitoral. O Brasil se oferece como mediador desautorizado pela resistência em reconhecer a condição criminosa do movimento.
A maior inserção internacional do Brasil, durante o primeiro mandato de Lula, foi um capital diplomático desperdiçado pelos equívocos de uma política externa que não impôs uma liderança regional e acabou ridicularizada no contexto global, depois do fracassado acordo com o Irã.
Mas não somente. A recente abordagem do tema pelo historiador Jorge Castañeda, em visita ao Brasil, lista os insucessos dessa política externa. Diz ele:
“O Brasil tratou de obter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, não o obteve. Tratou de priorizar a Rodada Doha e não conseguiu nada. Tratou de ser um ator central para que se lograsse um acordo em Copenhague e não só não o alcançou como em parte foi responsável para que isso não acontecesse.
Tratou de se apresentar como protagonista num acordo nuclear com o Irã, mas sua mediação foi rechaçada pelo mundo inteiro, exceto pela Turquia e pelo próprio Irã. Mas creio que mais importante é o fato de que Lula se absteve de mediar ou resolver conflitos que estão mais perto do Brasil. E há tantos. Os de Uruguai e Argentina, de Colômbia e Venezuela, de Peru e Chile, de Colômbia e Nicarágua, de Chile e Bolívia e o de Equador e Peru.
Conflitos próximos abundam, e o Brasil não exerceu nenhuma liderança em nenhum desses casos. Tampouco se apresentou para ajudar em problemas internos de outros países da América Latina. Salvo parcialmente no caso da Bolívia, e isso o fez para defender os interesses da Petrobras. Suas aspirações de potência mundial fracassaram, e ele não mostrou interesse de atuar como legítima potência regional.
Lula faz um governo muito bom internamente, mas coleciona fracassos e erros no âmbito externo.
Tampouco se apresentou para ajudar em problemas internos de outros países da América Latina. Salvo parcialmente no caso da Bolívia, e isso o fez para defender os interesses da Petrobras.
Suas aspirações de potência mundial fracassaram, e ele não mostrou interesse de atuar como legítima potência regional. Lula faz um governo muito bom internamente, mas coleciona fracassos e erros no âmbito externo”.
Como se vê, o conteúdo das criticas do PSDB encontra sentido quando transposto para o contexto da política externa , da qual as Farc fazem parte. Num debate, tangenciá-lo não será estratégico como pode estar sendo nos discursos de campanha que se caracterizam pelo bate-boca através da mídia.
Da mesma forma, a tolerância do governo com os excessos do MST está refletida nas declarações do líder do movimento, João Pedro Stédile, de que num eventual governo Dilma, as invasões aumentarão. Serra tratou de explorar previsões de uma liderança do movimento que se declara aliado do governo.
De fato, as invasões diminuíram, mas se comparados os números do próprio período do governo Lula. Em relação ao governo anterior, aumentaram. São temas de importância concreta que o candidato do PSDB traz para o debate e que em nada desqualificam a campanha ou a tornam incivilizada, como reclama a candidata do PT/PMDB.
No esforço de desqualificar o mensageiro, no caso o PSDB, para fugir ao conteúdo, o PT está produzindo declarações que, estas, sim, contribuem para abaixar o nível da campanha. Quando reage chamando o candidato adversário de “troglodita” por trazer tais conteúdos para a campanha ou ao fazer trocadilho com o nome de seu vice, Índio da Costa, revelando um preconceito com a etnia indígena, como fez o presidente do PT, José Eduardo Dutra, ao classificar suas declarações como “coisa de índio”.
Amorim foi humilhado de sapatos
Espetacular sacada de Augusto Nunes
“Ministro meu não vai tirar sapato para revista”, gabou-se o presidente Lula em incontáveis comícios. Sempre obcecado pela figura do antecessor, vive tentando transformar em agressão à honra nacional o episódio ocorrido em 2002, num aeroporto americano, que envolveu Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do governo Fernando Henrique Cardoso, e outros dois chanceleres.
“Fui aos Estados Unidos num momento subsequente aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001″, repetiu pacientemente Lafer, “Havia uma legislação aplicável a todas as pessoas. Achei que era natural essa preocupação com segurança. Entendi republicanamente que não cabia o ’sabe com quem você está falando’. Não criei problemas, assim como não criaram nesta mesma ocasião o ministro das Relações Exteriores da Rússia e a ministra do Chile”. Coisa corriqueira. Coisa intolerável, insiste Lula.
Nesta terça-feira, o chanceler Celso Amorim foi impedido de entrar na Faixa de Gaza pelo governo de Israel. Há um mês, a restrição atingiu o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, mas Lula está proibido de mencionar o antecedente. Se o argumento não vale para Lafer, também não pode valer para Amorim.
O ex-chanceler ficou sem sapatos e sem motivos para constrangimentos. Amorim foi humilhado de sapatos. Só perdeu a pose e a viagem. “Tentei ir a Gaza, mas encontrei resistência”, desconversa. O que encontrou foi uma porta fechada. Para sustentar a bravata, Lula deve estar planejando o rompimento de relações diplomáticas com Israel. Ministro dele não tira sapato para revista. Nem pode ser despachado de sapatos
“Ministro meu não vai tirar sapato para revista”, gabou-se o presidente Lula em incontáveis comícios. Sempre obcecado pela figura do antecessor, vive tentando transformar em agressão à honra nacional o episódio ocorrido em 2002, num aeroporto americano, que envolveu Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do governo Fernando Henrique Cardoso, e outros dois chanceleres.
“Fui aos Estados Unidos num momento subsequente aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001″, repetiu pacientemente Lafer, “Havia uma legislação aplicável a todas as pessoas. Achei que era natural essa preocupação com segurança. Entendi republicanamente que não cabia o ’sabe com quem você está falando’. Não criei problemas, assim como não criaram nesta mesma ocasião o ministro das Relações Exteriores da Rússia e a ministra do Chile”. Coisa corriqueira. Coisa intolerável, insiste Lula.
Nesta terça-feira, o chanceler Celso Amorim foi impedido de entrar na Faixa de Gaza pelo governo de Israel. Há um mês, a restrição atingiu o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, mas Lula está proibido de mencionar o antecedente. Se o argumento não vale para Lafer, também não pode valer para Amorim.
O ex-chanceler ficou sem sapatos e sem motivos para constrangimentos. Amorim foi humilhado de sapatos. Só perdeu a pose e a viagem. “Tentei ir a Gaza, mas encontrei resistência”, desconversa. O que encontrou foi uma porta fechada. Para sustentar a bravata, Lula deve estar planejando o rompimento de relações diplomáticas com Israel. Ministro dele não tira sapato para revista. Nem pode ser despachado de sapatos
Serra afirma que "troglodita de direita" é quem apoia presidente do Irã
Da Folha.com
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, rebateu nesta quinta-feira as críticas feitas ontem a ele pelo assessor presidencial Marco Aurélio Garcia.
"Acho troglodita de direita quem apoia [Mahmoud] Ahmadinejad [presidente do Irã], um sistema que mata mulheres, uma ditadura que prende jornalistas, enforca opositores", disse o tucano, em sabatina no R7. Ele se disse um político de esquerda.
Ontem, Garcia criticou o posicionamento de Serra sobre a política externa do governo Lula. Ele disse que fica constrangido em ver um pessoa com o passado de Serra ir para a direita. "Me parece um final melancólico da sua carreira política, porque eu acho que a sua carreira política terminará no dia 3 de outubro."
Ele voltou a reiterar a opinião do vice, Indio da Costa (DEM), da ligação do PT com as Farc: "Todo mundo sabe da ligação do PT com as Farc. As Farc são uma força do narcotráfico. O PT errou ao tratar [as Farc] como força política, sendo que é, na verdade, do narcotráfico".
Serra lembrou o exílio no Chile, durante o regime militar brasileiro, e se disse comprometido com os direitos humanos. "Para mim, falar de esquerda é falar de direitos humanos e ter ações realmente populares, e não ficar fazendo jogo de grupos econômicos", afirmou.
O candidato questionou o papel do Brasil no diálogo com Cuba. Serra lembrou que os presos políticos que eram mantidos na ilha só foram soltos graças à mediação da Espanha e da Igreja Católica.
Ele negou que sua campanha esteja fazendo terrorismo eleitoral. "Eu vivo o tempo inteiro querendo discutir teses", disse.
Para ele, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), é um movimento "político, socialista revolucionário, que usa a reforma agrária". Serra também questionou os repasses de recursos federais ao MST.
Sobre as multas que Dilma recebeu, ele disse as grandes transgressões ocorreram no começo do ano. "Aquele que não segue tem vantagem porque a multa é pequena", afirmou.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, rebateu nesta quinta-feira as críticas feitas ontem a ele pelo assessor presidencial Marco Aurélio Garcia.
"Acho troglodita de direita quem apoia [Mahmoud] Ahmadinejad [presidente do Irã], um sistema que mata mulheres, uma ditadura que prende jornalistas, enforca opositores", disse o tucano, em sabatina no R7. Ele se disse um político de esquerda.
Ontem, Garcia criticou o posicionamento de Serra sobre a política externa do governo Lula. Ele disse que fica constrangido em ver um pessoa com o passado de Serra ir para a direita. "Me parece um final melancólico da sua carreira política, porque eu acho que a sua carreira política terminará no dia 3 de outubro."
Ele voltou a reiterar a opinião do vice, Indio da Costa (DEM), da ligação do PT com as Farc: "Todo mundo sabe da ligação do PT com as Farc. As Farc são uma força do narcotráfico. O PT errou ao tratar [as Farc] como força política, sendo que é, na verdade, do narcotráfico".
Serra lembrou o exílio no Chile, durante o regime militar brasileiro, e se disse comprometido com os direitos humanos. "Para mim, falar de esquerda é falar de direitos humanos e ter ações realmente populares, e não ficar fazendo jogo de grupos econômicos", afirmou.
O candidato questionou o papel do Brasil no diálogo com Cuba. Serra lembrou que os presos políticos que eram mantidos na ilha só foram soltos graças à mediação da Espanha e da Igreja Católica.
Ele negou que sua campanha esteja fazendo terrorismo eleitoral. "Eu vivo o tempo inteiro querendo discutir teses", disse.
Para ele, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), é um movimento "político, socialista revolucionário, que usa a reforma agrária". Serra também questionou os repasses de recursos federais ao MST.
Sobre as multas que Dilma recebeu, ele disse as grandes transgressões ocorreram no começo do ano. "Aquele que não segue tem vantagem porque a multa é pequena", afirmou.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A mentira sobre os diplomas da Dilma. Polibio tirou a limpo
O jornalista Políbio Braga foi checar a história dos diplomas da candidata. Fica aqui o registro.
Na semana passada o editor procurou o presidente da Fundação de Economia e Estatística, Adelar na sua própria sala do oitavo andar da Rua Duque de Caxias. Durante quase um mês, contatos telefônicos foram tentados, mas o presidente da FEE não pode abrir as portas da sua sala por variadas razões profissionais e pessoais. Foi uma conversa dura e curta:
- Eu soube que uma funcionária sua, de nome Doris, recebeu telefonemas de Brasília para que a FEE assumisse a responsabilidade pela disponibilização do currículo falso de Dilma Roussef, que foi colocado no Sistema Lattes e ocupou o site da Casa Civil, que o senhor soube disso e mandou repelir a pressão indevida.
. O que aconteceu é que durante 10 anos a ex-ministra Dilma Roussef andou para cima e para baixo com um currículo que lhe concedia cursos de mestrado (1977) e de doutorado (1979) na Unicamp, que ela jamais fez. No currículo, a acadêmica chegou a nominar a tese que a catapultara para a condição de mestra – o que também era falso. Foram dez anos de exposição.
. Na mesma data, Dilma Roussef mandou tirar todos os dados do site da Casa Civil e também do Sistema Lattes, avisando que as informações não eram falsas, mas “equivocadas” e que os currículos não foram disponibilizados sob responsabilidade dela.
O que o editor perguntou a Adelar:
- Por que Dilma Roussef queria que vocês se responsabilizassem pela introdução dos dados no Sistema Lattes, se é o próprio profissional quem faz isto.
O presidente da FEE negou a pressão, mas explicou o que houve:
- Em 2000, os registros no Sistema Lattes ocorriam off line e não on line, como hoje. Assim, a FEE encaminhou os dados de todos os seus profissionais para o CNPq.
. Neste caso, a FEE teria se “equivocado” ?
- Sem essa. A FEE apenas recolhia, sistematizava e mandava adiante.
. O currículo de Dilma Roussef, tal como estava no site da Casa Civil e no Sistema Lattes, durante dez anos, foi elaborado pela ex-ministra quando era secretária de Minas e Energia do governo Olívio Dutra, ano 2000. A FEE “recolheu, sistematizou e mandou adiante”, porque era e é o empregador de Dilma Roussef.
. No Sistema Lattes, cabe ao profissional prestar as informações e zelar por elas. Absolutamente ninguém fiscaliza a introdução dos dados. A não ser que ocorra uma denúncia, foi a que aconteceu.
Na semana passada o editor procurou o presidente da Fundação de Economia e Estatística, Adelar na sua própria sala do oitavo andar da Rua Duque de Caxias. Durante quase um mês, contatos telefônicos foram tentados, mas o presidente da FEE não pode abrir as portas da sua sala por variadas razões profissionais e pessoais. Foi uma conversa dura e curta:
- Eu soube que uma funcionária sua, de nome Doris, recebeu telefonemas de Brasília para que a FEE assumisse a responsabilidade pela disponibilização do currículo falso de Dilma Roussef, que foi colocado no Sistema Lattes e ocupou o site da Casa Civil, que o senhor soube disso e mandou repelir a pressão indevida.
. O que aconteceu é que durante 10 anos a ex-ministra Dilma Roussef andou para cima e para baixo com um currículo que lhe concedia cursos de mestrado (1977) e de doutorado (1979) na Unicamp, que ela jamais fez. No currículo, a acadêmica chegou a nominar a tese que a catapultara para a condição de mestra – o que também era falso. Foram dez anos de exposição.
. Na mesma data, Dilma Roussef mandou tirar todos os dados do site da Casa Civil e também do Sistema Lattes, avisando que as informações não eram falsas, mas “equivocadas” e que os currículos não foram disponibilizados sob responsabilidade dela.
O que o editor perguntou a Adelar:
- Por que Dilma Roussef queria que vocês se responsabilizassem pela introdução dos dados no Sistema Lattes, se é o próprio profissional quem faz isto.
O presidente da FEE negou a pressão, mas explicou o que houve:
- Em 2000, os registros no Sistema Lattes ocorriam off line e não on line, como hoje. Assim, a FEE encaminhou os dados de todos os seus profissionais para o CNPq.
. Neste caso, a FEE teria se “equivocado” ?
- Sem essa. A FEE apenas recolhia, sistematizava e mandava adiante.
. O currículo de Dilma Roussef, tal como estava no site da Casa Civil e no Sistema Lattes, durante dez anos, foi elaborado pela ex-ministra quando era secretária de Minas e Energia do governo Olívio Dutra, ano 2000. A FEE “recolheu, sistematizou e mandou adiante”, porque era e é o empregador de Dilma Roussef.
. No Sistema Lattes, cabe ao profissional prestar as informações e zelar por elas. Absolutamente ninguém fiscaliza a introdução dos dados. A não ser que ocorra uma denúncia, foi a que aconteceu.
Ex-chanceler mexicano diz que política externa de Lula foi um fiasco.
O ex-chanceler e escritor mexicano Jorge Castañeda foi duro com o governo Lula na entrevista que concedeu a Folha desta quarta-feira. Castañeda repetiu o que disse o ex-governador José Serra: "A política externa de Lula foi um fracasso". Isto significa que o trottoir alucinante do presidente, que usou e abusou do AeroLula para conhecer o mundo, foi pouco mais do que um fiasco. LEIA:
Folha SP, 26) Folha - Como o senhor vê a política externa de Lula, em especial no que diz respeito à América Latina?
Jorge Castañeda - 1. A inércia geográfica, econômica e demográfica da América do Sul levou o Brasil a ter um papel de maior liderança do que antes. Isso aconteceria com ou sem o governo Lula. O fato de Lula estar fazendo um governo bom internamente faz com que o peso natural do Brasil se exerça de maneira mais clara na região. Porém, tudo o que Lula tentou fazer fora do âmbito interno só resultou em fracassos. Tratou de obter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, não o obteve. Tratou de priorizar a Rodada Doha e não conseguiu nada. Tratou de ser um ator central para que se lograsse um acordo em Copenhague e não só não o alcançou como o Brasil em parte foi responsável para que isso não acontecesse. Tratou de se apresentar como protagonista num acordo nuclear com o Irã, mas sua mediação foi rechaçada pelo mundo inteiro, exceto pela Turquia e pelo próprio Irã.
2. Mas creio que mais importante é o fato de que Lula se absteve de mediar ou resolver conflitos que estão mais perto do Brasil. E há tantos. Os de Uruguai e Argentina, de Colômbia e Venezuela, de Peru e Chile, de Colômbia e Nicarágua, de Chile e Bolívia e o de Equador e Peru. Conflitos próximos abundam, e o Brasil não exerceu nenhuma liderança em nenhum desses casos. Tampouco se apresentou para ajudar em problemas internos de outros países da América Latina. Salvo parcialmente no caso da Bolívia, e isso o fez para defender os interesses da Petrobras. Suas aspirações de potência mundial fracassaram, e ele não mostrou interesse de atuar como legítima potência regional. Lula coleciona fracassos e erros no âmbito externo.
Resumo do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, no seu blog de hoje, capturado pelo Polibio Braga
Folha SP, 26) Folha - Como o senhor vê a política externa de Lula, em especial no que diz respeito à América Latina?
Jorge Castañeda - 1. A inércia geográfica, econômica e demográfica da América do Sul levou o Brasil a ter um papel de maior liderança do que antes. Isso aconteceria com ou sem o governo Lula. O fato de Lula estar fazendo um governo bom internamente faz com que o peso natural do Brasil se exerça de maneira mais clara na região. Porém, tudo o que Lula tentou fazer fora do âmbito interno só resultou em fracassos. Tratou de obter um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, não o obteve. Tratou de priorizar a Rodada Doha e não conseguiu nada. Tratou de ser um ator central para que se lograsse um acordo em Copenhague e não só não o alcançou como o Brasil em parte foi responsável para que isso não acontecesse. Tratou de se apresentar como protagonista num acordo nuclear com o Irã, mas sua mediação foi rechaçada pelo mundo inteiro, exceto pela Turquia e pelo próprio Irã.
2. Mas creio que mais importante é o fato de que Lula se absteve de mediar ou resolver conflitos que estão mais perto do Brasil. E há tantos. Os de Uruguai e Argentina, de Colômbia e Venezuela, de Peru e Chile, de Colômbia e Nicarágua, de Chile e Bolívia e o de Equador e Peru. Conflitos próximos abundam, e o Brasil não exerceu nenhuma liderança em nenhum desses casos. Tampouco se apresentou para ajudar em problemas internos de outros países da América Latina. Salvo parcialmente no caso da Bolívia, e isso o fez para defender os interesses da Petrobras. Suas aspirações de potência mundial fracassaram, e ele não mostrou interesse de atuar como legítima potência regional. Lula coleciona fracassos e erros no âmbito externo.
Resumo do ex-prefeito do Rio, Cesar Maia, no seu blog de hoje, capturado pelo Polibio Braga
terça-feira, 27 de julho de 2010
Pizzolatti (PP-SC), petista de carteirinha, barrado no baile. TRE deferiu impugnação da candidatura
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aprovou, nesta terça-feira, que a Lei da Ficha Limpa seja aplicada nas eleições deste ano em Santa Catarina. O pleno também aprovou impugnação da candidatura do deputado federal João Pizzolatti (PP).
Pizzolatti foi processado pelo Ministério Público Estadual por contratos envolvendo a prefeitura de Pomerode, no Vale do Itajaí, e a empresa de engenharia dele e de seu irmão, Ariel Pizzolatti. Em 1997, a empresa, na época chamada Pizzolatti Engenharia e Consultoria, venceu licitação para prestar serviços de assessoria e consultoria técnica para elaboração de projetos nas áreas de financiamento e desenvolvimento urbano.
Pizzolatti vem tentanto arrastar o PP catarinense para os braços da Dilma e faz parte do tal comitê suprapartidário da candidata-poste.
É um desfalque e tanto. Deve recorrer mas o desgaste já é enorme.
