quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dilma pega na mentira em discurso em Brasília

Enviado por Erich Decat e postado pelo Noblat

Manifestantes interrompem discurso 'verde' de Dilma


Em evento que contou com apoio informal de integrantes do PV, a candidata à sucessão de Lula, Dilma (PT), foi surpreendida por manifestantes com faixas do Greenpeace favoráveis à criação de uma lei específica para energia renovável.

O evento promovido pela campanha da Dilma - chamado de “Ato em Defesa do Meio Ambiente” - ocorreu há pouco em um hotel Brasília.

A intervenção de dois supostos integrantes do Greenpeace ocorreu quando Dilma fala sobre as propostas ambientais.

A manifestação foi feita em faixas abertas em frente da mesa da candidata com os dizeres: “Desmatamento zero. Lei de renováveis, você assina embaixo?”.

A pergunta se refere ao projeto de lei para energias renováveis, apoiado pela entidade, que tramita no Congresso Nacional.

Em meio à reação dos militantes mais indignados do PT que gritavam: Fora tucanos! Fora tucanos!, Dilma tentou acalmar os ânimos: “Deixem a moça apresentar as propostas”.

Em seguida, subindo o tom, Dilma ressaltou: “Não faço leilão para ganhar apoio. Eu afirmo o compromisso de redução do desmatamento de 80% da Amazônia”.

Durante o discurso, a candidata também disse que não “assina” nada que não possa cumprir.

Não faço promessa fácil e nem quero ganhar nada que eu não posso olhar para vocês nos olhos e dizer: eu prometi, eu cumpri. A minha assinatura não vai em qualquer documento que alguém põe na minha frente e fala: assina! Porque isso é desrespeitoso”.

A afirmação de Dilma ocorre pouco mais de dois meses da polêmica em torno da rubrica que ela fez no programa de governo registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na ocasião, ela disse que apenas rubricou o documento que continha pontos polêmicos como a taxação de grandes fortunas e o combate ao monopólio da comunicação.

“Não olhei porque achei que era aquele programa (feito em junho). Não achei que era o programa de fevereiro. Achei que iam botar o que nós tínhamos acertado em junho. Foi um erro", disse na ocasião em entrevista à Rádio Tupi.

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