sábado, 9 de outubro de 2010

Ofensiva tucana em SP foca 100 maiores cidades

Mais uma boa nova, no Estadão, postado pelo RA

O comando da campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, resolveu adotar medidas preventivas contra o crescimento da candidata adversária Dilma Rousseff (PT) entre o eleitorado de Marina Silva (PV) em São Paulo e passará a focar a campanha tucana nas 100 maiores cidades paulistas.

O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), entrou na articulação. Na noite de quinta-feira, encontrou-se com prefeitos de Sorocaba, Piracicaba, São José dos Campos, Americana e Santos. Pediu a todos empenho na ofensiva pró-Serra.

Além de Goldman, os dois novos integrantes do conselho político da campanha tucana - o governador eleito Geraldo Alckmin e o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira -, participarão do “mutirão paulista”. Também compõem o grupo o prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM), o secretário de Educação, Paulo Renato, e o vice-governador eleito, Afif Domingos (DEM).

Kassab visita hoje Caieiras e Paulínia para entregar aos prefeitos a carta assinada por Alckmin e Aloysio, na qual pedem apoio a Serra. Nos últimos dois dias, Alckmin foi a Santos, Mogi das Cruzes e São José do Rio Preto.

A disputa no maior colégio eleitoral do País será acirrada. Serra venceu no Estado por uma diferença de pouco mais de 780 mil votos. Teve 40,66% dos votos, contra 37,31% de Dilma. Marina conseguiu obter 4,8 milhões de votos no Estado. Os tucanos querem focar em cidades estratégicas, onde o candidato perdeu para Dilma, como Campinas, Guarulhos e a região do ABC.

Alckmin disse ontem, em São José do Rio Preto, que as viagens têm finalidade de conquistar o eleitor de Marina. “O tempo de TV será igual, e Marina teve 20% dos votos. Em quem vai votar esse eleitor no segundo turno? Acho que ele tem uma afinidade maior conosco”, disse Alckmin.

O comando da campanha tucana também decidiu agora que vai tentar tirar do papel o “conselho político”, criado durante o primeiro turno e formado por lideranças dos partidos aliados.

O grupo foi feito para atender à demanda dos partidos aliados de terem maior participação nas principais decisões da campanha. Mas o “conselho de notáveis” nunca se reuniu. A ausência dos encontros foi vista internamente como exemplo de que o presidenciável tucano não estava aberto para ouvir os aliados.

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