Pizzolatti foi processado pelo Ministério Público Estadual por contratos envolvendo a prefeitura de Pomerode, no Vale do Itajaí, e a empresa de engenharia dele e de seu irmão, Ariel Pizzolatti. Em 1997, a empresa, na época chamada Pizzolatti Engenharia e Consultoria, venceu licitação para prestar serviços de assessoria e consultoria técnica para elaboração de projetos nas áreas de financiamento e desenvolvimento urbano.
Pizzolatti vem tentanto arrastar o PP catarinense para os braços da Dilma e faz parte do tal comitê suprapartidário da candidata-poste.
É um desfalque e tanto. Deve recorrer mas o desgaste já é enorme.
A Onda Azul avança: Serra na frente em Sergipe e em Alagoas.
Para presidente da República, o candidato tucano, José Serra (PSDB), retoma a dianteira na intenção de votos entre sergipanos. Ele tem 36,3%, ou seja, cinco pontos à frente de Dilma Rousseff que está com 31,3%. Comparada com sondagem realizada em junho pelo Dataform, Serra cresceu 1,3 ponto e Dilma caiu 2 pontos percentuais.Os votos nulos e brancos somam 8,2%; os indecisos totalizam 6,2%; e os que não sabem ou não responderam, 7,4%. A candidata Marina Silva (PV) ficou em terceiro lugar entre o eleitorado sergipano. Na sondagem induzida, ela aparece com apenas 6,6% das intenções de voto e na espontânea com 3,3%.Só para não esquecer: o estado é governado por um petista e o presidente do PT é de lá. Quem conhece o PT, tchau PT.
(Do Coturno)
Fernando Collor (PTB) lidera a disputa pelo governo do Estado de Alagoas, com 38% das intenções de voto. Ronaldo Lessa (PDT) está em segundo lugar, com 26%. O atual governador, Teo Vilela (PSDB), tem 21%. A pesquisa, divulgada pelo Ibrape, foi realizada de 9 a 13 de julho, e divulgou ainda que entre os alagoanos, José Serra (PSDB) está à frente de Dilma Rousseff (PT), com 41% dos votos, enquanto a candidata tem 37%. Porém, ocorre empate técnico, já que a margem de erro de 3 pontos percentuais faz Serra oscilar de 38% a 44% e, Dilma, de 34% a 40%. Marina Silva (PV) tem 6%.
(No CH)
(Do Coturno)
Fernando Collor (PTB) lidera a disputa pelo governo do Estado de Alagoas, com 38% das intenções de voto. Ronaldo Lessa (PDT) está em segundo lugar, com 26%. O atual governador, Teo Vilela (PSDB), tem 21%. A pesquisa, divulgada pelo Ibrape, foi realizada de 9 a 13 de julho, e divulgou ainda que entre os alagoanos, José Serra (PSDB) está à frente de Dilma Rousseff (PT), com 41% dos votos, enquanto a candidata tem 37%. Porém, ocorre empate técnico, já que a margem de erro de 3 pontos percentuais faz Serra oscilar de 38% a 44% e, Dilma, de 34% a 40%. Marina Silva (PV) tem 6%.
(No CH)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
PT e as Farc. Índio acertou o alvo
Acho que agora o Lula está sabendo quem é o Índio da Costa...abaixo o que saiu na Veja
INDIO ACERTOU O ALVO
Em um depoimento gravado em vídeo e divulgado no site do PSDB, Índio da Costa, candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, abriu fogo: “Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior”.
A declaração de Índio foi considerada um insulto ao partido e a seus milhões de eleitores. Ela produziu uma reação justificadamente forte por parte de José Eduardo Dutra, presidente do PT, que chamou Índio de “desqualificado” e “ medíocre”.
O partido do governo entrou com a ação por crime contra a honra, danos morais e ganhou direito de resposta na Justiça Eleitoral. Despida de seu núcleo explosivo, a acusação de Índio da Costa encontra amparo na realidade.
O PT tem vínculos históricos, públicos e inegáveis com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
“Algum petista, inclusive a Dilma, explicou porque o PT é ligado às Farc, ou negou isso?”, perguntou o candidato tucano José Serra, dando contornos mais reais à acusação de seu vice. Serra lembrou que as Farc são o narcotráfico, mas ressalvou que isso não quer dizer que os petistas são traficantes.
Há duas décadas, o PT mantém vínculos ora escancarados, ora dissimulados com as Farc. Quando foram fundadas em 1964, as Farc eram um grupo guerrilheiro de inspiração guevarista cujo objetivo era derrubar o governo colombiano e instalar uma ditadura comunista.
Desde os anos 80, as pretensões políticas deram lugar ao banditismo puro e simples. Os membros das Farc entraram no negócio da cocaína, da extorsão mediante seqüestro e da venda de armas a criminosos brasileiros.
Muitos petistas condenam o que chamam de “opção armada das Farc”, mas, quando se vêem diante de um guerrilheiro fardado sentem um chamado vindo do fundo do coração.
“As Farc, em síntese, propõem uma sociedade mais igualitária”, diz o senador petista Eduardo Suplicy. Essa idéia há muito sem vínculo com a realidade, de que as Farc têm um projeto político leva muitos petistas a organizar palestras de terroristas no Brasil, a protegê-los de pedidos de extradição e até arrumar empregos para seus parentes.
Na área diplomática, esse comportamento se traduz na relutância da política externa do governo Lula de qualificar as Farc como um grupo terrorista, dando a ele o status de força beligerante.
A afinidade entre PT e Farc foi oficializada em 1990, quando Lula fundou o Foro de São Paulo e convidou diversos movimentos de esquerda da América Latina, incluindo as Farc, para debater o futuro do socialismo, que naquele momento sucumbia na Europa. Os encontros do Foro de São Paulo ocorrem a cada um ou dois anos. Oficialmente, a última vez em que as Farc participaram foi em 2001, em Cuba. Representantes informais dos interesses do grupo, no entanto, estavam presentes na edição uruguaia, em 2008.
Nos últimos dez anos, integrantes do bando tornaram-se atrações em diversos encontros no Brasil, como o Fórum Social Mundial em Porto Alegre, e foram recebidos por políticos petistas em seus gabinetes.
“Isso faz parte de uma estratégia de internacionalização, iniciada pelas Farc nos anos 90, para tentar vender uma imagem política, obter recursos e, claro, deslegitimar a democracia colombiana”, diz o cientista político Gerson Arias, coordenado da Fundação Ideias para a Paz, de Bogotá. Quando Lula entrou na campanha presidencial de 2002, as alas mais pragmáticas do PT passaram a evitar publicamente as Farc. Já os laços velados com os guerrilheiros foram mantidos, principalmente com o ex-padre colombiano Olivério Medina, que hoje vive em Brasília.
Documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) revelados por reportagem de VEJA de 2005 mostram que, em 2002, Medina participou de um churrasco em Brasília e prometeu 5 milhões de dólares para ajudar a campanha. Com o PT no poder, o episódio foi varrido para debaixo do tapete e a investigação suspensa antes que indícios da doação dos terroristas pudessem ter sido recolhidos.
Medina, reconhecido pelo PT como embaixador das Farc no Brasil, é acusado de ter comandado quatro ações do grupo na Colômbia, as quais resultaram na morte de 95 militares e no sequestro de mais demais de 100 pessoas. Preso pela Polícia Federal em 2005, ganhou o status de refugiado no Brasil e contou com a ajuda de petistas para não ser extraditado e julgado por seus crimes na Colômbia.
Em documentos descobertos no computador do comandante das Farc Raúl Reyes, morto pelo Exército colombiano no Equador em 2008, é possível encontrar várias mensagens trocada por Medina e outros narcoterroristas, com referências a petistas e ex-petistas.
Em uma delas, Medina escreve a Reyes: “Estive falando com a deputada federal Maria José Maninha (ex-PT, hoje PSOL). Combinamos que ela vai me abrir caminho rumo ao presidente via Marco Aurélio Garcia”. Garcia, vale lembrar é o assessor especial da Presidência da República. Em outra mensagem, de fevereiro de 2004, o terrorista José Luis escreve ao mesmo Reyes: “por intermédio do legendário líder do Plínio de Arruda Sampaio (atualmente candidato à Presidência pelo PSOL), chegamos a Celso Amorim, atual ministro das Relações Exteriores. Plínio nos mandou falar com Albertão (Edson Antônio Albertão, ex-vereador do PT em Guarulhos), porque o ministro está disposto a nos receber. Tão logo tenha espaço na sua agenda, ele nos recebe em Brasília”.
Medina também agradece em 2007 a atenção da sua mulher, Angela Slongo: “A Mona começou no seu emprego novo. Para protegê-la ou impedir que a direita em algum momento a incomodasse, a deixaram na Secretaria da Pesca desempenhando o que aqui chamam de cargo de confiança ligado à Presidência da República”.
Angela, uma professora paranaense, ganhou o cargo a pedido de Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, como comprovou documento assinado pela ex-ministra e publicado pela Gazeta do Povo, de Curitiba, em junho de 2008. Índio generalizou, mas acertou no alvo.
Duda Teixeira - Veja
INDIO ACERTOU O ALVO
Em um depoimento gravado em vídeo e divulgado no site do PSDB, Índio da Costa, candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, abriu fogo: “Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior”.
A declaração de Índio foi considerada um insulto ao partido e a seus milhões de eleitores. Ela produziu uma reação justificadamente forte por parte de José Eduardo Dutra, presidente do PT, que chamou Índio de “desqualificado” e “ medíocre”.
O partido do governo entrou com a ação por crime contra a honra, danos morais e ganhou direito de resposta na Justiça Eleitoral. Despida de seu núcleo explosivo, a acusação de Índio da Costa encontra amparo na realidade.
O PT tem vínculos históricos, públicos e inegáveis com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
“Algum petista, inclusive a Dilma, explicou porque o PT é ligado às Farc, ou negou isso?”, perguntou o candidato tucano José Serra, dando contornos mais reais à acusação de seu vice. Serra lembrou que as Farc são o narcotráfico, mas ressalvou que isso não quer dizer que os petistas são traficantes.
Há duas décadas, o PT mantém vínculos ora escancarados, ora dissimulados com as Farc. Quando foram fundadas em 1964, as Farc eram um grupo guerrilheiro de inspiração guevarista cujo objetivo era derrubar o governo colombiano e instalar uma ditadura comunista.
Desde os anos 80, as pretensões políticas deram lugar ao banditismo puro e simples. Os membros das Farc entraram no negócio da cocaína, da extorsão mediante seqüestro e da venda de armas a criminosos brasileiros.
Muitos petistas condenam o que chamam de “opção armada das Farc”, mas, quando se vêem diante de um guerrilheiro fardado sentem um chamado vindo do fundo do coração.
“As Farc, em síntese, propõem uma sociedade mais igualitária”, diz o senador petista Eduardo Suplicy. Essa idéia há muito sem vínculo com a realidade, de que as Farc têm um projeto político leva muitos petistas a organizar palestras de terroristas no Brasil, a protegê-los de pedidos de extradição e até arrumar empregos para seus parentes.
Na área diplomática, esse comportamento se traduz na relutância da política externa do governo Lula de qualificar as Farc como um grupo terrorista, dando a ele o status de força beligerante.
A afinidade entre PT e Farc foi oficializada em 1990, quando Lula fundou o Foro de São Paulo e convidou diversos movimentos de esquerda da América Latina, incluindo as Farc, para debater o futuro do socialismo, que naquele momento sucumbia na Europa. Os encontros do Foro de São Paulo ocorrem a cada um ou dois anos. Oficialmente, a última vez em que as Farc participaram foi em 2001, em Cuba. Representantes informais dos interesses do grupo, no entanto, estavam presentes na edição uruguaia, em 2008.
Nos últimos dez anos, integrantes do bando tornaram-se atrações em diversos encontros no Brasil, como o Fórum Social Mundial em Porto Alegre, e foram recebidos por políticos petistas em seus gabinetes.
“Isso faz parte de uma estratégia de internacionalização, iniciada pelas Farc nos anos 90, para tentar vender uma imagem política, obter recursos e, claro, deslegitimar a democracia colombiana”, diz o cientista político Gerson Arias, coordenado da Fundação Ideias para a Paz, de Bogotá. Quando Lula entrou na campanha presidencial de 2002, as alas mais pragmáticas do PT passaram a evitar publicamente as Farc. Já os laços velados com os guerrilheiros foram mantidos, principalmente com o ex-padre colombiano Olivério Medina, que hoje vive em Brasília.
Documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) revelados por reportagem de VEJA de 2005 mostram que, em 2002, Medina participou de um churrasco em Brasília e prometeu 5 milhões de dólares para ajudar a campanha. Com o PT no poder, o episódio foi varrido para debaixo do tapete e a investigação suspensa antes que indícios da doação dos terroristas pudessem ter sido recolhidos.
Medina, reconhecido pelo PT como embaixador das Farc no Brasil, é acusado de ter comandado quatro ações do grupo na Colômbia, as quais resultaram na morte de 95 militares e no sequestro de mais demais de 100 pessoas. Preso pela Polícia Federal em 2005, ganhou o status de refugiado no Brasil e contou com a ajuda de petistas para não ser extraditado e julgado por seus crimes na Colômbia.
Em documentos descobertos no computador do comandante das Farc Raúl Reyes, morto pelo Exército colombiano no Equador em 2008, é possível encontrar várias mensagens trocada por Medina e outros narcoterroristas, com referências a petistas e ex-petistas.
Em uma delas, Medina escreve a Reyes: “Estive falando com a deputada federal Maria José Maninha (ex-PT, hoje PSOL). Combinamos que ela vai me abrir caminho rumo ao presidente via Marco Aurélio Garcia”. Garcia, vale lembrar é o assessor especial da Presidência da República. Em outra mensagem, de fevereiro de 2004, o terrorista José Luis escreve ao mesmo Reyes: “por intermédio do legendário líder do Plínio de Arruda Sampaio (atualmente candidato à Presidência pelo PSOL), chegamos a Celso Amorim, atual ministro das Relações Exteriores. Plínio nos mandou falar com Albertão (Edson Antônio Albertão, ex-vereador do PT em Guarulhos), porque o ministro está disposto a nos receber. Tão logo tenha espaço na sua agenda, ele nos recebe em Brasília”.
Medina também agradece em 2007 a atenção da sua mulher, Angela Slongo: “A Mona começou no seu emprego novo. Para protegê-la ou impedir que a direita em algum momento a incomodasse, a deixaram na Secretaria da Pesca desempenhando o que aqui chamam de cargo de confiança ligado à Presidência da República”.
Angela, uma professora paranaense, ganhou o cargo a pedido de Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, como comprovou documento assinado pela ex-ministra e publicado pela Gazeta do Povo, de Curitiba, em junho de 2008. Índio generalizou, mas acertou no alvo.
Duda Teixeira - Veja
MST fará mais invasões com Dilma no poder, diz Serra
MST fará mais invasões com Dilma no poder, diz Serra
Carolina Freitas, da Agência Estado
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje que, caso sua adversária Dilma Rousseff (PT) seja eleita, a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai se intensificar.
Em palestra a cerca de 400 empresários do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Serra lembrou que Dilma conta com o apoio do líder do MST, João Pedro Stédile, nessas eleições.
"O Stédile declara apoio à Dilma porque, com ela, eles (sem-terra) vão poder fazer mais invasões, mais agitações", afirmou.
Serra classificou o MST como um "partido revolucionário socialista". "Não é para a reforma agrária que o MST existe", afirmou. Segundo o tucano, não há problema em defender a "revolução", mas sim em fazer isso com dinheiro público. "O MST é um movimento de acumulação de forças revolucionárias", analisou
Carolina Freitas, da Agência Estado
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje que, caso sua adversária Dilma Rousseff (PT) seja eleita, a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai se intensificar.
Em palestra a cerca de 400 empresários do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Serra lembrou que Dilma conta com o apoio do líder do MST, João Pedro Stédile, nessas eleições.
"O Stédile declara apoio à Dilma porque, com ela, eles (sem-terra) vão poder fazer mais invasões, mais agitações", afirmou.
Serra classificou o MST como um "partido revolucionário socialista". "Não é para a reforma agrária que o MST existe", afirmou. Segundo o tucano, não há problema em defender a "revolução", mas sim em fazer isso com dinheiro público. "O MST é um movimento de acumulação de forças revolucionárias", analisou
Serra volta a insinuar que Dilma é mal preparada
De Silvia Amorim, do O Globo
O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, voltou a insinuar nesta segunda-feira, para uma plateia de cerca de 500 empresários em São Paulo, que a adversária Dilma Rousseff (PT) está mal preparada para administrar o país.
A citação à candidata petista, a única em mais de uma hora de pronunciamento, veio quando Serra criticou a alta carga tributária no Brasil.
- O Brasil tem a maior carga tributária do mundo em desenvolvimento, sem falar que é maior do que a do Japão, do Estados Unidos. Os países que estão à frente do Brasil são desenvolvidos, não há nenhum em desenvolvimento que chegue perto. Isso é um fenômeno - disse.
Em seguida, disparou contra a petista:
- Outro dia a Dilma Rousseff disse que isso era muito bom, que o Brasil era apenas intermediário. Mas a assessoria dela deixou de informá-la que a gente deve comparar o Brasil com países em desenvolvimento equivalente. Eu não posso comparar o Brasil com a Suécia.
Serra usou uma nova expressão para se referir à política de juros, carga tributária e investimentos praticada pelo governo Lula.
- O problema que nós temos adiante é o tripé maligno da economia brasileira - afirmou. Ele explicou que há um tripé "benigno", que é o "clássico da política econômica".
O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, voltou a insinuar nesta segunda-feira, para uma plateia de cerca de 500 empresários em São Paulo, que a adversária Dilma Rousseff (PT) está mal preparada para administrar o país.
A citação à candidata petista, a única em mais de uma hora de pronunciamento, veio quando Serra criticou a alta carga tributária no Brasil.
- O Brasil tem a maior carga tributária do mundo em desenvolvimento, sem falar que é maior do que a do Japão, do Estados Unidos. Os países que estão à frente do Brasil são desenvolvidos, não há nenhum em desenvolvimento que chegue perto. Isso é um fenômeno - disse.
Em seguida, disparou contra a petista:
- Outro dia a Dilma Rousseff disse que isso era muito bom, que o Brasil era apenas intermediário. Mas a assessoria dela deixou de informá-la que a gente deve comparar o Brasil com países em desenvolvimento equivalente. Eu não posso comparar o Brasil com a Suécia.
Serra usou uma nova expressão para se referir à política de juros, carga tributária e investimentos praticada pelo governo Lula.
- O problema que nós temos adiante é o tripé maligno da economia brasileira - afirmou. Ele explicou que há um tripé "benigno", que é o "clássico da política econômica".
Contrato de US$ 1 bi na Petrobras sem licitação
A Diretoria Internacional da Petrobras tomou uma decisão que pode provocar prejuízos aos cofres públicos: para realizar serviços de segurança, meio ambiente e saúde em 30 países onde tem escritório, no valor total de US$ 1 bilhão, ao invés de promover licitação internacional, enviou convite a sete empresas: Odebrecht, OAS, Mitsui, Camargo Corrêa, Marubeni, KBR Corporation e Bechtel Corporation.
vSem concorrência
O “convite” apenas a um grupo de empresas impede a participação de outras, o que poderia jogar para baixo o valor do contrato.
Das empresas convidadas pela Petrobras, só a Odebrecht, cumpriu algumas formalidades indispensáveis para se habilitar aos contratos.
As demais empresas convidadas sequer consultaram ou visitaram a Petrobras, o que levantou suspeitas de direcionamento do “convite”.
CH
vSem concorrência
O “convite” apenas a um grupo de empresas impede a participação de outras, o que poderia jogar para baixo o valor do contrato.
Das empresas convidadas pela Petrobras, só a Odebrecht, cumpriu algumas formalidades indispensáveis para se habilitar aos contratos.
As demais empresas convidadas sequer consultaram ou visitaram a Petrobras, o que levantou suspeitas de direcionamento do “convite”.
CH
domingo, 25 de julho de 2010
Sigam o exemplo das mulheres gaúchas. Rejeitem poste.
Vai aqui um elogio sincero às mulheres, As mulheres são sábias, perspicazes,tenazes. Abominam fraudes, incompetência, mentiras. Detestam postes, camaleões, amebas.
