Estamos indo para o fundo do poço, meus caros. È a Polícia Federal, a Receita Federal, as Universidades Federais, as estatais, os 36 ministérios, o presidente sem ética e sem escrúpulos, todos a serviço da manutenção dos petistas no poder.
Quebra de sigilo - Jornalista não estava a serviço do jornal
Leonardo Souza e Fernando Rodrigues, UOL
O jornalista Amaury Ribeiro Jr. não estava a serviço do diário "Estado de Minas" quando encomendou e, segundo a Polícia Federal, pagou pela violação dos dados fiscais de parentes e pessoas próximas ao candidato José Serra (PSDB), segundo cruzamento de informações obtidas pela Folha com a investigação.
Amaury fez parte do "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT). Conforme a Folha revelou em junho, os dados fiscais sigilosos dos tucanos foram parar num dossiê que circulou entre pessoas do comitê dilmista.
Em depoimento à PF, o despachante paulista Dirceu Garcia admitiu que recebeu R$ 12 mil em dinheiro vivo das mãos de Amaury para comprar as declarações de renda das pessoas próximas a Serra.
De acordo com registros trabalhistas, Amaury foi contratado pelo "Estado de Minas" em setembro de 2006. No dia 25 de setembro de 2009 saiu em férias por um período que iria até 14 de outubro. No dia 15 do mesmo mês, quando teria de voltar ao trabalho, pediu demissão e deixou o jornal, sem aviso prévio.
De acordo com o depoimento do despachante Garcia, Amaury lhe encomendou os documentos fiscais dos tucanos no final de setembro. No dia 8 de outubro, Amaury saiu de Brasília e foi a São Paulo buscar a papelada. O pagamento foi feito em dinheiro vivo no banheiro do bar Dona Onça, na avenida Ipiranga.
Ou seja, quando encomendou e desembolsou o dinheiro pelo serviço, Amaury não estava a serviço de "Estado de Minas", apesar de no papel manter vínculo com a empresa.
Segundo a Folha apurou com pessoas envolvidas na investigação, o jornal bancou formalmente as viagens de Amaury até agosto de 2009. Em outubro, suas passagens de avião foram pagas em dinheiro vivo.
Em entrevista coletiva ontem, a PF havia divulgado apenas que Amaury mantinha vínculo empregatício com "Estado de Minas", sem informar que estava em férias quando houve o pagamento pela compra dos documentos. A PF também havia informado que os deslocamentos do jornalista tinham sido pagos pelo diário mineiro, mas sem mencionar datas.
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Putz, você deve estar se sentindo péssimo, já que a Dilma vai ganhar e o tucaninho vai perder.
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