Tarso Genro defende tese golpista ao se apavorar com mau desempenho de Dilma Roussef

Como o Coronel, do Coturno Noturno, sinto grande decepção com os gaúchos que elegeram essa figura nefasta, dissimulada e truculenta que é Tarso Genro. Golpista por natureza, já quer ver ilegitimidade numa eventual vitória de José Serra. Abaixo, texto do Polibio Braga


Mau humor de sábadoO governador eleito do RS, Tarso Genro, expurgou os símbolos e as consignas do PT do seu horário de TV, justamente porque quis esconder o Partido que patrocinou o Mensalão e que defende causas como o aborto, o casamento gay, a adoção por parte de casais homossexuais, a invasão e posse de propriedades privadas, o controle da imprensa e as melhores relações com ditaduras cruéis como as do Irã e Cuba - tudo que está registrado na proposta inicialo do PNDH3patrocinado por Tarso e Dilma.

Duran te a campanha, Tarso nem em um só momento referiu-se ao seu livro "Lênin, Corações e Mentes", uma elegia desbragada ao comunismo, portanto ao materialismo histórico e dialético, que aplicado em Países como Cuba e na União Soviética, resultou na perseguição de religiosos, fechamento de igrejas e eliminação de símbolos e consignas cristãs. Como também não foi desafiado pelos adversários a dizer verdadeiramente o que pensa, seus marqueteiros Alfredo Fedrizzi, Ricardo Selvestrin e João Satt, embalaram o sabonete como bem quiseram, escondendo o que tinha dentro da caixa.

O eleitorado foi enganado. O que diz Tarso Genro sobre este momento das eleições nacionais, quando é confrontado por um debate claro, justamente o que não enfrentou no RS, sequer por parte dos adversários e aliados golpeados implacavalmente durante sua administração no Ministério da Justiças ? Apavorado com a inversão do humor dos eleitores, quinta-feira voltou ao seu velho discurso golpista-udenista, agora pela esquerda, para vibrar suspeitas sobre a legitimidade do pleito do dia 31, justamente as eleições que se colocam sob a garantia do governo do seu próprio Partido, o PT.

Quem não se lembra do velho Tarso Genro dos tempos de FHC, quando brandiu uma carta repulsiva, na qual pregou o golpe contra o governo legítimo, ao propor o "Fora FHC" ? Este, de antes e de agora, é o velho Tarso Genro de guerra, herdeiro dos piores momentos olivistas no Piratini, recheado de ódio e de rancor contra os adversários que julga inimigos de classe e não apenas adversários políticos.