Por isso, como bem, sacou o Coturno, as mulheres gaúchas estão dando um grande exemplo para o país. Leia aqui:
É no Rio Grande do Sul que as mulheres manifestam com mais determinação a sua rejeição por Dilma Rousseff(PT). Pela pesquisa Datafolha, 48% das mulheres preferem José Serra(PSDB), enquanto apenas 28% votam em Dilma. É uma diferença impressionante... apenas para quem não conhece a mulher gaúcha. A candidata petista é velha conhecida das nossas prendas. Foi lá que ela não construiu importante parte da sua biografia.
Foi lá que ela não conseguiu ser a política que mereceria a presidência, tendo sido formada pelo PDT e, em troca de um melhor emprego público, se bandeado para o PT. Foi lá que ela deixou marcas de incompetência explícita, como a Termogaúcha, uma estatal que gerou mais de U$ 100 milhões de prejuízo para os combalidos cofres do estado. Quanto mais as mulheres conhecem a Dilma incompetente, abortista, farquista, menos elas votam nela.
As mulheres gaúchas apenas compreenderam isto antes, já que a rejeição existe em todo o Brasil. Nossas guerreiras não admitem mentiras, engodos, cinismos. Gaúchas ou brasileiras, gaúchas e brasileiras, mulheres do Rio Grande do Brasil conhecem Dilma num bater olhos, num pulsar de coração
Por isso, como bem, sacou o Coturno, as mulheres gaúchas estão dando um grande exemplo para o país. Leia aqui:
É no Rio Grande do Sul que as mulheres manifestam com mais determinação a sua rejeição por Dilma Rousseff(PT). Pela pesquisa Datafolha, 48% das mulheres preferem José Serra(PSDB), enquanto apenas 28% votam em Dilma. É uma diferença impressionante... apenas para quem não conhece a mulher gaúcha. A candidata petista é velha conhecida das nossas prendas. Foi lá que ela não construiu importante parte da sua biografia.
Foi lá que ela não conseguiu ser a política que mereceria a presidência, tendo sido formada pelo PDT e, em troca de um melhor emprego público, se bandeado para o PT. Foi lá que ela deixou marcas de incompetência explícita, como a Termogaúcha, uma estatal que gerou mais de U$ 100 milhões de prejuízo para os combalidos cofres do estado. Quanto mais as mulheres conhecem a Dilma incompetente, abortista, farquista, menos elas votam nela.
As mulheres gaúchas apenas compreenderam isto antes, já que a rejeição existe em todo o Brasil. Nossas guerreiras não admitem mentiras, engodos, cinismos. Gaúchas ou brasileiras, gaúchas e brasileiras, mulheres do Rio Grande do Brasil conhecem Dilma num bater olhos, num pulsar de coração
sexta-feira, 23 de julho de 2010
DILMA NÃO DESMENTE VÍNCULO COM AS FARC
Do Estadão
O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, provocou sua concorrente Dilma Rousseff e o PT a dizerem explicitamente que não têm vínculos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), durante entrevista à Rádio Guaíba, nesta quinta-feira, 22, em Porto Alegre.
Perguntado pelo jornalista Juremir Machado da Silva sobre a "derrapagem" que seu vice Índio da Costa (DEM) teria cometido ao tentar vincular o PT ao grupo guerrilheiro colombiano, Serra saiu em defesa de seu companheiro de chapa e aproveitou para atacar seus adversários.
O tucano considerou que Índio da Costa disse uma "banalidade" ao fazer a associação e afirmou que há evidências abundantes de que os integrantes das Farc são "sequestradores, cortam a cabeça de gente de gente, são terroristas e fazem narcotráfico" para, na sequência, afirmar que eles "vieram ao Brasil e (foram) aqui abrigados" e acusar o governo federal de ter nomeado a mulher de um deles para um cargo público. "O próprio principal assessor da presidência de relações exteriores os trata como não terroristas, no fundo companheiros meio equivocados", prosseguiu, sem citar nomes, mas numa referência a declarações do assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
Em meio às respostas, Serra ressalvou duas vezes que não estava qualificando os petistas de narcotraficantes, deixando implícito que as vinculações que vê e que não considera explicadas são de outra ordem. "Que os petistas sejam narcotraficantes isso o Índio nunca pensou e nem eu", reiterou, sustentando que seu vice disse é que "o PT é aliado a uma força que pratica narcotráfico". Depois, passou às cobranças. "Curiosamente ninguém do PT veio (explicar), e estão devendo essa explicação, inclusive a Dilma Rousseff, para dizer que eles não tinham nada com as Farc", emendou. "Você viu algum petista, inclusive a Dilma, explicando porque o PT é ligado às Farc, ou negando isso?", perguntou.
Petistas sem caráter, engulam essa
Do Augusto Nunes
Ópera dos malandros
(Setembro de 1989. Lula e Collor estão em mesas próximas num estúdio de televisão)
Lula: Meu adversário representa a elite exploradora. É moço na aparência, mas representa o Brasil antigo, o Brasil velho, o Brasil que precisa acabar.
Collor: O outro candidato defende abertamente a luta armada, a invasão de casas e apartamentos. (Vira-se para Lula). Você é um cambalacheiro.
(Setembro de 1989. Lula está sozinho num estúdio de TV. A decoração mostra que se trata do programa eleitoral do PT)
Lula: Meu adversário é o candidato dos corruptos.
(Setembro de 1989. Collor está sozinho num estúdio de TV. A decoração mostra que se trata do programa eleitoral do PRN)
Collor: Não sou eu quem diz que Lula quis forçar o aborto. Quem diz é Miriam Cordeiro, mãe da Lurian.
(Junho de 1992. Lula aparece sozinho num estúdio de rádio. Um entrevistador acompanha o monólogo)
Lula: Tenho pena do Collor. Não é que eu tenho pena. Como ser humano eu acho que uma pessoa que teve uma oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja. E ao invés de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente eu fico com pena, porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o país, se não a uma solução definitiva, pelo menos a indícios de soluções para os velhos problemas que nós vivemos. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas de qualquer forma eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos eles conheçam o passado político”.
(Agosto de 2005. Collor está numa sala de sua casa em Maceió, ao lado de um jornalista)
Collor: O mensalão mostrou quem são os corruptos, os ladrões do país. Eles hoje estão no governo.
(Julho de 2007. Lula está cercado de jornalistas numa sala grande no Palácio do Planalto)
Lula: O senador Fernando Collor tem tudo para fazer um grande mandato.
(Junho de 2009. Claramente irritado, Collor está na tribuna do Senado)
Collor: Nenhum ataque ao ao presidente Lula ficará sem resposta!
(Lula e Collor aparecem juntos num palanque em Alagoas)
Lula: Tenho de agradecer o companheiro Fernando Collor pelo bom trabalho que está fazendo.
(Agosto de 2010. Num palanque em Maceió, Lula, Collor e Dilma Rousseff estão de mãos dadas e cantando, em coro com a plateia, o refrão do jingle da campanha do candidato a governador de Alagoas)
Todos: É Lula apoiando Collor,/é Collor apoiando Dilma/pelos mais carentes./É Lula apoiando Dilma,/é Dilma apoiando Collor/para o bem da nossa gente.
Ópera dos malandros
(Setembro de 1989. Lula e Collor estão em mesas próximas num estúdio de televisão)
Lula: Meu adversário representa a elite exploradora. É moço na aparência, mas representa o Brasil antigo, o Brasil velho, o Brasil que precisa acabar.
Collor: O outro candidato defende abertamente a luta armada, a invasão de casas e apartamentos. (Vira-se para Lula). Você é um cambalacheiro.
(Setembro de 1989. Lula está sozinho num estúdio de TV. A decoração mostra que se trata do programa eleitoral do PT)
Lula: Meu adversário é o candidato dos corruptos.
(Setembro de 1989. Collor está sozinho num estúdio de TV. A decoração mostra que se trata do programa eleitoral do PRN)
Collor: Não sou eu quem diz que Lula quis forçar o aborto. Quem diz é Miriam Cordeiro, mãe da Lurian.
(Junho de 1992. Lula aparece sozinho num estúdio de rádio. Um entrevistador acompanha o monólogo)
Lula: Tenho pena do Collor. Não é que eu tenho pena. Como ser humano eu acho que uma pessoa que teve uma oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja. E ao invés de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente eu fico com pena, porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o país, se não a uma solução definitiva, pelo menos a indícios de soluções para os velhos problemas que nós vivemos. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas de qualquer forma eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos eles conheçam o passado político”.
(Agosto de 2005. Collor está numa sala de sua casa em Maceió, ao lado de um jornalista)
Collor: O mensalão mostrou quem são os corruptos, os ladrões do país. Eles hoje estão no governo.
(Julho de 2007. Lula está cercado de jornalistas numa sala grande no Palácio do Planalto)
Lula: O senador Fernando Collor tem tudo para fazer um grande mandato.
(Junho de 2009. Claramente irritado, Collor está na tribuna do Senado)
Collor: Nenhum ataque ao ao presidente Lula ficará sem resposta!
(Lula e Collor aparecem juntos num palanque em Alagoas)
Lula: Tenho de agradecer o companheiro Fernando Collor pelo bom trabalho que está fazendo.
(Agosto de 2010. Num palanque em Maceió, Lula, Collor e Dilma Rousseff estão de mãos dadas e cantando, em coro com a plateia, o refrão do jingle da campanha do candidato a governador de Alagoas)
Todos: É Lula apoiando Collor,/é Collor apoiando Dilma/pelos mais carentes./É Lula apoiando Dilma,/é Dilma apoiando Collor/para o bem da nossa gente.
Quebra de sigilo: Serra aponta o dedo para Pimentel
Do Blog dos Democratas
PIMENTEL ENVOLVIDO NA QUEBRA DE SIGILO
Veja - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, falou a respeito da quebra de sigilo fiscal do vice-presidente do partido, Eduardo Jorge. Em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal gaúcho Zero Hora, Serra vincula o nome do petista Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, ao escândalo.
Pimentel é um dos envolvidos na reedição do escândalo dos aloprados. Conforme revelou reportagem de VEJA, ele integrava o grupo que se reunia dentro do comitê eleitoral do PT, em Brasília, com a missão de espionar adversários e integrantes do próprio partido – e que tinha como um de seus alvos, o tucano Eduardo Jorge.
Ao ser questionado se achava que o sigilo de Eduardo Jorge foi quebrado com autorização superior, a pedido de Dilma, ou se foi gesto de uma “aloprada” da Receita Federal, Serra respondeu:
“É estratégia do PT. Eles tinham montado um grupo de dossiê sujo. Dossiê limpo não é obrigatoriamente algo criminoso. Quando é feito com baixaria, você está comprando depoimento. Isso é jogo sujo, e o PT estava montando isso e foi descoberto. Tudo coordenado por um personagem importante do PT, que é o Fernando Pimentel. Não é um Zé Ninguém. Uma delas foi começar a quebrar sigilo usando de funcionários ligados ao PT”.
Na noite de quinta, Serra já havia ligado a quebra de sigilo de Eduardo Jorge ao aparelhamento político do estado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele criticou de forma veemente o loteamento político dos cargos e associou, de forma indireta, a campanha feita por Lula à candidata petista Dilma Rousseff, além da crítica do presidente ao Ministério Público à essa mistura entre estado e o seu uso em benefício próprio.
Sem citar os recentes discursos de Lula a favor de Dilma em solenidades públicas oficiais e os ataques do presidente às ações dos procuradores que vêm aplicando multas por campanhas eleitorais irregulares, Serra afirmou que há uma mistura entre estado e governo, com a politização de empresas públicas e as agências reguladoras, por exemplo. "Se politizou. Se confundiu estado com governo. A mesma coisa quando você faz campanha eleitoral, a mesma coisa quando você utiliza o próprio governo para se apropriar das ações de estado, intimidações e tudo mais. É uma coisa que parece abstrata, mas é o que dá continuidade para um país", disse.
Serra fez as declarações à TV Brasil, emissora do governo federal, dentro da série de entrevistas com candidatos à Presidência da República. "A Receita Federal cometeu um crime contra a Constituição: quebrar sigilo. Isso é partidarismo. Evidentemente quebrou para poder usar em uma campanha eleitoral", disse
PIMENTEL ENVOLVIDO NA QUEBRA DE SIGILO
Veja - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, falou a respeito da quebra de sigilo fiscal do vice-presidente do partido, Eduardo Jorge. Em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal gaúcho Zero Hora, Serra vincula o nome do petista Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte, ao escândalo.
Pimentel é um dos envolvidos na reedição do escândalo dos aloprados. Conforme revelou reportagem de VEJA, ele integrava o grupo que se reunia dentro do comitê eleitoral do PT, em Brasília, com a missão de espionar adversários e integrantes do próprio partido – e que tinha como um de seus alvos, o tucano Eduardo Jorge.
Ao ser questionado se achava que o sigilo de Eduardo Jorge foi quebrado com autorização superior, a pedido de Dilma, ou se foi gesto de uma “aloprada” da Receita Federal, Serra respondeu:
“É estratégia do PT. Eles tinham montado um grupo de dossiê sujo. Dossiê limpo não é obrigatoriamente algo criminoso. Quando é feito com baixaria, você está comprando depoimento. Isso é jogo sujo, e o PT estava montando isso e foi descoberto. Tudo coordenado por um personagem importante do PT, que é o Fernando Pimentel. Não é um Zé Ninguém. Uma delas foi começar a quebrar sigilo usando de funcionários ligados ao PT”.
Na noite de quinta, Serra já havia ligado a quebra de sigilo de Eduardo Jorge ao aparelhamento político do estado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele criticou de forma veemente o loteamento político dos cargos e associou, de forma indireta, a campanha feita por Lula à candidata petista Dilma Rousseff, além da crítica do presidente ao Ministério Público à essa mistura entre estado e o seu uso em benefício próprio.
Sem citar os recentes discursos de Lula a favor de Dilma em solenidades públicas oficiais e os ataques do presidente às ações dos procuradores que vêm aplicando multas por campanhas eleitorais irregulares, Serra afirmou que há uma mistura entre estado e governo, com a politização de empresas públicas e as agências reguladoras, por exemplo. "Se politizou. Se confundiu estado com governo. A mesma coisa quando você faz campanha eleitoral, a mesma coisa quando você utiliza o próprio governo para se apropriar das ações de estado, intimidações e tudo mais. É uma coisa que parece abstrata, mas é o que dá continuidade para um país", disse.
Serra fez as declarações à TV Brasil, emissora do governo federal, dentro da série de entrevistas com candidatos à Presidência da República. "A Receita Federal cometeu um crime contra a Constituição: quebrar sigilo. Isso é partidarismo. Evidentemente quebrou para poder usar em uma campanha eleitoral", disse
quinta-feira, 22 de julho de 2010
PT, Farc e a imprensa
Nivaldo Cordeiro | 21 Julho 2010
Media Watch - O Estado de São Paulo
Ora, a manchete relevante é que o partido governante está mancomunado e associado aos maiores produtores e traficantes mundiais de cocaína. Nossos jornais, todavia, ignoraram o tema por anos a fio. São parte do problema.
Foi preciso que José Serra e seu vice, Índio da Costa, fizessem declarações peremptórias sobre a ligação do PT com as FARC para que a notícia finalmente ganhasse a página principal dos grandes jornais paulistas. O segredo de Polichinelo foi finalmente revelado. Até o Foro de São Paulo foi comentado pelo Estadão de hoje. Não dá mais para a imprensa mentir descaradamente sobre esse fato maiúsculo.
Sublinho, caro leitor, que ambos os jornais paulistas ─ Folha de São Paulo e Estadão ─ ainda assim fizeram das falas dos políticos a manchete, como se estes faltassem com a verdade ou estivessem fazendo escândalo por pouca coisa. Ora, a manchete relevante é que o partido governante está mancomunado e associado aos maiores produtores e traficantes mundiais de cocaína, que fazem também uma guerra civil na Colômbia e provocam um morticínio monstruoso associado a essa indústria da morte. Só no Brasil as estatísticas revelam 50 mil homicídios por ano. O PT tem dado apoio diplomático e logístico aos facínoras das FARC. Pela lei cúmplices de criminosos são também criminosos.
Não por acaso o Brasil virou um dos maiores consumidores mundiais de cocaína durante o governo Lula e seu território tornou-se corredor de passagem para a exportação da droga em larga escala para o resto do mundo.
Bem fez o candidato José Serra ao propor um ministério da Segurança Pública, dispondo de uma força policial bem armada e fardada com as mesmas atribuições da Polícia Federal. É preciso evitar, a todo custo, que os governos regionais do Brasil sejam tomados pelos traficantes, como aconteceu com o México, cujas dramáticas conseqüências têm sido noticiadas pela imprensa internacional. O banditismo em larga escala tomou conta das ruas mexicanas.
Acredito que a campanha do PSDB/DEM fez muito bem em salientar o tema. Os brasileiros têm o direito de saber que Lula, o PT e demais partidos da corriola governante são cúmplices de traficantes e servem de aparato diplomático que limita ou impede um combate mais eficaz às FARC, notadamente por parte da Colômbia e dos EUA. Esse tema, sozinho, é capaz de mobilizar o eleitorado contra a candidata do PT, Dilma Rousseff. Serra poderá ganhar as eleições se for implacável na denúncia desse conluio espúrio, que tem determinado a ação de nossa diplomacia em todos os fóruns mundiais.
Nossos jornais, todavia, ignoraram o tema por anos a fio. São parte do problema, viraram os grandes eleitores de Lula nas duas últimas eleições, escondendo o fato mais relevante. São também cúmplices da aliança PT/FARC. Ainda na edição de hoje podemos ver o fato nas manchetes escrito com má fé. Os suspeitos são os políticos que falam do assunto, não aqueles que praticam o mal feito, ou seja, o PT e sua laia.
Media Watch - O Estado de São Paulo
Ora, a manchete relevante é que o partido governante está mancomunado e associado aos maiores produtores e traficantes mundiais de cocaína. Nossos jornais, todavia, ignoraram o tema por anos a fio. São parte do problema.
Foi preciso que José Serra e seu vice, Índio da Costa, fizessem declarações peremptórias sobre a ligação do PT com as FARC para que a notícia finalmente ganhasse a página principal dos grandes jornais paulistas. O segredo de Polichinelo foi finalmente revelado. Até o Foro de São Paulo foi comentado pelo Estadão de hoje. Não dá mais para a imprensa mentir descaradamente sobre esse fato maiúsculo.
Sublinho, caro leitor, que ambos os jornais paulistas ─ Folha de São Paulo e Estadão ─ ainda assim fizeram das falas dos políticos a manchete, como se estes faltassem com a verdade ou estivessem fazendo escândalo por pouca coisa. Ora, a manchete relevante é que o partido governante está mancomunado e associado aos maiores produtores e traficantes mundiais de cocaína, que fazem também uma guerra civil na Colômbia e provocam um morticínio monstruoso associado a essa indústria da morte. Só no Brasil as estatísticas revelam 50 mil homicídios por ano. O PT tem dado apoio diplomático e logístico aos facínoras das FARC. Pela lei cúmplices de criminosos são também criminosos.
Não por acaso o Brasil virou um dos maiores consumidores mundiais de cocaína durante o governo Lula e seu território tornou-se corredor de passagem para a exportação da droga em larga escala para o resto do mundo.
Bem fez o candidato José Serra ao propor um ministério da Segurança Pública, dispondo de uma força policial bem armada e fardada com as mesmas atribuições da Polícia Federal. É preciso evitar, a todo custo, que os governos regionais do Brasil sejam tomados pelos traficantes, como aconteceu com o México, cujas dramáticas conseqüências têm sido noticiadas pela imprensa internacional. O banditismo em larga escala tomou conta das ruas mexicanas.
Acredito que a campanha do PSDB/DEM fez muito bem em salientar o tema. Os brasileiros têm o direito de saber que Lula, o PT e demais partidos da corriola governante são cúmplices de traficantes e servem de aparato diplomático que limita ou impede um combate mais eficaz às FARC, notadamente por parte da Colômbia e dos EUA. Esse tema, sozinho, é capaz de mobilizar o eleitorado contra a candidata do PT, Dilma Rousseff. Serra poderá ganhar as eleições se for implacável na denúncia desse conluio espúrio, que tem determinado a ação de nossa diplomacia em todos os fóruns mundiais.
