A foto que estampa mil entre mil cartazetes de campanha de Dilma - e de seus milhares de comparsas da coligação pelo Brasil todo - é linda. Ela parece jovial, suave, doce, terna, e todas as qualidades maravilhosas que Lula diz que ela tem e que grudaram no imaginário popular.
Aos poucos, porém, as aparições da candidata vão revelando que o "reality show" não é bem assim.
Gorda (ou inchada), mancando, ofegando, demorando a concluir raciocínios, não falando coisa com coisa, essa Dilma de verdade começa a aparecer e a desconstruir, per si só, sua imagem.
Além disso, essa coisa de dar entrevistas coletivas em palanques (com a imprensa em cercadinhos) e evitar andar no meio do povão, também está causando estranheza.
Veja essa, agora, de andar protegida por grades:
Dilma faz campanha na rodoviária de Brasília protegida por grades
Campanha montou um forte esquema de segurança para a candidata do PT
Carol Pires, do estadão.com.br
BRASÍLIA - A típica cena de campanha em rodoviária, em que o candidato faz corpo a corpo com o eleitor, come pastel e toma café pingado passa ao largo da estratégia eleitoral da presidenciável petista Dilma Rousseff. Em visita a principal rodoviária de Brasília, no Plano Piloto, Dilma foi recebida com estrutura presidencial. Grades de ferro a separaram do povo e dos cerca de 500 manifestantes reunidos. Só conseguiu se aproximar dela quem ficou espremido na linha de frente.
O esquema de segurança montado pela campanha formou um corredor de grades para fazer acesso da calçada onde o carro de Dilma estacionou até o balcão da lanchonete Tupã, onde ela fez um rápido lanche, de forma com que nem público nem imprensa pudessem se aproximar. Em cerca de 20 minutos que ficou no local, a petista passou metade do tempo falando com a imprensa, e no restante tomou café e comeu dois pães de queijo pequenos.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
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