segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Apareceu mais um baba-ovo, elogiando o programa da Dilma, com cenas da insandecida no debate.

Chama-se Luiz Cláudio Cunha, e tem um currículo respeitável (ver abaixo) mas deve ser mais um torcedor fanático dos petralhas. Leiam

Guerra dos marqueteiros:

O país ainda discute quem ganhou mais ou perdeu menos com o franco e agressivo debate de ontem, na Band, entre Dilma Rousseff e José Serra.

Mas ninguém duvida quem ganhou a edição do debate no primeiro programa do horário eleitoral na TV, a partir das 13h desta segunda-feira.

Dilma ganhou de goleada de Serra, que nem tocou no entrevero da noite anterior.

Dilma se esbaldou, repetiu seus melhores momentos, mostrou uma serenidade que não teve no debate, atacou Serra e ecoou de novo todas as denúncias que fez - inclusive contra a mulher do adversário, Mônica Serra, e a suposta privatização do Pré-Sal.

Os tucanos esqueceram que, mais importante do que o debate é a edição do debate.

Foi assim que Collor venceu Lula em 1989.

Agora, neste quesito, João Santana, o marqueteiro de Dilma, foi nota 10.

O de Serra, Luiz Gonzalez, foi nota 0, pela preguiça e pela total omissão de cenas do confronto.

Nem todo mundo viu o debate integral e exclusivo da Band, que terminou à meia noite.

Todo mundo viu o debate editado por Dilma e transmitido em todas as emissoras de TV do país, no horário eleitoral (13h) em que todo mundo está acordado.

O programa eleitoral que foi ao ar agora há pouco mostra que a turma da Dilma está acordada, muito acordada.

A turma do Serra, pelo jeito, está dormindo e sonhando.

Quando despertarem, pode ser muito tarde.

Luiz Cláudio Cunha é gaúcho de Caxias do Sul, onde nasceu em 1951. Jornalista, começou sua carreira em 1969 na Folha de Londrina, no Paraná. Em Porto Alegre, foi repórter especial de Zero Hora e dirigiu a sucursal da revista Veja entre 1972 e 1980, até se transferir para Brasília, onde chefiou as sucursais das revistas Veja, Isto É e Afinal, e dos jornais O Estado de S.Paulo, Jornal do Brasil, Diário do Comércio e Indústria e Zero Hora.
No Rio de Janeiro, foi editor do Informe JB no Jornal do Brasil. De volta a Brasília, foi repórter especial da Rede Globo, correspondente da coluna de Ricardo Boechat em O Globo, editor-contribuinte da revista Playboy e colunista político do Correio Braziliense.

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