Nossos jornais, todavia, ignoraram o tema por anos a fio. São parte do problema, viraram os grandes eleitores de Lula nas duas últimas eleições, escondendo o fato mais relevante. São também cúmplices da aliança PT/FARC. Ainda na edição de hoje podemos ver o fato nas manchetes escrito com má fé. Os suspeitos são os políticos que falam do assunto, não aqueles que praticam o mal feito, ou seja, o PT e sua laia.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Bispo de Guarulhos pede que fiéis não votem em Dilma
No Terra
Apesar de ressalvar a importância entre a separação da política e da religião, o Bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, publicou na última segunda-feira (19) um artigo no site da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na qual recomenda que "verdadeiros cristãos e católicos" não votem na candidata à presidência pelo PT, Dilma Rousseff. O que motiva o pedido do bispo é a posição da petista em relação ao aborto. "A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita (...) não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto", escreveu Dom Luiz.
Sob o título "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", o texto de Bergonzini defende a interferência dizendo que a Igreja Católica deve se manifestar em campanhas eleitorais em casos em que um "partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família". O Bispo fez menção na nota aos Congressos Nacionais do PT de 2007 e 2010 no qual o partido ratificou o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), no qual se posicionou publicamente a favor da legalização do aborto.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou em maio, no encerramento de sua 48.ª Assembleia Geral, em Brasília, uma declaração na qual incentivou os cidadãos a escolher "pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana".
Mesmo sem referência à questão do aborto, ficou implícito, com a fala cardeal-arcebispo de São Paulo, D. Odilo Scherer, de que a Igreja não apoia candidatos que defendem a posição. "Além da descriminalização do aborto, há outras distorções inaceitáveis, como a união, dita casamento, de pessoas do mesmo sexo, a adoção de crianças por pessoas unidas por relação homoafetiva e a proibição de símbolos religiosos (em repartições públicas)", disse em coletiva.
Representantes do Secretariado Geral da CNBB, assim como o Bispo Dom Luiz, foram procurados pela reportagem do Terra mas não foram encontrados até o fechamento da matéria.
Em janeiro deste ano, a Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) distribuiu um panfleto intitulado "Presente de Natal do presidente Lula". Além de contestar o polêmico Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) proposto pelo governo, os bispos se referiam a Lula no texto como "Herodes", aquele que, segundo a Bíblia, ordenou a "matança dos inocentes".
Apesar de ressalvar a importância entre a separação da política e da religião, o Bispo de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, publicou na última segunda-feira (19) um artigo no site da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na qual recomenda que "verdadeiros cristãos e católicos" não votem na candidata à presidência pelo PT, Dilma Rousseff. O que motiva o pedido do bispo é a posição da petista em relação ao aborto. "A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita (...) não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto", escreveu Dom Luiz.
Sob o título "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus", o texto de Bergonzini defende a interferência dizendo que a Igreja Católica deve se manifestar em campanhas eleitorais em casos em que um "partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família". O Bispo fez menção na nota aos Congressos Nacionais do PT de 2007 e 2010 no qual o partido ratificou o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), no qual se posicionou publicamente a favor da legalização do aborto.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou em maio, no encerramento de sua 48.ª Assembleia Geral, em Brasília, uma declaração na qual incentivou os cidadãos a escolher "pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana".
Mesmo sem referência à questão do aborto, ficou implícito, com a fala cardeal-arcebispo de São Paulo, D. Odilo Scherer, de que a Igreja não apoia candidatos que defendem a posição. "Além da descriminalização do aborto, há outras distorções inaceitáveis, como a união, dita casamento, de pessoas do mesmo sexo, a adoção de crianças por pessoas unidas por relação homoafetiva e a proibição de símbolos religiosos (em repartições públicas)", disse em coletiva.
Representantes do Secretariado Geral da CNBB, assim como o Bispo Dom Luiz, foram procurados pela reportagem do Terra mas não foram encontrados até o fechamento da matéria.
Em janeiro deste ano, a Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) distribuiu um panfleto intitulado "Presente de Natal do presidente Lula". Além de contestar o polêmico Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) proposto pelo governo, os bispos se referiam a Lula no texto como "Herodes", aquele que, segundo a Bíblia, ordenou a "matança dos inocentes".
PT e as FARC. A hora de provar é AGORA
Vai ser um grande tiro no pé. Na verdade, um canhão no pé do PT com a história de processar o nosso querido Índio, que está dando um Olé nos petralhas...Dá-lhe garoto!
Indio da Costa ironiza processo do PT contra ele
Na Folha on line
O deputado Indio da Costa (DEM), candidato a vice-presidente da chapa do tucano José Serra, ironizou na tarde desta quarta-feira a ação do PT contra ele por acusar petistas de ligação com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Questionado se estava preocupado com processos do petista, ele afirmou: "Preocupado com o quê? Eles que têm ligações com as Farc e que devem se preocupar".
O deputado negou que tenha sido cobrado pelo comando da campanha pelas declarações contra o PT.
Ao responder se alguém do PSDB havia se queixado sobre os comentários, ele disse: "Comigo não".
Ele afirmou que foi procurado pela revista colombiana "Cambio" (que divulgou em 2008 a suposta ligação de petista com a guerrilha colombiana) para ser entrevistado sobre o assunto.
ENTREVISTA
Indio radicalizou o embate com o PT ao acusar o partido de ligação com o tráfico e os guerrilheiros das Farc.
Ele fez os ataques em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet.
"Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso", afirmou.
Em março de 2005, a revista "Veja" disse ter tido acesso a dossiê da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que relataria o envio de US$ 5 milhões das Farc para o PT na campanha de 2002, quando Lula foi eleito. O partido negou a acusação, que nunca foi comprovada.
Indio da Costa ironiza processo do PT contra ele
Na Folha on line
O deputado Indio da Costa (DEM), candidato a vice-presidente da chapa do tucano José Serra, ironizou na tarde desta quarta-feira a ação do PT contra ele por acusar petistas de ligação com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Questionado se estava preocupado com processos do petista, ele afirmou: "Preocupado com o quê? Eles que têm ligações com as Farc e que devem se preocupar".
O deputado negou que tenha sido cobrado pelo comando da campanha pelas declarações contra o PT.
Ao responder se alguém do PSDB havia se queixado sobre os comentários, ele disse: "Comigo não".
Ele afirmou que foi procurado pela revista colombiana "Cambio" (que divulgou em 2008 a suposta ligação de petista com a guerrilha colombiana) para ser entrevistado sobre o assunto.
ENTREVISTA
Indio radicalizou o embate com o PT ao acusar o partido de ligação com o tráfico e os guerrilheiros das Farc.
Ele fez os ataques em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet.
"Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso", afirmou.
Em março de 2005, a revista "Veja" disse ter tido acesso a dossiê da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que relataria o envio de US$ 5 milhões das Farc para o PT na campanha de 2002, quando Lula foi eleito. O partido negou a acusação, que nunca foi comprovada.
terça-feira, 20 de julho de 2010
Serra acusa PT de mentir e de transformar campanha em um "teatro
Da Folha on line
GABRIELA GUERREIRO
ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA
O candidato José Serra (PSDB) acusou nesta terça-feira o PT de mentir na campanha eleitoral à Presidência da República. Em discurso para empresários de Goiás, Serra disse que a campanha se transformou em "mentira, teatro e em processar vítimas" ao referir-se aos petistas.
"O PT espalhou que eu vou privatizar os Correios, a Caixa, o Banco do Brasil e proibir concurso no Brasil. É tudo o que eu defendo. Campanha não é debate, é mentira, é teatro, é processar vítima. Tudo como máquina de intimidação. Basta olhar o programa de direitos humanos do governo, o programa aprovado pelo PT e a versão apresentada à Justiça Eleitoral", afirmou.
Serra repete seu vice e diz que PT tem ligação com as Farc
Ontem, o PT anunciou que vai processar o vice de Serra, deputado Índio da Costa (DEM), pelas declarações em que vinculou o partido às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ao narcotráfico. Mesmo sem mencionar o nome de Índio, Serra disse que o PT usa a estratégia de "máquina de intimidação" na campanha presidencial.
Serra acusou o governo federal de aparelhamento político e negou ter loteado os cargos públicos durante sua gestão no governo de São Paulo e no Ministério da Saúde. "Hoje é tudo dividido entre partidos. Por que um partido precisa ter diretor de hospital, a diretoria financeira de uma empresa? Nós não vamos fazer isso."
O candidato disse que o loteamento político é a "grande fonte de corrupção e de ineficiência do Estado" brasileiro. "Não é de leis que o país precisa, é de política séria nessa matéria. Isso vocês terão comigo."
Ao ser questionado por um dos empresários sobre o MST (Movimento dos Sem Terra), Serra disse que a entidade é um "movimento político com propostas superadas pela história". O tucano disse que defende que o MST tenha liberdade para defender suas ideias, mas acusou o governo federal de financiá-lo. "Eu advogo que eles tenham liberdade, mas não para receber dinheiro do governo para financiar invasões."
GABRIELA GUERREIRO
ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA
O candidato José Serra (PSDB) acusou nesta terça-feira o PT de mentir na campanha eleitoral à Presidência da República. Em discurso para empresários de Goiás, Serra disse que a campanha se transformou em "mentira, teatro e em processar vítimas" ao referir-se aos petistas.
"O PT espalhou que eu vou privatizar os Correios, a Caixa, o Banco do Brasil e proibir concurso no Brasil. É tudo o que eu defendo. Campanha não é debate, é mentira, é teatro, é processar vítima. Tudo como máquina de intimidação. Basta olhar o programa de direitos humanos do governo, o programa aprovado pelo PT e a versão apresentada à Justiça Eleitoral", afirmou.
Serra repete seu vice e diz que PT tem ligação com as Farc
Ontem, o PT anunciou que vai processar o vice de Serra, deputado Índio da Costa (DEM), pelas declarações em que vinculou o partido às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ao narcotráfico. Mesmo sem mencionar o nome de Índio, Serra disse que o PT usa a estratégia de "máquina de intimidação" na campanha presidencial.
Serra acusou o governo federal de aparelhamento político e negou ter loteado os cargos públicos durante sua gestão no governo de São Paulo e no Ministério da Saúde. "Hoje é tudo dividido entre partidos. Por que um partido precisa ter diretor de hospital, a diretoria financeira de uma empresa? Nós não vamos fazer isso."
O candidato disse que o loteamento político é a "grande fonte de corrupção e de ineficiência do Estado" brasileiro. "Não é de leis que o país precisa, é de política séria nessa matéria. Isso vocês terão comigo."
Ao ser questionado por um dos empresários sobre o MST (Movimento dos Sem Terra), Serra disse que a entidade é um "movimento político com propostas superadas pela história". O tucano disse que defende que o MST tenha liberdade para defender suas ideias, mas acusou o governo federal de financiá-lo. "Eu advogo que eles tenham liberdade, mas não para receber dinheiro do governo para financiar invasões."
segunda-feira, 19 de julho de 2010
PSDB endossa declarações de Indio e reage com representação
Candidato a vice, Indio da Costa (DEM-RJ) relacionou PT às Farc.
Guerra disse que pedirá investigação sobre denúncias de Lina Vieira.
Thiago Guimarães
Do G1, em São Paulo
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), endossou as declarações do deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, que relacionou o PT às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), narcoguerrilha de esquerda que atua no país vizinho.
"Na verdade o que se está discutindo são fatos de conhecimento público que já mereceram dezenas e dezenas de reportagens na imprensa brasileira", disse Guerra em entrevista no início da noite desta segunda-feira (19). "As relações das Farc com o narcotráfico são tão conhecidas como as relações do PT, ou de petistas, com as Farc."
Mais cedo, o PT havia anunciado o ingresso de ações na Justiça pelas declarações do vice de Serra. O partido nega manter relação com a guerrilha colombiana.
Ao lado do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e do vice-presidente do partido Eduardo Jorge, Guerra classificou a reação do PT às declarações de Indio como "operação política". "A gente está tranquilo nessa história [declarações de Indio]. Não vamos aceitar essa provocação, ao contrário, vamos para cima deles [PT]. É uma tentativa de passar para a sociedade que estão sendo vitimizados", disse o presidente tucano.
O senador negou que o PSDB tenha orientado Indio a fazer as declarações ou mesmo o reprimido em razão das afirmações, feitas em entrevista a militantes tucanos no site "Mobiliza PSDB". "Pegaram as declarações do Indio, feitas em circuito reduzido de comunicação, e transformaram em denúncia com objetivo de inverter prioridades e fazer uma espécie de ética ao contrário."
Guerra disse que o PT busca "fazer barulho em torno de quase nada". "Rigorosamente é quase nada porque quase tudo a imprensa já falou sobre as relações complicadas do PT com as Farc. Essas relações são públicas, é um sócio incômodo que o PT tem, que lhe causa problemas o tempo todo e com o qual ele converge de forma absoluta, basta ver e interpretar os movimentos da diplomacia brasileira na América Latina."
Escalada de acusações e representação sobre caso Lina
Convocada às pressas, a entrevista de Guerra marca mais um degrau na escalada recente de acusações entre PSDB e PT.
Além de ratificar as declarações de Indio, o partido de Serra anunciou que entrará com representação na Procuradoria-Geral da República pedindo apuração sobre a existência de imagens que comprovariam suposta reunião ocorrida em 2008 entre a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, e Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal.
Lina diz ter recebido pedido de Dilma para acelerar fiscalização da Receita sobre empresas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um dos principais aliados do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. Dilma nega o encontro e o pedido. Reportagem da revista "Veja" desta semana cita um técnico de informática, ex-responsável pelo sistema de câmeras do Palácio do Planalto, que diz ter imagens que comprovariam a reunião.
Questionado sobre o porquê de entrar com a declaração agora, já que as denúncias do servidor já haviam sido apuradas pela Polícia Legislativa do Senado, o senador Álvaro Dias disse que há "fatos novos". "Como ele [servidor] recuou no início do ano e se recusou a confirmar o que havia escrito [em e-mail a alguns senadores], respeitamos. Mas ele voltou à carga e apareceu trabalhando no Congresso. A partir daí retomamos o assunto porque ele voltou a afirmar que o fato ocorreu", disse.
Guerra disse que pedirá investigação sobre denúncias de Lina Vieira.
Thiago Guimarães
Do G1, em São Paulo
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), endossou as declarações do deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, que relacionou o PT às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), narcoguerrilha de esquerda que atua no país vizinho.
"Na verdade o que se está discutindo são fatos de conhecimento público que já mereceram dezenas e dezenas de reportagens na imprensa brasileira", disse Guerra em entrevista no início da noite desta segunda-feira (19). "As relações das Farc com o narcotráfico são tão conhecidas como as relações do PT, ou de petistas, com as Farc."
Mais cedo, o PT havia anunciado o ingresso de ações na Justiça pelas declarações do vice de Serra. O partido nega manter relação com a guerrilha colombiana.
Ao lado do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e do vice-presidente do partido Eduardo Jorge, Guerra classificou a reação do PT às declarações de Indio como "operação política". "A gente está tranquilo nessa história [declarações de Indio]. Não vamos aceitar essa provocação, ao contrário, vamos para cima deles [PT]. É uma tentativa de passar para a sociedade que estão sendo vitimizados", disse o presidente tucano.
O senador negou que o PSDB tenha orientado Indio a fazer as declarações ou mesmo o reprimido em razão das afirmações, feitas em entrevista a militantes tucanos no site "Mobiliza PSDB". "Pegaram as declarações do Indio, feitas em circuito reduzido de comunicação, e transformaram em denúncia com objetivo de inverter prioridades e fazer uma espécie de ética ao contrário."
Guerra disse que o PT busca "fazer barulho em torno de quase nada". "Rigorosamente é quase nada porque quase tudo a imprensa já falou sobre as relações complicadas do PT com as Farc. Essas relações são públicas, é um sócio incômodo que o PT tem, que lhe causa problemas o tempo todo e com o qual ele converge de forma absoluta, basta ver e interpretar os movimentos da diplomacia brasileira na América Latina."
Escalada de acusações e representação sobre caso Lina
Convocada às pressas, a entrevista de Guerra marca mais um degrau na escalada recente de acusações entre PSDB e PT.
Além de ratificar as declarações de Indio, o partido de Serra anunciou que entrará com representação na Procuradoria-Geral da República pedindo apuração sobre a existência de imagens que comprovariam suposta reunião ocorrida em 2008 entre a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, e Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal.
Lina diz ter recebido pedido de Dilma para acelerar fiscalização da Receita sobre empresas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um dos principais aliados do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. Dilma nega o encontro e o pedido. Reportagem da revista "Veja" desta semana cita um técnico de informática, ex-responsável pelo sistema de câmeras do Palácio do Planalto, que diz ter imagens que comprovariam a reunião.
Questionado sobre o porquê de entrar com a declaração agora, já que as denúncias do servidor já haviam sido apuradas pela Polícia Legislativa do Senado, o senador Álvaro Dias disse que há "fatos novos". "Como ele [servidor] recuou no início do ano e se recusou a confirmar o que havia escrito [em e-mail a alguns senadores], respeitamos. Mas ele voltou à carga e apareceu trabalhando no Congresso. A partir daí retomamos o assunto porque ele voltou a afirmar que o fato ocorreu", disse.
PT e as FARC; "assunto tem sido criminosamente ocultado pela midia nacional"
O site midia sem máscara comemora as declarações de Índio da Costa.
Em vídeo, Nivaldo Cordeiro comenta a declaração de Índio da Costa, falando o que Constantine Menges, Olavo de Carvalho,José Carlos Graça Wagner,Graça Salgueiro e Heitor de Paola já tornaram exaustivamente confirmado há quase duas décadas para qualquer pessoa minimamente consciente: a conexão do PT com as Farc.
A atitude do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, de ameaçar via Twitter de processar Índio da Costa não poderia ser mais cínica e típica da mentalidade revolucionária: tentar transformar em mera calúnia contra seu partido a acusação de um crime de lesa-pátria já confessado pelo seu representante máximo, o próprio presidente Lula.
Ao se examinar as atas do Foro de São Paulo, as declarações da FARC a respeito do Foro de São Paulo e o discurso de Lula, acessível no próprio site da Presidência da República, não restam dúvidas de que o único "delito" de Índio da Costa foi falar uma verdade óbvia, mas de fundamental importância, estando entre as figuras centrais de um cenário político como o brasileiro, no qual imperam a leviandade, a covardia e a ignorância suicida.
No vídeo, Cordeiro considera que "essas declarações são benvindas" pois esse tipo de assunto "tem sido criminosamente ocultado pela midia nacional, toda ela, desde Rede Globo, Abril, Folha, Estadão e jornais regionais também. Ninguém quer por a mão nessse vespeiro. A luta revolucionário do PT é uma luta que está umbilicalmente ligada ao que faz as Farc na Colombia e a todo o processo de abastecimento mundial de cocaína e outras drogas", afirmou.
Cordeiro finaliza seu depoimento em vídeo dizendo que a atitude de Índio da Costa o surpreendeu porque para fazer esse tipo de declaração é preciso "coragem de tocar num dos temas mais sombrios da vida nacional".
Em vídeo, Nivaldo Cordeiro comenta a declaração de Índio da Costa, falando o que Constantine Menges, Olavo de Carvalho,José Carlos Graça Wagner,Graça Salgueiro e Heitor de Paola já tornaram exaustivamente confirmado há quase duas décadas para qualquer pessoa minimamente consciente: a conexão do PT com as Farc.
A atitude do presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, de ameaçar via Twitter de processar Índio da Costa não poderia ser mais cínica e típica da mentalidade revolucionária: tentar transformar em mera calúnia contra seu partido a acusação de um crime de lesa-pátria já confessado pelo seu representante máximo, o próprio presidente Lula.
Ao se examinar as atas do Foro de São Paulo, as declarações da FARC a respeito do Foro de São Paulo e o discurso de Lula, acessível no próprio site da Presidência da República, não restam dúvidas de que o único "delito" de Índio da Costa foi falar uma verdade óbvia, mas de fundamental importância, estando entre as figuras centrais de um cenário político como o brasileiro, no qual imperam a leviandade, a covardia e a ignorância suicida.
No vídeo, Cordeiro considera que "essas declarações são benvindas" pois esse tipo de assunto "tem sido criminosamente ocultado pela midia nacional, toda ela, desde Rede Globo, Abril, Folha, Estadão e jornais regionais também. Ninguém quer por a mão nessse vespeiro. A luta revolucionário do PT é uma luta que está umbilicalmente ligada ao que faz as Farc na Colombia e a todo o processo de abastecimento mundial de cocaína e outras drogas", afirmou.
