quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O PT quer encerrar a questão do aborto mas não tem jeito. Agora é o cardeal de S. Paulo que cobra posição dos candidatos

A matéria é de André Mascarenhas, O Estado de S. Paulo

Cardeal de S. Paulo cobra posição sobre aborto

Sem manifestar preferência partidária, o cardeal arcebispo de São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer, defendeu hoje que os candidatos à Presidência da República tenham um “posicionamento claro” sobre a questão do aborto e avaliou como parte “do jogo democrático” a presença do tema na campanha eleitoral.

Na opinião do religioso, é importante que o assunto seja debatido pelos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), posto que é “uma das questões que os eleitores querem saber”.

“Eu acredito que é bom que a questão do aborto seja também levada em consideração dentro dos debates políticos. É uma questão que merece consideração política. Ou a vida humana seria tão desprezível que não merece consideração política?”, afirmou o cardeal em coletiva sobre a “Semana Nacional da Vida”, no Amparo Maternal, em São Paulo. “Acho que é desejo dos eleitores que os candidatos tenham posições claras e coerentes com aquilo que de fato pretendem levar adiante”, acrescentou.

Um comentário:

  1. O presidente do pt finge não saber que os posicionamentos morais e filosóficos são primordiais para os seres humanos. O pt quer transformar todos nós em animais preocupados apenas com os aspectos materiais. Pena de morte, legalização do aborto e muitos outros pontos estão acima da política partidária e das questões do executivo. Transcende o embate eleitoral, portanto discutir isto é obrigação dos candidatos que se opõe ao assassinato de inocentes.
    Eu não sou um religioso praticante. Mesmo sendo um católico bissexto sou contrário a legalização do aborto, não porque um padre, um bispo ou mesmo o Papa, seja contra, mas por saber que o embrião ou o feto, seja qual o termo que os abortistas utilizam para desumanizar aquela criança, já é único. O pequeno ser humano em gestação não e um mero apêndice do corpo materno. Já possui uma identidade genética própria. Não é uma mera expectativa de vida, é uma existência humana ainda incipiente, porém subsiste em toda a sua plenitude.

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