segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Qunto mais o PT quer censurar a Igreja, mais a Igreja se manifesta contra a votação na abortista

Do Estadão:

No mesmo dia em que a candidata Dilma Rousseff receberia um manifesto de apoio com mais de 600 assinaturas de religiosos de diferentes igrejas, a Regional Leste 1 da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - que engloba os 21 bispos do Estado do Rio de Janeiro - divulgou nova nota oficial recomendando o voto em quem "defendeu e defende o valor da vida desde a sua concepção até o seu término natural com a morte".

Na nota os bispos renovam "a nossa crítica ao PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), mesmo depois de ter sido retirada a proposta da legalização do aborto". A assessoria da Arquidiocese do Rio garante que não tem ligação a divulgação da nota com o evento marcado para a noite, quando também intelectuais e juristas dariam apoio à candidata do PT.

Segundo assessores da arquidiocese, a divulgação da nota assinada pelos bispos Dom Rafael Llano Cifuentes (Nova Friburgo), Dom José Ubiratan Lopes (Itaguaí) e Dom Filippo Santoro (Petrópolis) já estava prevista há tempos para ocorrer hoje. A nota insiste que a "Igreja católica não tem partido ou candidato próprios" mas, "incentiva, agora mais do que nunca, a dar o voto a quem respeita os princípios éticos e os critérios da Moral Católica, indicados na Doutrina Social da Igreja".

Apesar de os bispos dizerem que a Igreja é apartidária, a nota volta a criticar a 3ª versão do Plano Nacional de Direitos Humanos, ou seja, a apresentada pelo governo Lula. Para os bispos, de nada adiantou o governo modificar o plano retirando a proposta da legalização do aborto porque, segundo eles, "foi falaciosamente indicada como questão de saúde pública".

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