Cordeiro finaliza seu depoimento em vídeo dizendo que a atitude de Índio da Costa o surpreendeu porque para fazer esse tipo de declaração é preciso "coragem de tocar num dos temas mais sombrios da vida nacional".
No google, são 323 mil arquivos que falam de PT e as Farc
Em pouco mais de duas horas, o Google acrescentou 11 mil resultados para a busca "O PT e as Farc".
A busca feita por volta de 20h, acusava 312 mil resultados. Em torno das 22 horas, esse número já saltava para 323 mil.
E o PT ainda quer processar o Índio. Flechadas neles.
A busca feita por volta de 20h, acusava 312 mil resultados. Em torno das 22 horas, esse número já saltava para 323 mil.
E o PT ainda quer processar o Índio. Flechadas neles.
Lider do DEM na Câmara também liga PT às Farcs
No CH
Líder liga PT a narcoterroristas das Farc
O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC), concorda com as criticas do vice de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM-RJ), ao PT e à sua candidata Dilma Rousseff. Por meio do twitter, Bornhausen apoiou as palavras do candidato a vice, que acusou o PT de ligações com os narcoterroristas colombianos das Farc e o tráfico de drogas. “O que falta é a Justiça agir!”, escreveu
Líder liga PT a narcoterroristas das Farc
O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen (SC), concorda com as criticas do vice de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM-RJ), ao PT e à sua candidata Dilma Rousseff. Por meio do twitter, Bornhausen apoiou as palavras do candidato a vice, que acusou o PT de ligações com os narcoterroristas colombianos das Farc e o tráfico de drogas. “O que falta é a Justiça agir!”, escreveu
Processo do PT não intimida tucanos e vice de Serra
Da Folha on line
O processo do PT contra o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não intimidou o democrata nem os tucanos. Indio será processado por crime contra a honra e danos morais.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), o senador tucano Alvaro Dias (PSDB-PR) e o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, vão conceder uma entrevista coletiva no final da tarde de hoje em resposta ao PT.
"Não vamos nos deixar intimidar", disse Guerra. O vice de Serra também mostrou que não está preocupado com o processo e postou no Twitter mais declarações sobre a suposta ligação do PT com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e com o narcotráfico.
O democrata fez os ataques ao partido em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet.
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Acompanhe a Folha.com no Twitter 19/07/2010 - 16h49
Processo do PT não intimida tucanos e vice de Serra
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DE SÃO PAULO
O processo do PT contra o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não intimidou o democrata nem os tucanos. Indio será processado por crime contra a honra e danos morais.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), o senador tucano Alvaro Dias (PSDB-PR) e o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, vão conceder uma entrevista coletiva no final da tarde de hoje em resposta ao PT.
"Não vamos nos deixar intimidar", disse Guerra. O vice de Serra também mostrou que não está preocupado com o processo e postou no Twitter mais declarações sobre a suposta ligação do PT com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e com o narcotráfico.
O democrata fez os ataques ao partido em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet.
"PT não faz narcotráfico. As Farc, sim. [Clóvis] Rossi na Folha: 'quem respeita um projeto narcoterrorista não merece respeito'", disse Indio hoje em seu microblog. Ele também publicou hoje mais três links para textos que relacionam as Farc com o PT e o narcotráfico.
O processo do PT contra o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não intimidou o democrata nem os tucanos. Indio será processado por crime contra a honra e danos morais.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), o senador tucano Alvaro Dias (PSDB-PR) e o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, vão conceder uma entrevista coletiva no final da tarde de hoje em resposta ao PT.
"Não vamos nos deixar intimidar", disse Guerra. O vice de Serra também mostrou que não está preocupado com o processo e postou no Twitter mais declarações sobre a suposta ligação do PT com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e com o narcotráfico.
O democrata fez os ataques ao partido em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet.
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Processo do PT não intimida tucanos e vice de Serra
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DE SÃO PAULO
O processo do PT contra o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ), vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, não intimidou o democrata nem os tucanos. Indio será processado por crime contra a honra e danos morais.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), o senador tucano Alvaro Dias (PSDB-PR) e o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, vão conceder uma entrevista coletiva no final da tarde de hoje em resposta ao PT.
"Não vamos nos deixar intimidar", disse Guerra. O vice de Serra também mostrou que não está preocupado com o processo e postou no Twitter mais declarações sobre a suposta ligação do PT com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e com o narcotráfico.
O democrata fez os ataques ao partido em entrevista concedida sexta-feira ao portal "Mobiliza PSDB", que integra o aparato da campanha tucana na internet.
"PT não faz narcotráfico. As Farc, sim. [Clóvis] Rossi na Folha: 'quem respeita um projeto narcoterrorista não merece respeito'", disse Indio hoje em seu microblog. Ele também publicou hoje mais três links para textos que relacionam as Farc com o PT e o narcotráfico.
Convocação geral: mostrar a ligação do PT com as Farcs
Começamos repercutindo Reinaldo Azevedo... Ao lado, documento assinado por Dilma requisitando a mulher de Medina, uma grande especialista em… pesca!
O bafafá
O que é estar “ligado” às Farc? Bem, depende, evidentemente, do que se considera “ligado”. Fazer de conta que PT e Farc são como água e óleo, por exemplo, com moléculas que não se comunicam, ah, isso é falso. Falsíssimo!
1 - O PT é um dos fundadores do Foro de São Paulo, entidade da qual as Farc faziam parte. Oficialmente, deixaram a entidade — “deixaram”, não foram expulsas. Quando estavam lá, já seqüestravam, já matavam, já mantinham campos de concentração na floresta. Sob o mesmo teto de Lula, o chefão do grupo, e de Fidel Castro, o outro chefão! Isso é estar ligado? O PT não vai me processar por isso. Não vai porque eu falo a verdade. É uma ligação?
2- Em 2005, petistas mantiveram em Brasília uma reunião com representantes das Farc. Um agente da Abin disse que a organização prometeu US$ 5 milhões ao partido. Não há comprovação de que o dinheiro tenha sido entregue. Mas a reunião aconteceu. E o PT, de novo, não vai me processar porque isso é um fato. É ligação?
3 - Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, requisitou a mulher de Olivério Medina, representante das Farc no Brasil, para trabalhar no Ministério da Pesca em Brasília. Vai ver para catar lambari no Lago Paranoá. Num e-mail, Medina comunica o fato ao terrorista Raúl Reys (aquele pançudo que foi morto no Equador) e deixa claro que a contratação faz parte de uma operação para proteger aquela que chama “Mona” (apelido da patroa). O PT não vai me processar por isso porque o requerimento assinado por Dilma existe e porque o e-mail de Medina a Reyes existe. É uma ligação?
Assim escreveu o “marido da Mona” para o terrorista Reyes sobre a contratação:
Na segunda-feira, dia 15, a “Mona” começou em seu novo emprego e para garanti-la ou impedir que a direita em algum momento a hostilize, a colocaram na Secretaria da Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República.
(doc acima)
- Reportagem do jornal El Tiempo, da Colômbia demonstra que Medina continua ligado aos terroristas. Na verdade, é um dos chefões de uma organização que tem 400 núcleos espalhados pelo mundo. No Brasil, segundo o El Tiempo, ele responde pela troca de drogas por armas. E sua mulher, não obstante, foi requisitada pessoalmente por Dilma para trabalhar em Brasília. O PT não vai me processar por isso porque a reportagem, com fartura de dados, existe. Isso é uma ligação?
- A Revista Cambio, da Colombia, publicou uma série de e-mails que estavam no computador do terrorista Raul Reyes, morto por forças colombianas no Equador, listando aqueles que seriam “os amigos” das Farc no Brasil, a saber: José Dirceu, Roberto Amaral, Gilberto Carvalho, Erika Kokay, Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia, Perly Cipriano (da Secretaria de Direitos Humanos), Paulo Vannuchi e Selvino Heck, assessor de Lula. A integra da reportagem da revista colombiana está aqui. Carvalho, chefe de gabinete de Lula, chegou a se manifestar. Disse ter intercedido em favor de Medina quando estava preso por motivos humanitários. Marco Aurélio afirmou que os e-mails eram uma armação. A Interpol o desmentiu: são verdadeiros. O PT não vai me processar por isso porque os e-mails existem, e a reportagem existe. Não vai também porque o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, forneceu os documentos a Lula. Não aconteceu nada.
No e-mail, datado de 29 de julho de 2005, por exemplo, Medina escrevia para o chefão do terror: “Os amigos daqui [do Brasil] me advertiram que deveria ficar atento, pois há uma comissão da Procuradoria que tem uma ordem de captura”. Em seguida, Medina diz que esses amigos lhe asseguraram que não deveria se preocupar porque “a cúpula do governo com apoio de Celso Amorim estavam a par. Eles não apoiariam uma captura por crimes políticos”. Isso é uma ligação?
Em entrevista histórica ao jornal Le Figaro, Marco Aurélio Garcia, aquele que aparece como amigo das Farc na revista Cambio, afirma que o Brasil é neutro sobre o caráter terrorista das Farc. Marco Aurélio acha que um grupo que seqüestra, degola, assalta, faz tráfico de droga não pode ser considerado ainda terrorista. A entrevista está neste link:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/escandalo-escarnio-estupidez-top-top-garcia-na-area/
ESCÂNDALO! ESCÁRNIO! ESTUPIDEZ! É TOP TOP GARCIA NA ÁREA. E vocês certamente se lembram da imagem inesquecível deste senhor, com o seu chapéu Panamá, se embrenhando na selva, numa operação liderada pela turma de Chávez, para libertar reféns, numa operação NEGOCIADA com as Farc, que não tinha o endosso do governo colombiano. O PT não vai me processar por isso também. Porque isso também é um fato.
Encerro
Não sou político, não pertenço a partido nenhum e não preciso dançar o minueto com o PT. Se Lula pode subir num palanque em Diadema e MENTIR que o governo de São Paulo cria dificuldades para as obras do PAC dentro do Estado, acho que posso falar a verdade sobre este binômio “PT-Farc”. A reação petista tem muito de cálculo. Segundo li, está mais interessado em desqualificar o deputado Índio da Costa, com a ajuda das franjas petistas ou filopetistas da imprensa, do que em negar propriamente a ligação com as Farc. Usa a entrevista do outro como uma janela de oportunidades.
O PT gosta de democracia? Não gosta! E a VEJA fez muito bem em estampar na capa, na edição passada, o monstrengo do autoritarismo. Ou aquele programa do “rubriquei, mas não traguei” não era mais uma iniciativa, entre tantas, para censurar a imprensa? O Brasil está mais democrático com o PT? Uma ova! Crescimento econômico e distribuição de renda podem se combinar bem com democracia, mas não são coisas sinônimas. Um governo que viola o sigilo bancário de um caseiro e o sigilo fiscal de um dirigente da oposição não está mais democrático, mas menos. Já expliquei aqui por quê. Confundir melhoria das condições de vida com mais democracia é coisa que agrada a ditadores. Ou o Brasil do ciclo militar foi mais democrático do que o país que o antecedeu?
Se o PT não quer ser confundido com um partido da desordem, que, então, não se confunda com ele. Ademais, as Farc não são o único grupo terrorista com o qual a legenda já flertou. Lula já manifestou o interesse em bater um papinho com o Hamas. E é hoje o grande aliado de Ahmadinejad, que financia o terror em três outros países.
Entendo que o PT, os petistas e os jornalistas isentos estejam bravos. Mas não dá pra turma posar de vestal indignada a esta altura do campeonato. Se o PSDB e até o DEM ficam com receio de chamar as coisas pelo nome, eu não fico. Com os devidos links para o divertimento dos meus leitores.
No RS, pesquisa Vox Populi tenta alavancar Dilma vergonhosamente
Deu no Políbrio Braga
Nova pesquisa Vox Populi/Band no RS tem claro viés dilmista.
A pesquisa (31984/2010) que a Vox Populi começou a fazer para a Band no RS, nete sábado, tem claro viés pró-Dilma. O resultado será apresentado nesta quarta-feira.
. A Band quer saber em quem os gaúchos votarão para governador, senador e presidente.
. O editor conferiu a bateria de perguntas inscritas no TSE (leia no link) e percebeu viés pró-Dilma a partir de duas séries de perguntas que acompanham a entrevista. A mais grave bateria é a que tenta saber qual o melhor programa do governo Lula, apresentando cinco deles: Luz para Todos, Minha casa e Minha Vida, Bolsa Família, ProUni e PAC.
. Não é apenas porque dois dos programas são continuidade do governo FHC, como o Luz para Todos e o Bolsa Família.
. Pior ainda: Vox Populi e Band passam a perguntar ao entrevistado qual dos candidatos manterá o programa por ele escolhido, referindo-se expressamente a Dilma logo na primeira pergunta, assim:
1 – Só Dilma manteria esse programa;
2 - Serra, Marina ou qualquer outro que vencesse manteria o programa, mas Dilma daria maior prioridade;
3) Qualquer candidato que vencesse manteria o programa com a mesma prioridade.
Nova pesquisa Vox Populi/Band no RS tem claro viés dilmista.
A pesquisa (31984/2010) que a Vox Populi começou a fazer para a Band no RS, nete sábado, tem claro viés pró-Dilma. O resultado será apresentado nesta quarta-feira.
. A Band quer saber em quem os gaúchos votarão para governador, senador e presidente.
. O editor conferiu a bateria de perguntas inscritas no TSE (leia no link) e percebeu viés pró-Dilma a partir de duas séries de perguntas que acompanham a entrevista. A mais grave bateria é a que tenta saber qual o melhor programa do governo Lula, apresentando cinco deles: Luz para Todos, Minha casa e Minha Vida, Bolsa Família, ProUni e PAC.
. Não é apenas porque dois dos programas são continuidade do governo FHC, como o Luz para Todos e o Bolsa Família.
. Pior ainda: Vox Populi e Band passam a perguntar ao entrevistado qual dos candidatos manterá o programa por ele escolhido, referindo-se expressamente a Dilma logo na primeira pergunta, assim:
1 – Só Dilma manteria esse programa;
2 - Serra, Marina ou qualquer outro que vencesse manteria o programa, mas Dilma daria maior prioridade;
3) Qualquer candidato que vencesse manteria o programa com a mesma prioridade.
sábado, 17 de julho de 2010
Vice de Serra acusa PT de ligação com Farc e narcotráfico
Mais uma do Índio, agora, no Terra
O candidato à vice-presidência na chapa de José Serra (PSDB), Indio da Costa, criticou o PT e a presidenciável Dilma Rousseff na noite de sexta-feira (16), quando respondia a internautas e jornalistas em entrevista organizada pelo site mobilizapsdb. Ele acusou o Partido dos Trabalhadores de estar ligado às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ao crime organizado: "Todos sabem que o PT é ligado as Farcs, ao narcotráfico, a tudo o que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso".
Após atraso de mais de três horas, Indio apareceu para a conversa e pediu que mandassem perguntas "picantes". O candidato a vice afirmou que o PT estava usando recursos da máquina pública para fazer campanha. "O Ministério Público deveria ficar atento porque não falta material para poder enquadrar essa gente abusando do dinheiro público, fazendo campanha pra se beneficiar com o dinheiro dos impostos". Dilma Rousseff fazia campanha no Rio ao lado de Lula no momento em que Índio respondia as perguntas para o site.
Indio evitou criticar Lula e questionou como seria o governo de Dilma sem o atual presidente. "No dia primeiro de janeiro, se a Dilma é eleita, Lula volta pra casa, mas o PT fica. Fica com todos aqueles mensaleiros". E acrescentou: "O Lula tem poder sobre eles, mas eles têm muito poder sobre a Dilma".
Depois da conversa com o site, o vice de Serra ironizou no Twitter a declaração de Dilma, que disse que seu vice "não caiu do céu". Indio respondeu: "candidata do PT diz que eu caí do céu na chapa do @joseserra_ Para uma ateia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu...".
O candidato à vice-presidência na chapa de José Serra (PSDB), Indio da Costa, criticou o PT e a presidenciável Dilma Rousseff na noite de sexta-feira (16), quando respondia a internautas e jornalistas em entrevista organizada pelo site mobilizapsdb. Ele acusou o Partido dos Trabalhadores de estar ligado às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ao crime organizado: "Todos sabem que o PT é ligado as Farcs, ao narcotráfico, a tudo o que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso".
Após atraso de mais de três horas, Indio apareceu para a conversa e pediu que mandassem perguntas "picantes". O candidato a vice afirmou que o PT estava usando recursos da máquina pública para fazer campanha. "O Ministério Público deveria ficar atento porque não falta material para poder enquadrar essa gente abusando do dinheiro público, fazendo campanha pra se beneficiar com o dinheiro dos impostos". Dilma Rousseff fazia campanha no Rio ao lado de Lula no momento em que Índio respondia as perguntas para o site.
Indio evitou criticar Lula e questionou como seria o governo de Dilma sem o atual presidente. "No dia primeiro de janeiro, se a Dilma é eleita, Lula volta pra casa, mas o PT fica. Fica com todos aqueles mensaleiros". E acrescentou: "O Lula tem poder sobre eles, mas eles têm muito poder sobre a Dilma".
Depois da conversa com o site, o vice de Serra ironizou no Twitter a declaração de Dilma, que disse que seu vice "não caiu do céu". Indio respondeu: "candidata do PT diz que eu caí do céu na chapa do @joseserra_ Para uma ateia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu...".
Vice de Serra rebate Dilma e diz que petista é ateia e esfinge do pau oco
Bem que a gente avisou quy a Dilma tinha cutucado a onça com vara curta...Taí a resposta...
Na Folha on line
Em texto publicado na madrugada deste sábado no Twitter, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), chamou a presidenciável Dilma Rousseff (PT) de ateia e "esfinge do pau oco".
Ele fez o ataque após a petista afirmar, em comício na noite de sexta-feira no Rio, que seu vice "não caiu do céu".
"Para uma ateia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu', reagiu Indio, em texto que foi ao ar por volta de meia-noite de sábado.
Ainda na madrugada, o vice de Serra usou o microblog para acusar Dilma de "dissimular sobre religião". "Ela nem consegue olhar nos olhos do eleitor. Esfínge [sic] do pau oco", atacou o vice de Serra.
Os comentários de Indio foram republicados por dezenas de internautas. Simpatizantes de Dilma o acusaram de "apelar" e baixar o nível do debate eleitoral.
A petista tem se apresentado na campanha como católica. Em sabatina na Folha em 2007, ela disse não ter certeza sobre a existência de Deus. "Eu me equilibro nessa questão. Será que há? Será que não há?", disse.
Na Folha on line
Em texto publicado na madrugada deste sábado no Twitter, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), chamou a presidenciável Dilma Rousseff (PT) de ateia e "esfinge do pau oco".
Ele fez o ataque após a petista afirmar, em comício na noite de sexta-feira no Rio, que seu vice "não caiu do céu".
"Para uma ateia, deve ser duro ter um adversário que cai do céu', reagiu Indio, em texto que foi ao ar por volta de meia-noite de sábado.
Ainda na madrugada, o vice de Serra usou o microblog para acusar Dilma de "dissimular sobre religião". "Ela nem consegue olhar nos olhos do eleitor. Esfínge [sic] do pau oco", atacou o vice de Serra.
Os comentários de Indio foram republicados por dezenas de internautas. Simpatizantes de Dilma o acusaram de "apelar" e baixar o nível do debate eleitoral.
A petista tem se apresentado na campanha como católica. Em sabatina na Folha em 2007, ela disse não ter certeza sobre a existência de Deus. "Eu me equilibro nessa questão. Será que há? Será que não há?", disse.
Deputado do PP diz que Dilma tem "ficha suja de sangue"
Deu no Terra
Integrante do PP, partido que declarou apoio informal a Dilma Rousseff, o deputado Jair Bolsonaro organizou nesta sexta-feira (16) uma manifestação contrária à candidata petista na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro, onde ela fez um comício com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o governador fluminense e candidato à reeleição, Sergio Cabral (PMDB).
Com cartazes, Bolsonaro lembrou alguns atos cometidos pela organização VAR-Palmares, da qual Dilma fez parte durante o período de ditadura militar. Um dos cartazes chama Dilma de "ficha suja de sangue" enquanto outro pergunta: "Dilma, cadê os US$ 2,5 milhões roubados do cofre do Adhemar?".
"Ela não disse que se orgulha do passado dela? Então estamos lembrando aqui um pouco do passado dela", disse Bolsonaro, citando sequestro de embaixadores e atentados à bomba.
Confusão
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP), filho de Jair, trocou tapas e socos com militantes petistas, que taparam seus cartazes de críticas a Dilma com bandeiras do PT. A pancadaria começou depois que Flávio puxou uma bandeira de uma militante, que bloqueava seu cartaz. A petista, que segurava a bandeira, puxou então o braço do deputado, dando início à confusão, que envolveu ainda assessores de Bolsonaro. Após a briga, os cartazes contrários à candidata petista foram retirados e os militantes do PT comemoraram
Integrante do PP, partido que declarou apoio informal a Dilma Rousseff, o deputado Jair Bolsonaro organizou nesta sexta-feira (16) uma manifestação contrária à candidata petista na Cinelândia, região central do Rio de Janeiro, onde ela fez um comício com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o governador fluminense e candidato à reeleição, Sergio Cabral (PMDB).
Com cartazes, Bolsonaro lembrou alguns atos cometidos pela organização VAR-Palmares, da qual Dilma fez parte durante o período de ditadura militar. Um dos cartazes chama Dilma de "ficha suja de sangue" enquanto outro pergunta: "Dilma, cadê os US$ 2,5 milhões roubados do cofre do Adhemar?".
"Ela não disse que se orgulha do passado dela? Então estamos lembrando aqui um pouco do passado dela", disse Bolsonaro, citando sequestro de embaixadores e atentados à bomba.
Confusão
O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP), filho de Jair, trocou tapas e socos com militantes petistas, que taparam seus cartazes de críticas a Dilma com bandeiras do PT. A pancadaria começou depois que Flávio puxou uma bandeira de uma militante, que bloqueava seu cartaz. A petista, que segurava a bandeira, puxou então o braço do deputado, dando início à confusão, que envolveu ainda assessores de Bolsonaro. Após a briga, os cartazes contrários à candidata petista foram retirados e os militantes do PT comemoraram
sexta-feira, 16 de julho de 2010
A candidata quando não mente, se confunde
É o que registrou o Estadão on line, bem capturado pelo Coturno
Dilma, em seu discurso, quis fazer um paralelo entre o comício de hoje, que chamou de "início da nossa caminhada até o 3 de outubro", e a campanha das Diretas Já: "Aqui nesta praça, no dia 10 de abril de 1984, houve a grande manifestação das Diretas Já, que transformou este País de uma ditadura em uma democracia", lembrou.
Acabou cometendo três erros. O comício foi no dia 18 de abril, junto à Igreja da Candelária, e a campanha das Diretas Já não derrubou a ditadura, pois a sucessão do último presidente militar foi definida de forma indireta no Congresso Nacional.
Dilma, em seu discurso, quis fazer um paralelo entre o comício de hoje, que chamou de "início da nossa caminhada até o 3 de outubro", e a campanha das Diretas Já: "Aqui nesta praça, no dia 10 de abril de 1984, houve a grande manifestação das Diretas Já, que transformou este País de uma ditadura em uma democracia", lembrou.
Acabou cometendo três erros. O comício foi no dia 18 de abril, junto à Igreja da Candelária, e a campanha das Diretas Já não derrubou a ditadura, pois a sucessão do último presidente militar foi definida de forma indireta no Congresso Nacional.
Nervosa, Dilma não arranca aplausos
By Noblat
Foi constrangedor.
Lula falou durante 20 minutos e, por sete vezes, arrancou aplausos espontâneos das cerca de 2 mil pessoas reunidas na Candelária, no Rio, para o primeiro comício de campanha da Dilma Rousseff.
Dilma falou durante 19 minutos. Em quatro ocasiões, o prefeito Eduardo Paes puxou palmas para ela - em vão. Só foi atendido uma vez - mesmo assim por um grupo reduzido de militantes do PT.
Lula puxou palmas para Dilma - não foi atendido. O governador Sérgio Cabral também - não foi atendido.
Em seu discurso, Dilma exaltou as realizações do governo Lula e citou vários programas sociais. Estava nervosa. E em alguns momentos pareceu se perder no que dizia.
Apresentou seu vice, o deputado Michel Temer (PMDB-SP). Não houve aplausos. Militantes do PT gritaram o nome de Lula.
Acabou o comício
Comento o resumo da Ópera, ou melhor do fracamíssio
. Das cem mil pessoas esperadas, apenas mil ficaram para ouvir o palavrório de Lula (em seu estado natural, etílico)
. Dilma além de não se empolgar, confundiu a história (post acima)
.Disse que o vice dela não caiu do céu. Ou seja cutucou a onça, (o Índio) com vara curta
. Carro da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro foi flagrado com material de campanha
Nem mesmo os militantes pagos (R$ 300 a R$ 400) aguentaram oi tranco e foram embora
. A Casa Civil informou que Lula fez camapanha em horário de expediente; " Conforme o TSE, exatamente por ser agente político, não está o Chefe do Executivo sujeito a jornada de trabalho com horários prefixados, não havendo para ele horário de expediente normal"
Foi constrangedor.
Lula falou durante 20 minutos e, por sete vezes, arrancou aplausos espontâneos das cerca de 2 mil pessoas reunidas na Candelária, no Rio, para o primeiro comício de campanha da Dilma Rousseff.
Dilma falou durante 19 minutos. Em quatro ocasiões, o prefeito Eduardo Paes puxou palmas para ela - em vão. Só foi atendido uma vez - mesmo assim por um grupo reduzido de militantes do PT.
Lula puxou palmas para Dilma - não foi atendido. O governador Sérgio Cabral também - não foi atendido.
Em seu discurso, Dilma exaltou as realizações do governo Lula e citou vários programas sociais. Estava nervosa. E em alguns momentos pareceu se perder no que dizia.
Apresentou seu vice, o deputado Michel Temer (PMDB-SP). Não houve aplausos. Militantes do PT gritaram o nome de Lula.
Acabou o comício
Comento o resumo da Ópera, ou melhor do fracamíssio
. Das cem mil pessoas esperadas, apenas mil ficaram para ouvir o palavrório de Lula (em seu estado natural, etílico)
. Dilma além de não se empolgar, confundiu a história (post acima)
.Disse que o vice dela não caiu do céu. Ou seja cutucou a onça, (o Índio) com vara curta
. Carro da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro foi flagrado com material de campanha
Nem mesmo os militantes pagos (R$ 300 a R$ 400) aguentaram oi tranco e foram embora
. A Casa Civil informou que Lula fez camapanha em horário de expediente; " Conforme o TSE, exatamente por ser agente político, não está o Chefe do Executivo sujeito a jornada de trabalho com horários prefixados, não havendo para ele horário de expediente normal"
Presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa tacha Lula de 'falso democrata'
Do estadão online
Denise Chrispim Marin, correspondente / WASHINGTON
O presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Alejandro Aguirre, qualificou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos "falsos democratas" da região. Ao fim de uma reunião do comitê executivo da SIP, que agrega 1.300 meios de comunicação, ele argumentou que Lula se omitiu diante da censura ao Estado.
A censura foi imposta ao jornal pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) e está em vigor desde 31 de julho do ano passado. A proibição de veiculação de notícias sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, foi motivada por um pedido do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PDMP-AP). "(A censura ao jornal) não foi denunciada pelo governante", acusou Aguirre, que também representa na SIP o Diário Las Américas, de Miami.
Vínculos
Aguirre afirmou que o caráter de "falso democrata" de Lula não se limita a esse episódio. Essa condição, argumentou, tornou-se evidente com a estreita relação do presidente brasileiro com os irmãos Fidel e Raúl Castro, de Cuba. Também é justificada pelos vínculos de Lula com líderes eleitos democraticamente, mas que "estão se beneficiando da fé e do poder que o povo neles depositou para destruir as instituições democráticas".
"Esses governos não podem continuar a se chamar de democráticos. O voto é componente sumamente importante na democracia, assim como a atuação dos governantes", afirmou. "Eu vi governantes com uma grande delicadeza com o presidente Castro, o que representa um grande apoio moral a esse governo, que violou os direitos humanos por meio século", completou Aguirre, ao ser questionado especificamente sobre sua avaliação de Lula.
O presidente da SIP ainda incluiu o governo Lula na lista dos que "atacam" os meios de comunicação, composta originalmente pelas administrações de Hugo Chávez, da Venezuela; de Cristina Kirchner, da Argentina; de Rafael Correa, do Equador; de Evo Morales, da Bolívia; de Daniel Ortega, da Nicarágua, e de Porfírio Lobo, de Honduras. "Esses governos usaram leis no Congresso, ameaças, subornos, publicidade oficial, atos judiciais sumamente arbitrários. Esses fatos são públicos", declarou. Até às 20h33, o governo brasileiro não tinha se manifestado sobre as declarações de Aguirre.
Denise Chrispim Marin, correspondente / WASHINGTON
O presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Alejandro Aguirre, qualificou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos "falsos democratas" da região. Ao fim de uma reunião do comitê executivo da SIP, que agrega 1.300 meios de comunicação, ele argumentou que Lula se omitiu diante da censura ao Estado.
A censura foi imposta ao jornal pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) e está em vigor desde 31 de julho do ano passado. A proibição de veiculação de notícias sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, foi motivada por um pedido do empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PDMP-AP). "(A censura ao jornal) não foi denunciada pelo governante", acusou Aguirre, que também representa na SIP o Diário Las Américas, de Miami.
Vínculos
Aguirre afirmou que o caráter de "falso democrata" de Lula não se limita a esse episódio. Essa condição, argumentou, tornou-se evidente com a estreita relação do presidente brasileiro com os irmãos Fidel e Raúl Castro, de Cuba. Também é justificada pelos vínculos de Lula com líderes eleitos democraticamente, mas que "estão se beneficiando da fé e do poder que o povo neles depositou para destruir as instituições democráticas".
"Esses governos não podem continuar a se chamar de democráticos. O voto é componente sumamente importante na democracia, assim como a atuação dos governantes", afirmou. "Eu vi governantes com uma grande delicadeza com o presidente Castro, o que representa um grande apoio moral a esse governo, que violou os direitos humanos por meio século", completou Aguirre, ao ser questionado especificamente sobre sua avaliação de Lula.
O presidente da SIP ainda incluiu o governo Lula na lista dos que "atacam" os meios de comunicação, composta originalmente pelas administrações de Hugo Chávez, da Venezuela; de Cristina Kirchner, da Argentina; de Rafael Correa, do Equador; de Evo Morales, da Bolívia; de Daniel Ortega, da Nicarágua, e de Porfírio Lobo, de Honduras. "Esses governos usaram leis no Congresso, ameaças, subornos, publicidade oficial, atos judiciais sumamente arbitrários. Esses fatos são públicos", declarou. Até às 20h33, o governo brasileiro não tinha se manifestado sobre as declarações de Aguirre.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Onde tem Educação, não tem PT
Que belo exemplo para o país é Santa Catarina. Um Estado com elevados índices socioeconômicos, com políticas públicas eficientes para erradicação da miserabilidade, com mais de 300 títulos de jornais circulando regularmente, com bom desempenho nos parâmetros educacionais...
Neste Estado, o PT nunca botou a mão. E nem vai botar, como indicam as pesquisas eleitorais. Ideli Salvatti amarga míseros 13%.
Hoje, há um estreita ligação entre Educação, Informação, Discernimento e antipestismo.
Ao PT não interesse investir na Educação. Um educado a mais é um eleitor a menos.
Neste Estado, o PT nunca botou a mão. E nem vai botar, como indicam as pesquisas eleitorais. Ideli Salvatti amarga míseros 13%.
Hoje, há um estreita ligação entre Educação, Informação, Discernimento e antipestismo.
Ao PT não interesse investir na Educação. Um educado a mais é um eleitor a menos.
Petista mentiroso. É pleonasmo!
Sou do tempo em que os petistas, pretenciosos, arrogantes e sectários como sempre, diziam que intelectual de esquerda é pleonasmo.
Pois vejam onde eles conseguiram chegar. Hoje, petista mentiroso é que virou pleonasmo!
Eles merecem.
Pois vejam onde eles conseguiram chegar. Hoje, petista mentiroso é que virou pleonasmo!
Eles merecem.
Dilma, mesquinha desde criancinha
A mais recente descoberta da "meiguice" de Dilma é o parágrafo que consta da biografia da prórpia em seu site oficial.
"Certo dia, bateu à porta um menino tão magro e de olhos tão tristes que ela rasgou ao meio a única nota que tinha. Ficou com metade da cédula e deu a outra metade ao menino. Dilma não sabia que meio dinheiro não valia nada. Mas já sabia dividir".
A frase já suscitou comentários variados, nada elogiosos, claro. Não deve durar muito a aberração na biografia virtual. Mas já causou um belo estrago.
O céu nos protege. Serra 2010.
"Certo dia, bateu à porta um menino tão magro e de olhos tão tristes que ela rasgou ao meio a única nota que tinha. Ficou com metade da cédula e deu a outra metade ao menino. Dilma não sabia que meio dinheiro não valia nada. Mas já sabia dividir".
A frase já suscitou comentários variados, nada elogiosos, claro. Não deve durar muito a aberração na biografia virtual. Mas já causou um belo estrago.
O céu nos protege. Serra 2010.
terça-feira, 13 de julho de 2010
SERRA: “SE DILMA GANHASSE, O PT É QUE ESTARIA POR CIMA, MAS A OPÇÃO BRASILEIRA NÃO VAI SER ESSA"
Essa é declaração do tucano José Serra em entrevista a uma rádio de Minas.
Por Paulo Peixoto e Catia Seabra, na Folha:
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou ontem que sua adversária petista Dilma Rousseff é “mais fraca do que o PT” e que, numa eventual vitória dela, quem daria as cartas no governo federal seria “o PT com suas contradições”.
“Lula é mais forte do que o PT. Dilma é mais fraca do que o PT. Se ela ganhasse, quem iria estar por cima era o PT, com todas aquelas contradições, todas aquelas dificuldades que sempre enfraquecem um presidente”, disse.
“O Lula foi fundador [do PT], é um homem mais forte. No caso [da Dilma], ela é mais fraca”, afirmou. “Mas a opção brasileira não vai ser essa, com toda a franqueza e modéstia, se me permite.”
A declaração de Serra foi dada durante gravação, em Belo Horizonte, para a rádio Itatiaia. A entrevista deve ir ao ar na manhã de hoje. Segundo Serra, Lula não conseguiria influir num eventual governo de Dilma. “Ninguém consegue terceirizar mandato executivo.”
Serra foi a Belo Horizonte para caminhar no distrito de Venda Nova com o ex-governador Aécio Neves, que disputa o Senado, e o governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição.
Serra voltou a criticar Dilma por ela ter rubricado seu próprio programa de governo sem ler e alterado depois por conter pontos polêmicos. Pelo Twitter, escreveu: “Não há perigo de eu assinar sem ler. Sou cricri. Sempre escrevi meus textos. Viro madrugada escrevendo e lendo
Por Paulo Peixoto e Catia Seabra, na Folha:
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou ontem que sua adversária petista Dilma Rousseff é “mais fraca do que o PT” e que, numa eventual vitória dela, quem daria as cartas no governo federal seria “o PT com suas contradições”.
“Lula é mais forte do que o PT. Dilma é mais fraca do que o PT. Se ela ganhasse, quem iria estar por cima era o PT, com todas aquelas contradições, todas aquelas dificuldades que sempre enfraquecem um presidente”, disse.
“O Lula foi fundador [do PT], é um homem mais forte. No caso [da Dilma], ela é mais fraca”, afirmou. “Mas a opção brasileira não vai ser essa, com toda a franqueza e modéstia, se me permite.”
A declaração de Serra foi dada durante gravação, em Belo Horizonte, para a rádio Itatiaia. A entrevista deve ir ao ar na manhã de hoje. Segundo Serra, Lula não conseguiria influir num eventual governo de Dilma. “Ninguém consegue terceirizar mandato executivo.”
Serra foi a Belo Horizonte para caminhar no distrito de Venda Nova com o ex-governador Aécio Neves, que disputa o Senado, e o governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição.
Serra voltou a criticar Dilma por ela ter rubricado seu próprio programa de governo sem ler e alterado depois por conter pontos polêmicos. Pelo Twitter, escreveu: “Não há perigo de eu assinar sem ler. Sou cricri. Sempre escrevi meus textos. Viro madrugada escrevendo e lendo
A reforma agrária de FHC e a de Lula, por Raul Jugmann
A propósito de mais uma bobagem (para não dizer mentira deslavada) de Dilma assegurando que o Serra vai acabar com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Reinaldo Azevedo recuperou o artigo de Raul Jungmann (PPS-PE).Leia abaixo
FHC prometeu e assentou 600 mil famílias e distribuiu 22 milhões de hectares de terra; criou o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Banco da Terra e o Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (Pronaf), o maior programa de alívio da pobreza rural; realizou a mais extensa mudança na legislação fundiária desde o Estatuto da Terra, de 1964. Além disso, instituiu o rito sumário nas desapropriações, reformou o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e editou uma Lei de Terras, ferindo de morte o latifúndio, e cassou o registro administrativo de todos os grandes latifúndios do País (cerca de 93 milhões de hectares).
(…) os superintendentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos Estados eram nomeados apenas por mérito. E todos na estrutura tinham de abrir mão de seu sigilo fiscal e bancário ao assumirem cargos de chefia. Era proibida a nomeação de parentes.
Nenhum massacre de sem-terra tornou a ocorrer após Eldorado dos Carajás, de tristíssima memória. Nenhum escândalo de desapropriação fraudulenta de terras ou corrupção pipocou. As invasões de propriedades foram caindo até alcançarem o seu mais baixo nível em décadas — resultado, em parte, da edição da medida provisória (MP) das invasões de terra, que determinava a retirada do Programa de Reforma Agrária, por dois anos, de qualquer área invadida.
E o governo Lula, o que fez e faz?
Antes de Lula chegar ao poder, li uma entrevista em que ele garantia que, se eleito, “faria a reforma agrária de uma canetada só”. Sorri e tive raiva, ao mesmo tempo, por causa da evidente demagogia. Até hoje a reforma agrária do sr. Lula tem seguido, em linhas gerais, a do governo FHC — embora menor, menos criativa e menos republicana. Não se mudou uma vírgula na legislação agrária herdada, acidamente criticada pelo PT e por seu braço no Movimento dos Sem-Terra durante anos a fio. Tampouco houve alteração no MDA e no Incra. Onde se deu alguma mudança foi para pior. Todos os cargos comissionados do Ministério e do Incra, sem exceção, voltaram a ser preenchidos por indicação política dos movimentos sociais ou partidos da base do governo. Acabou a exigência de se abrir mão do sigilo bancário e fiscal para ocupar chefias.
Os números de assentamentos e de hectares de terra distribuídos são claramente inferiores, ainda que o volume permaneça razoável. Já os conflitos e assassinatos por causa da terra explodiram no início do atual governo, fruto da expectativa (frustrada) da reforma de uma canetada só. Em seguida, estabilizaram-se em patamares mais baixos, sem chegar, entretanto, ao nível dos anos finais do governo FHC. O Banco da Terra, que motivara uma enorme campanha de desqualificação por parte do MST, foi rebatizado de “Crédito Fundiário”. No Nordeste, berço das Ligas Camponesas e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), programa de assentamentos resultante da transposição do Rio São Francisco não será implantado — ao menos no atual governo.
A MP das invasões não foi revogada, mas também não é cumprida. Sempre haverá algum governista a bradar que os recursos destinados à reforma agrária são maiores no governo Lula. Claro. O País cresceu, a arrecadação de impostos e o orçamento global, idem. E há ainda a questão da produtividade da terra. O governo Lula assumiu compromisso com o MST de rever os índices que medem a produtividade agrária, de modo a ampliar o estoque de áreas improdutivas. É risível! Sabíamos, por experiência própria, que o empresariado rural vai à guerra antes de admitir tal mudança, a qual incendiaria, de verdade, o país. Resultado: mais uma promessa que não deu em nada.
E o que faz o MST diante desse quadro?
Perdeu o rumo, o prumo e a razão de ser: derrotar e, se possível, derrubar o governo Fernando Henrique. Isso é cristalino quando se comparam os dois governos e a atuação do movimento. Fosse a reforma agrária razão de ser real do MST, seu desempenho no governo Lula seria mais agressivo que no de FHC. Haveria mais pressões. Mas ocorre justamente o contrário. Por quê?
Este governo é do MST, que o ajudou a “chegar lá”. Ainda que verbalize, aqui e acolá, contrariedades e críticas periódicas ao Programa de Reforma Agrária, tudo é muito bem comportado e dentro de limites traçados no Planalto pelo ministro Luiz Dulci. Sabem os sem-terra que a alternativa real a Lula é o PSDB, pois eles não têm alternativa política ao que “está aí”.
Em segundo lugar, o governo fez do MST um movimento governista por meio de ampla cooptação, via aparelhamento do Incra e suas superintendências e do MDA. De quebra, abriu como nunca as burras do Tesouro ao movimento, por intermédio de praticamente todos os seus Ministérios, autarquias e estatais. Resultado: grande parte das lideranças intermediárias e superiores do MST foi cooptada. Tem cargo comissionado, virou chapa-branca, aburguesou-se…
Por fim, os programas sociais de transferência de renda, do tipo Bolsa-Família, criados no governo anterior e ampliados no atual, têm o condão de secar as fontes de recrutamento do MST. Moral da história e ironia do destino: o presidente que ia fazer a reforma agrária de uma canetada só não a fez, nem com todo o estoque de tinta do Palácio do Planalto. Tem tudo para passar à história como o verdugo, ainda que não intencional, do MST.
Já João Pedro Stédile, quem diria, de incendiário e revolucionário no governo FHC virou barnabé no governo do camarada Lula.
FHC prometeu e assentou 600 mil famílias e distribuiu 22 milhões de hectares de terra; criou o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o Banco da Terra e o Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (Pronaf), o maior programa de alívio da pobreza rural; realizou a mais extensa mudança na legislação fundiária desde o Estatuto da Terra, de 1964. Além disso, instituiu o rito sumário nas desapropriações, reformou o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e editou uma Lei de Terras, ferindo de morte o latifúndio, e cassou o registro administrativo de todos os grandes latifúndios do País (cerca de 93 milhões de hectares).
(…) os superintendentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) nos Estados eram nomeados apenas por mérito. E todos na estrutura tinham de abrir mão de seu sigilo fiscal e bancário ao assumirem cargos de chefia. Era proibida a nomeação de parentes.
Nenhum massacre de sem-terra tornou a ocorrer após Eldorado dos Carajás, de tristíssima memória. Nenhum escândalo de desapropriação fraudulenta de terras ou corrupção pipocou. As invasões de propriedades foram caindo até alcançarem o seu mais baixo nível em décadas — resultado, em parte, da edição da medida provisória (MP) das invasões de terra, que determinava a retirada do Programa de Reforma Agrária, por dois anos, de qualquer área invadida.
E o governo Lula, o que fez e faz?
Antes de Lula chegar ao poder, li uma entrevista em que ele garantia que, se eleito, “faria a reforma agrária de uma canetada só”. Sorri e tive raiva, ao mesmo tempo, por causa da evidente demagogia. Até hoje a reforma agrária do sr. Lula tem seguido, em linhas gerais, a do governo FHC — embora menor, menos criativa e menos republicana. Não se mudou uma vírgula na legislação agrária herdada, acidamente criticada pelo PT e por seu braço no Movimento dos Sem-Terra durante anos a fio. Tampouco houve alteração no MDA e no Incra. Onde se deu alguma mudança foi para pior. Todos os cargos comissionados do Ministério e do Incra, sem exceção, voltaram a ser preenchidos por indicação política dos movimentos sociais ou partidos da base do governo. Acabou a exigência de se abrir mão do sigilo bancário e fiscal para ocupar chefias.
Os números de assentamentos e de hectares de terra distribuídos são claramente inferiores, ainda que o volume permaneça razoável. Já os conflitos e assassinatos por causa da terra explodiram no início do atual governo, fruto da expectativa (frustrada) da reforma de uma canetada só. Em seguida, estabilizaram-se em patamares mais baixos, sem chegar, entretanto, ao nível dos anos finais do governo FHC. O Banco da Terra, que motivara uma enorme campanha de desqualificação por parte do MST, foi rebatizado de “Crédito Fundiário”. No Nordeste, berço das Ligas Camponesas e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), programa de assentamentos resultante da transposição do Rio São Francisco não será implantado — ao menos no atual governo.
A MP das invasões não foi revogada, mas também não é cumprida. Sempre haverá algum governista a bradar que os recursos destinados à reforma agrária são maiores no governo Lula. Claro. O País cresceu, a arrecadação de impostos e o orçamento global, idem. E há ainda a questão da produtividade da terra. O governo Lula assumiu compromisso com o MST de rever os índices que medem a produtividade agrária, de modo a ampliar o estoque de áreas improdutivas. É risível! Sabíamos, por experiência própria, que o empresariado rural vai à guerra antes de admitir tal mudança, a qual incendiaria, de verdade, o país. Resultado: mais uma promessa que não deu em nada.
E o que faz o MST diante desse quadro?
Perdeu o rumo, o prumo e a razão de ser: derrotar e, se possível, derrubar o governo Fernando Henrique. Isso é cristalino quando se comparam os dois governos e a atuação do movimento. Fosse a reforma agrária razão de ser real do MST, seu desempenho no governo Lula seria mais agressivo que no de FHC. Haveria mais pressões. Mas ocorre justamente o contrário. Por quê?
Este governo é do MST, que o ajudou a “chegar lá”. Ainda que verbalize, aqui e acolá, contrariedades e críticas periódicas ao Programa de Reforma Agrária, tudo é muito bem comportado e dentro de limites traçados no Planalto pelo ministro Luiz Dulci. Sabem os sem-terra que a alternativa real a Lula é o PSDB, pois eles não têm alternativa política ao que “está aí”.
Em segundo lugar, o governo fez do MST um movimento governista por meio de ampla cooptação, via aparelhamento do Incra e suas superintendências e do MDA. De quebra, abriu como nunca as burras do Tesouro ao movimento, por intermédio de praticamente todos os seus Ministérios, autarquias e estatais. Resultado: grande parte das lideranças intermediárias e superiores do MST foi cooptada. Tem cargo comissionado, virou chapa-branca, aburguesou-se…
Por fim, os programas sociais de transferência de renda, do tipo Bolsa-Família, criados no governo anterior e ampliados no atual, têm o condão de secar as fontes de recrutamento do MST. Moral da história e ironia do destino: o presidente que ia fazer a reforma agrária de uma canetada só não a fez, nem com todo o estoque de tinta do Palácio do Planalto. Tem tudo para passar à história como o verdugo, ainda que não intencional, do MST.
Já João Pedro Stédile, quem diria, de incendiário e revolucionário no governo FHC virou barnabé no governo do camarada Lula.
domingo, 11 de julho de 2010
Dá-lhe Indio. O vice de Serra já está incomodando os petralhas
''Tenho experiência maior que a da Dilma''
Christiane Samarco / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Escolhido para compor a chapa presidencial com o tucano José Serra, o deputado Antonio Pedro de Siqueira Índio da Costa (DEM-RJ), 39 anos, quer se apresentar ao eleitor do Rio como fiador de uma promessa do candidato: com Serra na Presidência, não haverá "nenhum tipo de risco de arrebentar as finanças" dos Estados e municípios que dependem dos royalties do petróleo.
"O Serra é a garantia de manutenção dos royalties do Rio de Janeiro", afirma em entrevista ao Estado. "A única, porque só ele pode derrotar a Dilma Rousseff", completa, para provocar em seguida: "Para ela tanto faz. A Dilma não tem muita ideia; é um boneco. Está lá só para referendar os interesses do PT e não tem coragem de debater com Serra porque não tem consistência." Apesar da pouca idade - apenas quatro anos mais do que o mínimo exigido por lei para ocupar a Vice-Presidência -, Índio afirma que está maduro para assumir o posto. "Envelheci uns 30 anos depois que passei 10 horas no centro cirúrgico operando um aneurisma cerebral, em 2003. Não perdi minha alegria, mas a sensibilidade aumenta muito e isso faz muita diferença, porque governar é cuidar das pessoas."
Diante das resistências à hegemonia de São Paulo, vai ser difícil pedir voto para um paulista no Rio de Janeiro?
O eleitor é racional. Teremos, pela primeira vez, um vice do Rio. Na hora em que o eleitor vir um vice que tem paixão pelo Rio na chapa, sem dúvida rompe isso. Quando fez o convite, o Serra me disse: "Índio, você na vice será a presença do Rio no meu governo o tempo todo. Terei propostas concretas para o Estado". E, não fossem todas as outras razões, a garantia de que, com Serra, o Rio não perde a receita dos royalties do petróleo já seria suficiente para votar nele.
Mas isto não pode gerar problema com outros Estados?
Não é impossível prestigiar o Brasil como um todo sem sacrificar os Estados produtores de petróleo. O Serra tem competência para encontrar essa fórmula. Os royalties existem para prevenir e compensar os impactos urbanos, sociais e ambientais que a exploração do petróleo acarreta.
O eventual governo Dilma representa risco para o Rio nessa questão?
Não tenha dúvida nenhuma. Basta ver que, quando eu sugeri ao governador Sérgio Cabral que pedisse ao presidente Lula para retirar o projeto de lei do pré-sal, ele discordou dizendo que não teria como fazer isso. Na verdade, era um compromisso do governador com o presidente, que acabou dando no que deu. Tiraram os royalties do Rio e distribuíram para o Brasil inteiro em um gesto demagógico.
O projeto da Lei da Ficha Limpa que o senhor relatou será bandeira de campanha?
É cartão de visitas. Ele diz mais ou menos assim: "Esse cara é sério e, como a gente, não aguenta mais tanta impunidade."
Sua experiência o credencia para ser vice de Serra?
Estou no meu quarto mandato parlamentar, fui secretário de Administração e presidente do Fórum Nacional dos secretários. Quando adotei os sistemas gerenciais na Prefeitura do Rio, as prefeituras do PT copiaram pelo Brasil. Tenho experiência administrativa, política e eleitoral muito maior que a da Dilma.
O sr. não está subestimando a experiência dela no ministério, à frente da Casa Civil?
Se é experiente, porque ela não abre a boca, então? Porque não debate, não participa? A Dilma é um boneco. É uma candidata que vai ficar calada até o final. Ela não está com coragem de participar de nenhum debate porque não tem consistência. Até hoje ela não apareceu em nenhum debate com Serra e, pelo que estão dizendo na campanha do PT, não aparecerá.
Mas o presidente Lula tem 80% de popularidade e diz que a preparou para lhe suceder.
O Lula não preparou a Dilma para nada. Ele está usando a Dilma para continuar no poder com o PT. O povo precisa saber que, nesse cenário, o Lula volta para casa e os mensaleiros do PT permanecem todos no governo, do lado da Dilma e mandando nela. Lula tem ascendência sobre o PT, mas é o PT que tem ascendência sobre ela. O Lula enfrentou quatro eleições até vencer e amadureceu muito. A Dilma, se é que foi síndica, nunca foi vereadora nem foi deputada. Quem não tem vivência política não tem experiência com o contraditório.
Mas ela é apresentada como a coordenadora de um governo aprovado pela opinião pública.
O Lula é muito preparado politicamente e o povo aprova o Lula, mas o governo coordenado pela Dilma é muito ruim. Basta ver a dificuldade que se tem para acessar os serviços públicos, as filas nos hospitais, a má qualidade da educação. Além disso, a máquina inchou e o custo dela é muito mais alto do que deveria ser.
Mas o povo gosta. Para mais de 70% o governo é bom e ótimo.
Na hora que você pergunta ao povo como funcionam a saúde, a educação, o resultado é diferente. E é aí que está a chave para a gente ganhar a eleição. Mostrar que o Lula está bem avaliado e o governo tem a força do nome dele, mas não oferece bons serviços quando se fala em hospital, nas escolas, no transporte. As bolsas são muito boas, mas é preciso oferecer oportunidade para que o beneficiário do Bolsa-Família possa se qualificar, ganhar dinheiro e sair para uma vida melhor, em vez de ficar dependendo do Estado. Isso é necessário até para que o Estado possa ajudar outras pessoas que também estão precisando.
O sr. se sente preparado para eventualmente substituir Serra, que a todo instante exalta seu perfil de administrador experiente?
Além de ser um excelente professor, o Serra tem uma tremenda estrutura. Há quase 50 anos ele monta equipes, e boas equipes. Se o Serra for ficar um mês na China, continuará como se estivesse sentado na cadeira de presidente, igualzinho. Vai despachar por telefone, por e-mail e não vai ter nem problema de fuso horário.
Quais são as semelhanças entre o sr. e Serra?
Em algumas coisas - como na disposição para o trabalho - eu sou muito parecido com o Serra. Só que ele é um intelectual genial, um estudioso, e eu adoro campanha de rua. Entrei em licença na Câmara para me dedicar 100% à campanha e será uma bela parceria. Vamos aliar a fome à vontade de comer.
Qual será o grande trunfo de Serra e do vice nesta campanha?
O grande trunfo do Serra - e modéstia à parte meu também - é saber lidar com a máquina pública para oferecer mais por menos. Em 2003 eu descobri que tinha um aneurisma e operei minha cabeça. Ainda no hospital, resolvi desenvolver um instituto que pudesse pensar maneiras novas de desenvolver políticas públicas. Eu geoprocessei a cidade do Rio inteira. Sei quantas matrículas foram realizadas por escola, qual foi a demanda não atendida, o porcentual de repetência. Ali, pude aproveitar a oportunidade de estar secretário de Administração e testar modelos gerenciais que, não tenho dúvida, ajudarão demais no governo federal.
Christiane Samarco / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Escolhido para compor a chapa presidencial com o tucano José Serra, o deputado Antonio Pedro de Siqueira Índio da Costa (DEM-RJ), 39 anos, quer se apresentar ao eleitor do Rio como fiador de uma promessa do candidato: com Serra na Presidência, não haverá "nenhum tipo de risco de arrebentar as finanças" dos Estados e municípios que dependem dos royalties do petróleo.
"O Serra é a garantia de manutenção dos royalties do Rio de Janeiro", afirma em entrevista ao Estado. "A única, porque só ele pode derrotar a Dilma Rousseff", completa, para provocar em seguida: "Para ela tanto faz. A Dilma não tem muita ideia; é um boneco. Está lá só para referendar os interesses do PT e não tem coragem de debater com Serra porque não tem consistência." Apesar da pouca idade - apenas quatro anos mais do que o mínimo exigido por lei para ocupar a Vice-Presidência -, Índio afirma que está maduro para assumir o posto. "Envelheci uns 30 anos depois que passei 10 horas no centro cirúrgico operando um aneurisma cerebral, em 2003. Não perdi minha alegria, mas a sensibilidade aumenta muito e isso faz muita diferença, porque governar é cuidar das pessoas."
Diante das resistências à hegemonia de São Paulo, vai ser difícil pedir voto para um paulista no Rio de Janeiro?
O eleitor é racional. Teremos, pela primeira vez, um vice do Rio. Na hora em que o eleitor vir um vice que tem paixão pelo Rio na chapa, sem dúvida rompe isso. Quando fez o convite, o Serra me disse: "Índio, você na vice será a presença do Rio no meu governo o tempo todo. Terei propostas concretas para o Estado". E, não fossem todas as outras razões, a garantia de que, com Serra, o Rio não perde a receita dos royalties do petróleo já seria suficiente para votar nele.
Mas isto não pode gerar problema com outros Estados?
Não é impossível prestigiar o Brasil como um todo sem sacrificar os Estados produtores de petróleo. O Serra tem competência para encontrar essa fórmula. Os royalties existem para prevenir e compensar os impactos urbanos, sociais e ambientais que a exploração do petróleo acarreta.
O eventual governo Dilma representa risco para o Rio nessa questão?
Não tenha dúvida nenhuma. Basta ver que, quando eu sugeri ao governador Sérgio Cabral que pedisse ao presidente Lula para retirar o projeto de lei do pré-sal, ele discordou dizendo que não teria como fazer isso. Na verdade, era um compromisso do governador com o presidente, que acabou dando no que deu. Tiraram os royalties do Rio e distribuíram para o Brasil inteiro em um gesto demagógico.
O projeto da Lei da Ficha Limpa que o senhor relatou será bandeira de campanha?
É cartão de visitas. Ele diz mais ou menos assim: "Esse cara é sério e, como a gente, não aguenta mais tanta impunidade."
Sua experiência o credencia para ser vice de Serra?
Estou no meu quarto mandato parlamentar, fui secretário de Administração e presidente do Fórum Nacional dos secretários. Quando adotei os sistemas gerenciais na Prefeitura do Rio, as prefeituras do PT copiaram pelo Brasil. Tenho experiência administrativa, política e eleitoral muito maior que a da Dilma.
O sr. não está subestimando a experiência dela no ministério, à frente da Casa Civil?
Se é experiente, porque ela não abre a boca, então? Porque não debate, não participa? A Dilma é um boneco. É uma candidata que vai ficar calada até o final. Ela não está com coragem de participar de nenhum debate porque não tem consistência. Até hoje ela não apareceu em nenhum debate com Serra e, pelo que estão dizendo na campanha do PT, não aparecerá.
Mas o presidente Lula tem 80% de popularidade e diz que a preparou para lhe suceder.
O Lula não preparou a Dilma para nada. Ele está usando a Dilma para continuar no poder com o PT. O povo precisa saber que, nesse cenário, o Lula volta para casa e os mensaleiros do PT permanecem todos no governo, do lado da Dilma e mandando nela. Lula tem ascendência sobre o PT, mas é o PT que tem ascendência sobre ela. O Lula enfrentou quatro eleições até vencer e amadureceu muito. A Dilma, se é que foi síndica, nunca foi vereadora nem foi deputada. Quem não tem vivência política não tem experiência com o contraditório.
Mas ela é apresentada como a coordenadora de um governo aprovado pela opinião pública.
O Lula é muito preparado politicamente e o povo aprova o Lula, mas o governo coordenado pela Dilma é muito ruim. Basta ver a dificuldade que se tem para acessar os serviços públicos, as filas nos hospitais, a má qualidade da educação. Além disso, a máquina inchou e o custo dela é muito mais alto do que deveria ser.
Mas o povo gosta. Para mais de 70% o governo é bom e ótimo.
Na hora que você pergunta ao povo como funcionam a saúde, a educação, o resultado é diferente. E é aí que está a chave para a gente ganhar a eleição. Mostrar que o Lula está bem avaliado e o governo tem a força do nome dele, mas não oferece bons serviços quando se fala em hospital, nas escolas, no transporte. As bolsas são muito boas, mas é preciso oferecer oportunidade para que o beneficiário do Bolsa-Família possa se qualificar, ganhar dinheiro e sair para uma vida melhor, em vez de ficar dependendo do Estado. Isso é necessário até para que o Estado possa ajudar outras pessoas que também estão precisando.
O sr. se sente preparado para eventualmente substituir Serra, que a todo instante exalta seu perfil de administrador experiente?
Além de ser um excelente professor, o Serra tem uma tremenda estrutura. Há quase 50 anos ele monta equipes, e boas equipes. Se o Serra for ficar um mês na China, continuará como se estivesse sentado na cadeira de presidente, igualzinho. Vai despachar por telefone, por e-mail e não vai ter nem problema de fuso horário.
Quais são as semelhanças entre o sr. e Serra?
Em algumas coisas - como na disposição para o trabalho - eu sou muito parecido com o Serra. Só que ele é um intelectual genial, um estudioso, e eu adoro campanha de rua. Entrei em licença na Câmara para me dedicar 100% à campanha e será uma bela parceria. Vamos aliar a fome à vontade de comer.
Qual será o grande trunfo de Serra e do vice nesta campanha?
O grande trunfo do Serra - e modéstia à parte meu também - é saber lidar com a máquina pública para oferecer mais por menos. Em 2003 eu descobri que tinha um aneurisma e operei minha cabeça. Ainda no hospital, resolvi desenvolver um instituto que pudesse pensar maneiras novas de desenvolver políticas públicas. Eu geoprocessei a cidade do Rio inteira. Sei quantas matrículas foram realizadas por escola, qual foi a demanda não atendida, o porcentual de repetência. Ali, pude aproveitar a oportunidade de estar secretário de Administração e testar modelos gerenciais que, não tenho dúvida, ajudarão demais no governo federal.
sábado, 10 de julho de 2010
O Estado lulista é um conglomerado de interesses privados. Nele se acomodam a elite patrimonialista tradicional, a nova elite política petista...
Trechos do artigo de Demétrio Magnoli - O Estado de S. Paulo / Globo (08).
1. A estratégia de campanha do PSDB reflete a sagacidade convencional dos marqueteiros, não o compromisso ousado de um estadista que rema contra a maré em circunstâncias excepcionais. Do alto de seu literalismo fetichista, disseram a Serra que confrontar Lula equivale a derrota certa. Então, o governador resolveu comparar sua biografia à da candidata palaciana. Mas Dilma não existe, exceto como metáfora, o que anula a estratégia serrista. A candidatura da oposição só tem sentido se ele diverge dessa política.
2. O Brasil é "um país de todos" ? Eis a mentira a ser exposta. O Estado lulista é um conglomerado de interesses privados. Nele se acomodam a elite patrimonialista tradicional, a nova elite política petista, grandes empresas associadas aos fundos de pensão, centrais sindicais chapa-branca e movimentos sociais financiados pelo governo. O Brasil não é "de todos", mas de alguns: as máfias que colonizam o aparelho de Estado por meio de indicações políticas para mais de 600 mil cargos de confiança em todos os níveis de governo.
3. Num "país de todos", o sigilo bancário e o fiscal só podem ser quebrados por decisão judicial. No Brasil do lulismo, como atestam os casos de Francenildo Costa e Eduardo Jorge Caldas, eles valem menos que as conveniências de um poder inclinado a operar pela chantagem. Num "país de todos", a cidadania é um contrato apoiado no princípio da igualdade perante a lei. No Brasil do lulismo, os indivíduos ganham rótulos raciais oficiais, que regulam o exercício de direitos e traçam fronteiras sociais intransponíveis. Num "país de todos", a política externa subordina-se a valores consagrados na Constituição, como a promoção dos direitos humanos.
4. No Brasil do lulismo, a palavra constitucional verga-se diante de ideologias propensas à celebração de ditaduras enroladas nos trapos de um visceral antiamericanismo. Estaria a candidatura da oposição disposta a falar de democracia, liberdade e igualdade, distinguindo-se do lulismo no campo estratégico dos valores fundamentais? O lulismo é uma doutrina conservadora que veste uma fantasia de esquerda. Sob Lula, expandiram-se como nunca os programas de transferência direta de renda, que produzem evidentes dividendos eleitorais, mas pouco se fez nas esferas da educação, da saúde e da segurança pública.
5. Há um subtexto na decisão de Serra de comparar biografias. Ele está dizendo que existe um consenso político básico, cabendo aos eleitores a tarefa de definir o nome do gerente desse consenso nacional. É uma falsa mensagem, que Lula se encarrega de desmascarar todos os dias. Os brasileiros votarão num plebiscito sobre o lulismo. Se não entender isso, perderá as eleições e deixará a cena como um político comum, impróprio para circunstâncias excepcionais. Mas ele ainda tem a oportunidade de escolher o caminho do estadista e perder\ganhar as eleições falando de política. Nesse caso e só nesse!, pode triunfar nas urnas.
1. A estratégia de campanha do PSDB reflete a sagacidade convencional dos marqueteiros, não o compromisso ousado de um estadista que rema contra a maré em circunstâncias excepcionais. Do alto de seu literalismo fetichista, disseram a Serra que confrontar Lula equivale a derrota certa. Então, o governador resolveu comparar sua biografia à da candidata palaciana. Mas Dilma não existe, exceto como metáfora, o que anula a estratégia serrista. A candidatura da oposição só tem sentido se ele diverge dessa política.
2. O Brasil é "um país de todos" ? Eis a mentira a ser exposta. O Estado lulista é um conglomerado de interesses privados. Nele se acomodam a elite patrimonialista tradicional, a nova elite política petista, grandes empresas associadas aos fundos de pensão, centrais sindicais chapa-branca e movimentos sociais financiados pelo governo. O Brasil não é "de todos", mas de alguns: as máfias que colonizam o aparelho de Estado por meio de indicações políticas para mais de 600 mil cargos de confiança em todos os níveis de governo.
3. Num "país de todos", o sigilo bancário e o fiscal só podem ser quebrados por decisão judicial. No Brasil do lulismo, como atestam os casos de Francenildo Costa e Eduardo Jorge Caldas, eles valem menos que as conveniências de um poder inclinado a operar pela chantagem. Num "país de todos", a cidadania é um contrato apoiado no princípio da igualdade perante a lei. No Brasil do lulismo, os indivíduos ganham rótulos raciais oficiais, que regulam o exercício de direitos e traçam fronteiras sociais intransponíveis. Num "país de todos", a política externa subordina-se a valores consagrados na Constituição, como a promoção dos direitos humanos.
4. No Brasil do lulismo, a palavra constitucional verga-se diante de ideologias propensas à celebração de ditaduras enroladas nos trapos de um visceral antiamericanismo. Estaria a candidatura da oposição disposta a falar de democracia, liberdade e igualdade, distinguindo-se do lulismo no campo estratégico dos valores fundamentais? O lulismo é uma doutrina conservadora que veste uma fantasia de esquerda. Sob Lula, expandiram-se como nunca os programas de transferência direta de renda, que produzem evidentes dividendos eleitorais, mas pouco se fez nas esferas da educação, da saúde e da segurança pública.
5. Há um subtexto na decisão de Serra de comparar biografias. Ele está dizendo que existe um consenso político básico, cabendo aos eleitores a tarefa de definir o nome do gerente desse consenso nacional. É uma falsa mensagem, que Lula se encarrega de desmascarar todos os dias. Os brasileiros votarão num plebiscito sobre o lulismo. Se não entender isso, perderá as eleições e deixará a cena como um político comum, impróprio para circunstâncias excepcionais. Mas ele ainda tem a oportunidade de escolher o caminho do estadista e perder\ganhar as eleições falando de política. Nesse caso e só nesse!, pode triunfar nas urnas.
Quem é incapaz de dizer o que pensa não sabe pensar. E quem não tem a cabeça em ordem não pode governar um país
Da coluna de Augusto Nunes
E não podia estarmos no melhor lugar”, diz Dilma Rousseff nos primeiros segundos do discurso que abriu oficialmente a campanha em São Paulo. “A poucos metros daqui São Paulo cumeçô. E num cumeçô em torno de um lugar qualquer, cumeçô em torno de um colégio”. Na continuação do falatório, a oradora aprendiz vai criticar o governo José Serra “porque trata mal os professores”. Pela expressão longinqua, nem notou que acabou de assassinar o sistema de ensino.
“Podia estarmos”, disse Dilma. Parece mentira, mas é isso mesmo. Ao internar no Sanatório Geral a fala da sucessora que Lula inventou, o jornalista Celso Arnaldo foi direto ao ponto: “É construção para ser embargada até por um fiscal analfabeto e entra, imediatamente, para a galeria dos piores momentos da pior candidata da história da República”. É coisa suficientemente desastrosa para que Dilma seja interditada por todos os eleitores que não perderam de vez o juízo, acrescento.
O cérebro não é dividido em compartimentos estanques. Quem é incapaz de dizer o que pensa não sabe pensar. E quem não tem a cabeça em ordem não pode governar um país. O doutorado que não houve, hoje, é uma questão irrelevante. Para quem não é idiota por destino ou opção, está claro que Dilma Rousseff, se o sistema educacional funcionasse, não teria completado o curso secundário. Não teria diplomas a pendurar na parede. Mas se apresenta como economista formada em faculdade. De que forma se operou tal milagre?
Os diretores das escolas em que Dilma estudou se recusam a exibir à imprensa os boletins da aluna, as notas que a contemplaram, a demonstração de um teorema, mesmo uma composição à vista de uma gravura. Tal comportamento não depõe a favor da aluna. Por que alguém ocultaria a prova de que participou da formação escolar da superxecutiva nascida para aperfeiçoar o Brasil reconstruído por Lula? Pois tratemos de obter por conta própria o que os cúmplices escondem.
Os leitores e comentaristas da coluna, sobretudo os integrantes do poderoso batalhão acantonado em Minas Gerais, devem transformar-se imediatamente em repórteres incumbidos da reconstituição da misteriosa trajetória da estudante. Fontes é que não faltam. Não são poucos os ex-professores, ex-colegas de turma ou companheiros de festa de formatura dispostos a contar a verdade. Que sejam todos confrontados, por exemplo, com dois atentados recentes promovidos pela mulher que ameaça virar presidente do Brasil.
Primeiro: “Os meus adversários, principalmente o adversário, eles sistematicamente erram. Fizeram coisas assim que… Por exemplo… Eu não vou dar exemplo porque não é da minha responsabilidade falar sobre ele”. O que quis dizer a declarante? Segunda: “Eu não olhei porque achei que era aquele programa não achei que iam colocar outro programa”. De novo: o que quis dizer a declarante?
Os que fazem cara de paisagem quando ouvem coisas assim, diria a própria Dilma, “não podia serem” mais idiotas. Ou mais espertamente míopes. Ou mais criminosamente cínicos.
E não podia estarmos no melhor lugar”, diz Dilma Rousseff nos primeiros segundos do discurso que abriu oficialmente a campanha em São Paulo. “A poucos metros daqui São Paulo cumeçô. E num cumeçô em torno de um lugar qualquer, cumeçô em torno de um colégio”. Na continuação do falatório, a oradora aprendiz vai criticar o governo José Serra “porque trata mal os professores”. Pela expressão longinqua, nem notou que acabou de assassinar o sistema de ensino.
“Podia estarmos”, disse Dilma. Parece mentira, mas é isso mesmo. Ao internar no Sanatório Geral a fala da sucessora que Lula inventou, o jornalista Celso Arnaldo foi direto ao ponto: “É construção para ser embargada até por um fiscal analfabeto e entra, imediatamente, para a galeria dos piores momentos da pior candidata da história da República”. É coisa suficientemente desastrosa para que Dilma seja interditada por todos os eleitores que não perderam de vez o juízo, acrescento.
O cérebro não é dividido em compartimentos estanques. Quem é incapaz de dizer o que pensa não sabe pensar. E quem não tem a cabeça em ordem não pode governar um país. O doutorado que não houve, hoje, é uma questão irrelevante. Para quem não é idiota por destino ou opção, está claro que Dilma Rousseff, se o sistema educacional funcionasse, não teria completado o curso secundário. Não teria diplomas a pendurar na parede. Mas se apresenta como economista formada em faculdade. De que forma se operou tal milagre?
Os diretores das escolas em que Dilma estudou se recusam a exibir à imprensa os boletins da aluna, as notas que a contemplaram, a demonstração de um teorema, mesmo uma composição à vista de uma gravura. Tal comportamento não depõe a favor da aluna. Por que alguém ocultaria a prova de que participou da formação escolar da superxecutiva nascida para aperfeiçoar o Brasil reconstruído por Lula? Pois tratemos de obter por conta própria o que os cúmplices escondem.
Os leitores e comentaristas da coluna, sobretudo os integrantes do poderoso batalhão acantonado em Minas Gerais, devem transformar-se imediatamente em repórteres incumbidos da reconstituição da misteriosa trajetória da estudante. Fontes é que não faltam. Não são poucos os ex-professores, ex-colegas de turma ou companheiros de festa de formatura dispostos a contar a verdade. Que sejam todos confrontados, por exemplo, com dois atentados recentes promovidos pela mulher que ameaça virar presidente do Brasil.
Primeiro: “Os meus adversários, principalmente o adversário, eles sistematicamente erram. Fizeram coisas assim que… Por exemplo… Eu não vou dar exemplo porque não é da minha responsabilidade falar sobre ele”. O que quis dizer a declarante? Segunda: “Eu não olhei porque achei que era aquele programa não achei que iam colocar outro programa”. De novo: o que quis dizer a declarante?
Os que fazem cara de paisagem quando ouvem coisas assim, diria a própria Dilma, “não podia serem” mais idiotas. Ou mais espertamente míopes. Ou mais criminosamente cínicos.
Lula. "É autoritário. Mira mais o poder pessoal do que os objetivos do PT
Entrevista de Hélio Bicudo ao Estadão
Fundador do PT, deputado federal pelo partido, vice-prefeito de São Paulo na gestão Marta Suplicy, candidato ao Senado e a vice de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa ao governo paulista, o advogado Helio Bicudo apoia publicamente a candidata do PV à Presidência, Marina da Silva, nas eleições desse ano. "Lula quer Dilma Rousseff no poder para continuar mandando no País", dispara, sobre a candidata petista.
Afastado do PT desde o escândalo do mensalão, em 2005, o jurista classifica o governo de "autoritário", acusa o presidente Lula de "mirar mais no poder pessoal do que nos objetivos do partido", diz que o Congresso e o Judiciário estão desmoralizados e defende a alternância de poder como indispensável ao estado democrático. "José Serra (PSDB) é um homem competente, mas Marina Silva expressa de forma melhor o ideário de um Brasil igual para todos."
Aos 88 anos, à frente da Fundação Interamericana de Direitos Humanos, Bicudo tem página no Facebook e escreve de próprio punho as notas que publica no Twitter, onde tem 618 seguidores. Nesta entrevista, o jurista fala da mágoa com o partido que ajudou a criar e onde militou por 25 anos. E diz por que, embora ligado aos movimentos sociais da Igreja Católica, seu voto irá para a candidata evangélica.
Marina Silva. "Conheci a Marina como senadora, quando nós organizamos um tribunal para julgar o massacre em Eldorado dos Carajás, no Pará. Ela deu um voto que realmente me emocionou. Mais tarde, num segundo tribunal da terra, em Curitiba, mais uma vez mostrou seu compromisso com os mais pobres. O fato de ser evangélica não muda em nada o meu apoio. Ter uma religião é um caminho importante no traçado da nossa vida. Sou católico praticante e tenho colhido bons frutos dessa fé. Mas, cada um deve encontrar seu credo.
Acho José Serra um homem competente. Plínio (Arruda Sampaio, candidato pelo Psol) é meu amigo e um homem de grande valor, que deixa tudo de lado para atender ao interesse público. Mas, Marina Silva expressa o ideário de um país onde todos são iguais, comprometido com os direitos humanos, não só relacionados à pessoa, mas ao meio ambiente."
Reforma Agrária. "Sou contra a criminalização dos movimentos sociais. Posso estar enganado, mas para mim o MST é o único movimento de massas ainda válido. A gente não sabe até que ponto eles estão envolvidos com o governo federal, mas criminalizar um movimento popular é ir na contramão dos direitos humanos. E acho que Marina não faria isso. Hoje, o MST sabe que não é com a invasão de terras que vão conseguir a reforma agrária, mas com a industrialização do que eles produzem nos assentamentos. E Marina é a pessoa certa para uma política agrária eficiente."
Partido dos Trabalhadores. "Não estou no PT desde 2005. Retirei a filiação porque entendi que o PT não cumpria mais o seu ideário. O que primeiro me advertiu sobre a mudança do partido foi a carta aos brasileiros (documento assinado durante a campanha presidencial de 2002) em que o Lula entregava-se ao neoliberalismo. Veio o mensalão, amoral e antiético. É um equívoco achar que não se pode governar com a minoria, porque Lula podia pressionar o Congresso com o povo. Como diz que não sabia? Lula manda no PT. Esse é um problema. Numa democracia, ninguém pode mandar num partido, se não a sua base. Mas, no Brasil, os partidos têm direção e não base. Ao pedir desligamento do PT, sequer recebi resposta. Ajudei o partido até o fim! Não conta?"
Lula. "É autoritário. Mira mais o poder pessoal do que os objetivos do PT. Me afastei dele. O eixo desse afastamento foi a sindicância interna feita por mim no PT, que enquadrava Roberto Teixeira, compadre de Lula e ele não perdoa ninguém."
Ficha Limpa. "É uma vergonha. A Constituição diz que se deve olhar a vida pregressa do candidato. Mas, a lei resumiu isso a um processo criminal. Vamos continuar tendo bandidos na política. Veja os envolvidos no mensalão. Foram denunciados pelo Procurador-Geral da República. Mas, pela lei, poderiam candidatar-se. E duas decisões dos Ministros do Supremo Tribunal Eleitoral já como a lei será interpretada. Ou seja, não será aplicada. Quando um Presidente da República nomeia 9 Ministros do STF, não há como garantir independência. Nenhum dos planos de governo, aliás, contempla o acesso à Justiça."
Fundador do PT, deputado federal pelo partido, vice-prefeito de São Paulo na gestão Marta Suplicy, candidato ao Senado e a vice de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa ao governo paulista, o advogado Helio Bicudo apoia publicamente a candidata do PV à Presidência, Marina da Silva, nas eleições desse ano. "Lula quer Dilma Rousseff no poder para continuar mandando no País", dispara, sobre a candidata petista.
Afastado do PT desde o escândalo do mensalão, em 2005, o jurista classifica o governo de "autoritário", acusa o presidente Lula de "mirar mais no poder pessoal do que nos objetivos do partido", diz que o Congresso e o Judiciário estão desmoralizados e defende a alternância de poder como indispensável ao estado democrático. "José Serra (PSDB) é um homem competente, mas Marina Silva expressa de forma melhor o ideário de um Brasil igual para todos."
Aos 88 anos, à frente da Fundação Interamericana de Direitos Humanos, Bicudo tem página no Facebook e escreve de próprio punho as notas que publica no Twitter, onde tem 618 seguidores. Nesta entrevista, o jurista fala da mágoa com o partido que ajudou a criar e onde militou por 25 anos. E diz por que, embora ligado aos movimentos sociais da Igreja Católica, seu voto irá para a candidata evangélica.
Marina Silva. "Conheci a Marina como senadora, quando nós organizamos um tribunal para julgar o massacre em Eldorado dos Carajás, no Pará. Ela deu um voto que realmente me emocionou. Mais tarde, num segundo tribunal da terra, em Curitiba, mais uma vez mostrou seu compromisso com os mais pobres. O fato de ser evangélica não muda em nada o meu apoio. Ter uma religião é um caminho importante no traçado da nossa vida. Sou católico praticante e tenho colhido bons frutos dessa fé. Mas, cada um deve encontrar seu credo.
Acho José Serra um homem competente. Plínio (Arruda Sampaio, candidato pelo Psol) é meu amigo e um homem de grande valor, que deixa tudo de lado para atender ao interesse público. Mas, Marina Silva expressa o ideário de um país onde todos são iguais, comprometido com os direitos humanos, não só relacionados à pessoa, mas ao meio ambiente."
Reforma Agrária. "Sou contra a criminalização dos movimentos sociais. Posso estar enganado, mas para mim o MST é o único movimento de massas ainda válido. A gente não sabe até que ponto eles estão envolvidos com o governo federal, mas criminalizar um movimento popular é ir na contramão dos direitos humanos. E acho que Marina não faria isso. Hoje, o MST sabe que não é com a invasão de terras que vão conseguir a reforma agrária, mas com a industrialização do que eles produzem nos assentamentos. E Marina é a pessoa certa para uma política agrária eficiente."
Partido dos Trabalhadores. "Não estou no PT desde 2005. Retirei a filiação porque entendi que o PT não cumpria mais o seu ideário. O que primeiro me advertiu sobre a mudança do partido foi a carta aos brasileiros (documento assinado durante a campanha presidencial de 2002) em que o Lula entregava-se ao neoliberalismo. Veio o mensalão, amoral e antiético. É um equívoco achar que não se pode governar com a minoria, porque Lula podia pressionar o Congresso com o povo. Como diz que não sabia? Lula manda no PT. Esse é um problema. Numa democracia, ninguém pode mandar num partido, se não a sua base. Mas, no Brasil, os partidos têm direção e não base. Ao pedir desligamento do PT, sequer recebi resposta. Ajudei o partido até o fim! Não conta?"
Lula. "É autoritário. Mira mais o poder pessoal do que os objetivos do PT. Me afastei dele. O eixo desse afastamento foi a sindicância interna feita por mim no PT, que enquadrava Roberto Teixeira, compadre de Lula e ele não perdoa ninguém."
Ficha Limpa. "É uma vergonha. A Constituição diz que se deve olhar a vida pregressa do candidato. Mas, a lei resumiu isso a um processo criminal. Vamos continuar tendo bandidos na política. Veja os envolvidos no mensalão. Foram denunciados pelo Procurador-Geral da República. Mas, pela lei, poderiam candidatar-se. E duas decisões dos Ministros do Supremo Tribunal Eleitoral já como a lei será interpretada. Ou seja, não será aplicada. Quando um Presidente da República nomeia 9 Ministros do STF, não há como garantir independência. Nenhum dos planos de governo, aliás, contempla o acesso à Justiça."
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